revista gira

16-12-2019
marcar artigo

maria da luz rosinha

Orgulho nacional

revista gira

18:04:00

Por Maria da Luz Rosinha*

Chegou ao fim 2016 e começou 2017. Vão-se fazer muitos balanços dos acontecimentos positivos e dos menos bons do ano que terminou. Mas eu escolhi para vos escrever a figura de António Guterres, português que, estou certa, nos encheu a todos de orgulho, pela sua escolha para secretário-geral da ONU. Portugal fechou assim o ano de 2016 com chave de ouro, depois de um conjunto de acontecimentos, aos mais diversos níveis, de grande importância e que fizeram levantar bem alto a nossa bandeira. Na quinta-feira, 23 de dezembro, António Guterres recebeu, na Assembleia da República, o prémio dos Direitos Humanos 2016, na cerimónia comemorativa do dia nacional dos direitos humanos que, no seu artigo número um atesta que todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espirito de fraternidade. António Guterres tem-se orientado por estas normas. Mostrou na sua vida que não tinha qualquer apego pelo poder, mesmo que essa decisão o tenha levado a ser alvo da incompreensão de muitos. Tempos passados assumiu e cumpriu o seu mandato de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, com elevação, espírito de sacrifício e humildade . Uma tarefa que os tempos de hoje demonstram claramente ser arriscada e difícil de obter resultados. E agora chega a um lugar em que o mundo lhe pede quase o impossível: que faça a paz entre os povos.  Povos que diariamente se combatem e se matam, sem qualquer respeito pelos direitos humanos. Que a nossa mensagem para 2017 seja de esperança no cumprimento e observância do número um desses mesmos direitos. Desejo-vos a todas e a todos um bom ano novo.

*deputado do PS na Assembleia da República

Continue Reading

0

Share

maria da luz rosinha

Orgulho nacional

revista gira

18:04:00

Por Maria da Luz Rosinha*

Chegou ao fim 2016 e começou 2017. Vão-se fazer muitos balanços dos acontecimentos positivos e dos menos bons do ano que terminou. Mas eu escolhi para vos escrever a figura de António Guterres, português que, estou certa, nos encheu a todos de orgulho, pela sua escolha para secretário-geral da ONU. Portugal fechou assim o ano de 2016 com chave de ouro, depois de um conjunto de acontecimentos, aos mais diversos níveis, de grande importância e que fizeram levantar bem alto a nossa bandeira. Na quinta-feira, 23 de dezembro, António Guterres recebeu, na Assembleia da República, o prémio dos Direitos Humanos 2016, na cerimónia comemorativa do dia nacional dos direitos humanos que, no seu artigo número um atesta que todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espirito de fraternidade. António Guterres tem-se orientado por estas normas. Mostrou na sua vida que não tinha qualquer apego pelo poder, mesmo que essa decisão o tenha levado a ser alvo da incompreensão de muitos. Tempos passados assumiu e cumpriu o seu mandato de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, com elevação, espírito de sacrifício e humildade . Uma tarefa que os tempos de hoje demonstram claramente ser arriscada e difícil de obter resultados. E agora chega a um lugar em que o mundo lhe pede quase o impossível: que faça a paz entre os povos.  Povos que diariamente se combatem e se matam, sem qualquer respeito pelos direitos humanos. Que a nossa mensagem para 2017 seja de esperança no cumprimento e observância do número um desses mesmos direitos. Desejo-vos a todas e a todos um bom ano novo.

*deputado do PS na Assembleia da República

Continue Reading

0

Share

marcar artigo