Adeus Mário Soares

24-06-2020
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Faz hoje precisamente três meses que Mario Soares faleceu. O fundador do PS tinha 92 anos de idade. O antigo presidente da República deixou um dos maiores legados históricos do país. Maria da Luz Rosinha escreveu na gira sobre o assunto.

Por Maria da Luz Rosinha*

Mário Soares partiu, mas só fisicamente, o seu nome e o seu percurso, cruzam-se com a história de Portugal, dos últimos cinquenta anos e nela ficará gravado o seu nome, de forma que não será apagado. Figura nem sempre unânime é certo, mas quem sendo interventivo, como Soares o foi, conseguirá algum dia o acordo total das pessoas?
A verdade é que o seu legado de liberdade e Democracia a todos os Portugueses toca no momento da despedida. A ele se devem momentos marcantes da vida dos portugueses pós vinte cinco de abril, a ele se devem as bases das políticas sociais, as primeiras reformas, a adesão de Portugal à comunidade económica europeia e a coragem de sempre, sempre fazer ouvir a sua voz em defesa de causas que pelo facto de tomar posição por antecipação, quase o deixavam só.
Mário Soares partiu, mas só fisicamente, porque o que conquistou para nós em todos os passos da sua vida politica fica para a nossa história que as gerações mais jovens, terão a oportunidade de aprender a conhecer. Foi muito visível a relação que estabeleceu com as gerações que viveram o vinte cinco de abril, mas foi surpreendente a presença em todos os momentos de muitos e muitos jovens, individualmente ou em família, com bebés ao colo. Fizeram questão de estar presentes. Emocionou-me um jovem com 12 anos, que sozinho, escreveu… Obrigada Mário Soares por tudo o que nos conseguiste até agora...
A primeira vez que nos encontrámos com Mário Soares, foi em Alhandra, pós 25 de Abril, na Sociedade Euterpe Alhandrense, que se revelou pequena para acolher tanta e tanta gente que queria ouvir e ser arrastada pelo entusiasmo, daquele a quem chamamos hoje Pai da Liberdade!
Voltou muitas vezes e sempre com a mesma convicção e determinação de encantar e convencer, sempre defendendo os direitos, desde logo dos mais necessitados.
Esta é a sua história de vida e o garante de que os princípios não se perderão, porque a LIBERDADE e a DEMOCRACIA estão gravados no sangue dos Portugueses.

Vila Franca de Xira, 11 de janeiro de 2017

*deputado do PS e cronista na gira

Faz hoje precisamente três meses que Mario Soares faleceu. O fundador do PS tinha 92 anos de idade. O antigo presidente da República deixou um dos maiores legados históricos do país. Maria da Luz Rosinha escreveu na gira sobre o assunto.

Por Maria da Luz Rosinha*

Mário Soares partiu, mas só fisicamente, o seu nome e o seu percurso, cruzam-se com a história de Portugal, dos últimos cinquenta anos e nela ficará gravado o seu nome, de forma que não será apagado. Figura nem sempre unânime é certo, mas quem sendo interventivo, como Soares o foi, conseguirá algum dia o acordo total das pessoas?
A verdade é que o seu legado de liberdade e Democracia a todos os Portugueses toca no momento da despedida. A ele se devem momentos marcantes da vida dos portugueses pós vinte cinco de abril, a ele se devem as bases das políticas sociais, as primeiras reformas, a adesão de Portugal à comunidade económica europeia e a coragem de sempre, sempre fazer ouvir a sua voz em defesa de causas que pelo facto de tomar posição por antecipação, quase o deixavam só.
Mário Soares partiu, mas só fisicamente, porque o que conquistou para nós em todos os passos da sua vida politica fica para a nossa história que as gerações mais jovens, terão a oportunidade de aprender a conhecer. Foi muito visível a relação que estabeleceu com as gerações que viveram o vinte cinco de abril, mas foi surpreendente a presença em todos os momentos de muitos e muitos jovens, individualmente ou em família, com bebés ao colo. Fizeram questão de estar presentes. Emocionou-me um jovem com 12 anos, que sozinho, escreveu… Obrigada Mário Soares por tudo o que nos conseguiste até agora...
A primeira vez que nos encontrámos com Mário Soares, foi em Alhandra, pós 25 de Abril, na Sociedade Euterpe Alhandrense, que se revelou pequena para acolher tanta e tanta gente que queria ouvir e ser arrastada pelo entusiasmo, daquele a quem chamamos hoje Pai da Liberdade!
Voltou muitas vezes e sempre com a mesma convicção e determinação de encantar e convencer, sempre defendendo os direitos, desde logo dos mais necessitados.
Esta é a sua história de vida e o garante de que os princípios não se perderão, porque a LIBERDADE e a DEMOCRACIA estão gravados no sangue dos Portugueses.

Vila Franca de Xira, 11 de janeiro de 2017

*deputado do PS e cronista na gira

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