Carlos César desafia jovens da JS a pedir ao Governo para “agir a tempo e bem”

19-12-2020
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O presidente do PS, Carlos César, desafiou hoje os jovens da JS a pedir ao Governo a “agir a tempo e bem” para resolver “os desafios” e problemas do país, a começar pela resposta à crise pandémica.

MÁRIO CRUZ/LUSA

“É tempo de agir para termos um bom futuro. Agir é mesmo o desígnio, agir a tempo e agir bem. É isso mesmo que devemos dizer ao nosso governo: agir a tempo e agir bem. Para já, para construirmos o tempo novo que a saída da crise nos proporciona”, afirmou Carlos César, numa intervenção por videoconferência no 22.º congresso nacional da JS, a decorrer em formato digital, devido à epidemia de covid-19.

Durante 12 minutos, o ex-líder parlamentar socialista (2015-2019) falou dos problemas que se colocam ao país, a par da crise pandémica, a começar pelas causas externas, como os “efeitos mais perversos da globalização, com ascensão dos poderes dos mercados e setores financeiros que corroem e anulam as capacidades dos Estados e dos reguladores públicos”.

E “pediu respostas realizadoras e alternativas”, sob o risco de as forças democráticas poderem vir a ser ultrapassadas por movimentos populistas, o que serviu para criticar o PSD, de Rui Rio.

Essas respostas “realizadores e alternativas não podem esperar, sob pena de serem entregues à intrusão dos declamadores do populismo e do radicalismo, que vendem a complexidade dos desafios à facilidade e demagogia das palavras” e são uma “séria ameaça aos direitos e fundamentos democráticos nas sociedades atuais”, disse.

Sem nunca se referir ao acordo à direita, que permitiu aos sociais-democratas e ao CDS formar o Governo Regional nos Açores, com o apoio parlamentar do Chega, Carlos César afirmou que essa é uma “ameaça que, pelos vistos, o PSD não compreendeu quando acolhe e valoriza a extrema-direita portuguesa”.

E é nessa parte da intervenção que o antigo presidente do Governo Regional açoriano usou o título da moção de estratégia global do único candidato à liderança da JS, Miguel Costa Matos, 26 anos, “Tempo de agir”, para dizer que “agir é mesmo o desígnio, agir a tempo e agir bem”.

“Precisamos, no PS e no Governo, da contribuição de todos, muito particularmente das organizações de juventude, e em especial da JS”, afirmou ainda.

Carlos César, que lembrou ter participado no 1.º congresso da JS, após o 25 de Abril de 1974, tendo pertencido à organização, recordou o que dizia nessa altura, “há muitos anos”, e que repetiu hoje: “Quanto mais JS tiver o PS, melhor será o PS.”

Miguel Costa Matos, o mais jovem deputado, com 26 anos, é o candidato único a secretário-geral da JS, até 2022, e sucede a Maria Begonha.

Inicialmente previsto para o distrito de Leiria, o congresso da JS passou ao formato digital devido à crise epidémica de covid-19.

O congresso termina no domingo com a intervenção do secretário-geral do PS, António Costa.

O presidente do PS, Carlos César, desafiou hoje os jovens da JS a pedir ao Governo a “agir a tempo e bem” para resolver “os desafios” e problemas do país, a começar pela resposta à crise pandémica.

MÁRIO CRUZ/LUSA

“É tempo de agir para termos um bom futuro. Agir é mesmo o desígnio, agir a tempo e agir bem. É isso mesmo que devemos dizer ao nosso governo: agir a tempo e agir bem. Para já, para construirmos o tempo novo que a saída da crise nos proporciona”, afirmou Carlos César, numa intervenção por videoconferência no 22.º congresso nacional da JS, a decorrer em formato digital, devido à epidemia de covid-19.

Durante 12 minutos, o ex-líder parlamentar socialista (2015-2019) falou dos problemas que se colocam ao país, a par da crise pandémica, a começar pelas causas externas, como os “efeitos mais perversos da globalização, com ascensão dos poderes dos mercados e setores financeiros que corroem e anulam as capacidades dos Estados e dos reguladores públicos”.

E “pediu respostas realizadoras e alternativas”, sob o risco de as forças democráticas poderem vir a ser ultrapassadas por movimentos populistas, o que serviu para criticar o PSD, de Rui Rio.

Essas respostas “realizadores e alternativas não podem esperar, sob pena de serem entregues à intrusão dos declamadores do populismo e do radicalismo, que vendem a complexidade dos desafios à facilidade e demagogia das palavras” e são uma “séria ameaça aos direitos e fundamentos democráticos nas sociedades atuais”, disse.

Sem nunca se referir ao acordo à direita, que permitiu aos sociais-democratas e ao CDS formar o Governo Regional nos Açores, com o apoio parlamentar do Chega, Carlos César afirmou que essa é uma “ameaça que, pelos vistos, o PSD não compreendeu quando acolhe e valoriza a extrema-direita portuguesa”.

E é nessa parte da intervenção que o antigo presidente do Governo Regional açoriano usou o título da moção de estratégia global do único candidato à liderança da JS, Miguel Costa Matos, 26 anos, “Tempo de agir”, para dizer que “agir é mesmo o desígnio, agir a tempo e agir bem”.

“Precisamos, no PS e no Governo, da contribuição de todos, muito particularmente das organizações de juventude, e em especial da JS”, afirmou ainda.

Carlos César, que lembrou ter participado no 1.º congresso da JS, após o 25 de Abril de 1974, tendo pertencido à organização, recordou o que dizia nessa altura, “há muitos anos”, e que repetiu hoje: “Quanto mais JS tiver o PS, melhor será o PS.”

Miguel Costa Matos, o mais jovem deputado, com 26 anos, é o candidato único a secretário-geral da JS, até 2022, e sucede a Maria Begonha.

Inicialmente previsto para o distrito de Leiria, o congresso da JS passou ao formato digital devido à crise epidémica de covid-19.

O congresso termina no domingo com a intervenção do secretário-geral do PS, António Costa.

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