Partidos a favor da sesta no pré-escolar, mas com soluções diferentes

18-11-2019
marcar artigo

De um lado, estão PSD, PCP, BE, PEV e PAN, abertamente a favor da ideia dos peticionários, pedindo que o Governo dê condições às escolas para que as crianças, entre os três e os cinco anos, possam fazer a sesta.

Do outro lado, PS e CDS são, como os restantes, a favor da necessidade do cumprimento das recomendações, por exemplo, da sociedade de pediatria, para que sejam dadas condições às escolas para as crianças poderem dormir, mas têm reservas a uma obrigatoriedade.

E foi isso que disseram, no debate da petição, esta quinta-feira à tarde no Parlamento, Maria da Graça Reis, do PS, e Ana Rita Bessa, do CDS.

O PS, afirmou Maria da Graça Reis, "é sensível a esta e outras questões relacionadas com o desenvolvimento das crianças", mas considerou que "a sesta não deverá ter um caráter obrigatório", mas sim ser avaliada pelas escolas à luz da sua autonomia.

E, independentemente da importância do sono das crianças, a este argumento Ana Rita Bessa juntou mais um, o de que a necessidade de sono de cada criança é variável.

Além do mais, "não faz sentido que decisões" deste tipo se "tomem de forma centralizada", declarou, afirmando ser favorável a que se estude e avalie o tema.

Pelo Bloco de Esquerda, a deputada Alexandra Vieira criticou a "imposição, aos mais novos, dos ritmos mais acelerados dos adultos", nos estabelecimentos pré-escolares, e defendeu ser importante que a sesta se "aplique transversalmente" na rede pública.

Ana Mesquita, do PCP, lembrou que seu partido já apresentou um projeto de resolução para que se estudasse a introdução da sesta no pré-escolar do ensino público, pelo que é agora necessário dar os passos seguintes, incluindo a contratação de pessoal, para que este objetivo seja conseguido.

Cláudia André, do PSD, criticou declarações do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, quanto a esta matéria, que invocou falta de condições de recursos e salas, apelando ao "sentido prático" na adoção de medidas para que as crianças que necessitem de sesta possam fazê-la.

Cristina Rodrigues, do PAN, justificou o seu projeto de resolução com as "recomendações da Sociedade Portuguesa de Pediatria", para criar condições para a prática da sesta no ensino pré-escolar, e insistiu que o Governo deve proporcionar "as condições adequadas a todas as crianças".

Pelo PEV, Mariana Silva defendeu que devem ser dadas condições, materiais e de recursos, para que a sesta seja adotada na rede pública, e advertiu que "os recursos públicos" na educação "não devem ser vistos como uma despesa, mas sim como um investimento".

Na sexta-feira, vão a votos, na generalidade, três projetos de resolução, do BE, PAN e PCP, que, se forem aprovados, vão, depois, ser discutidos em comissão parlamentar em que um dos objetivos pode ser conseguir um texto de consenso.

Leia Também: Salário(s), chumbos no 9.º ano e SNS 'aqueceram' 1.º debate quinzenal

Notícias ao Minuto nomeado para os Prémios Marketeer

O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio.

Para nos ajudar a vencer, basta aceder ao site da iniciativa organizada pela revista Marketeer, clicando aqui, e proceder ao preenchimento do formulário, selecionando Notícias ao Minuto na categoria de Digital Media e formalizando depois a votação. Obrigada pela sua preferência!

Recomendados para si

De um lado, estão PSD, PCP, BE, PEV e PAN, abertamente a favor da ideia dos peticionários, pedindo que o Governo dê condições às escolas para que as crianças, entre os três e os cinco anos, possam fazer a sesta.

Do outro lado, PS e CDS são, como os restantes, a favor da necessidade do cumprimento das recomendações, por exemplo, da sociedade de pediatria, para que sejam dadas condições às escolas para as crianças poderem dormir, mas têm reservas a uma obrigatoriedade.

E foi isso que disseram, no debate da petição, esta quinta-feira à tarde no Parlamento, Maria da Graça Reis, do PS, e Ana Rita Bessa, do CDS.

O PS, afirmou Maria da Graça Reis, "é sensível a esta e outras questões relacionadas com o desenvolvimento das crianças", mas considerou que "a sesta não deverá ter um caráter obrigatório", mas sim ser avaliada pelas escolas à luz da sua autonomia.

E, independentemente da importância do sono das crianças, a este argumento Ana Rita Bessa juntou mais um, o de que a necessidade de sono de cada criança é variável.

Além do mais, "não faz sentido que decisões" deste tipo se "tomem de forma centralizada", declarou, afirmando ser favorável a que se estude e avalie o tema.

Pelo Bloco de Esquerda, a deputada Alexandra Vieira criticou a "imposição, aos mais novos, dos ritmos mais acelerados dos adultos", nos estabelecimentos pré-escolares, e defendeu ser importante que a sesta se "aplique transversalmente" na rede pública.

Ana Mesquita, do PCP, lembrou que seu partido já apresentou um projeto de resolução para que se estudasse a introdução da sesta no pré-escolar do ensino público, pelo que é agora necessário dar os passos seguintes, incluindo a contratação de pessoal, para que este objetivo seja conseguido.

Cláudia André, do PSD, criticou declarações do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, quanto a esta matéria, que invocou falta de condições de recursos e salas, apelando ao "sentido prático" na adoção de medidas para que as crianças que necessitem de sesta possam fazê-la.

Cristina Rodrigues, do PAN, justificou o seu projeto de resolução com as "recomendações da Sociedade Portuguesa de Pediatria", para criar condições para a prática da sesta no ensino pré-escolar, e insistiu que o Governo deve proporcionar "as condições adequadas a todas as crianças".

Pelo PEV, Mariana Silva defendeu que devem ser dadas condições, materiais e de recursos, para que a sesta seja adotada na rede pública, e advertiu que "os recursos públicos" na educação "não devem ser vistos como uma despesa, mas sim como um investimento".

Na sexta-feira, vão a votos, na generalidade, três projetos de resolução, do BE, PAN e PCP, que, se forem aprovados, vão, depois, ser discutidos em comissão parlamentar em que um dos objetivos pode ser conseguir um texto de consenso.

Leia Também: Salário(s), chumbos no 9.º ano e SNS 'aqueceram' 1.º debate quinzenal

Notícias ao Minuto nomeado para os Prémios Marketeer

O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio.

Para nos ajudar a vencer, basta aceder ao site da iniciativa organizada pela revista Marketeer, clicando aqui, e proceder ao preenchimento do formulário, selecionando Notícias ao Minuto na categoria de Digital Media e formalizando depois a votação. Obrigada pela sua preferência!

Recomendados para si

marcar artigo