Deputados da JS questionam MAI sobre caso da PSP na Amadora

14-02-2020
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Os deputados da Juventude Socialista questionaram nesta quarta-feira o ministro da Administração Interna sobre a intervenção policial que levou à detenção, na terça-feira, da cidadã angolana Cláudia Simões por não pagamento de um bilhete de autocarro para a sua filha.

Os deputados Eduardo Barroco de Melo, Maria Begonha, Joana Sá Pereira, Filipe Pacheco, Miguel Matos, Olavo Câmara e Tiago Estevão Martins consideram que “sobre a informação que se tornou do conhecimento público, suscitam-se várias interrogações”.

“Em primeiro lugar, gostar-se-ia de compreender se existiu de facto a intervenção policial sobre cidadã ou cidadãos que, erradamente, viajavam em transportes coletivos públicos ou privados sem título de transporte. A indagação decorre do facto de inexistir conhecimento da prática regular de detenção de cidadãos nessas circunstâncias”, referem os deputados.

“Por outro lado, mesmo que se admita que tal intervenção possa ocorrer, solicita-se esclarecimento sobre a existência, neste caso, de um recurso desproporcionado à força”, refere a missiva, onde também se sublinha que “o Partido Socialista respeitou, respeita e respeitará sempre as forças policiais, o seu papel fundamental na manutenção da ordem e da segurança e o seu papel estruturante na sociedade portuguesa”.

Na opinião dos deputados do PS, se Cláudia Simões foi realmente agredida após ter sido algemada e imobilizada, é uma conduta “merecedora da mais profunda reprovação, com relevância criminal e impróprias de agentes imbuídos de particulares deveres de respeito pela lei”.

“Eventuais condutas censuráveis de Cláudia Simões, em momento anterior ou contemporâneo da sua detenção, poderiam merecer a censura dos tribunais, mas jamais a ação direta que é apanágio de outros contextos civilizacionais onde a vingança é tolerada e os direitos humanos são desrespeitados”, consideram os parlamentares.

Os deputados da Juventude Socialista questionaram nesta quarta-feira o ministro da Administração Interna sobre a intervenção policial que levou à detenção, na terça-feira, da cidadã angolana Cláudia Simões por não pagamento de um bilhete de autocarro para a sua filha.

Os deputados Eduardo Barroco de Melo, Maria Begonha, Joana Sá Pereira, Filipe Pacheco, Miguel Matos, Olavo Câmara e Tiago Estevão Martins consideram que “sobre a informação que se tornou do conhecimento público, suscitam-se várias interrogações”.

“Em primeiro lugar, gostar-se-ia de compreender se existiu de facto a intervenção policial sobre cidadã ou cidadãos que, erradamente, viajavam em transportes coletivos públicos ou privados sem título de transporte. A indagação decorre do facto de inexistir conhecimento da prática regular de detenção de cidadãos nessas circunstâncias”, referem os deputados.

“Por outro lado, mesmo que se admita que tal intervenção possa ocorrer, solicita-se esclarecimento sobre a existência, neste caso, de um recurso desproporcionado à força”, refere a missiva, onde também se sublinha que “o Partido Socialista respeitou, respeita e respeitará sempre as forças policiais, o seu papel fundamental na manutenção da ordem e da segurança e o seu papel estruturante na sociedade portuguesa”.

Na opinião dos deputados do PS, se Cláudia Simões foi realmente agredida após ter sido algemada e imobilizada, é uma conduta “merecedora da mais profunda reprovação, com relevância criminal e impróprias de agentes imbuídos de particulares deveres de respeito pela lei”.

“Eventuais condutas censuráveis de Cláudia Simões, em momento anterior ou contemporâneo da sua detenção, poderiam merecer a censura dos tribunais, mas jamais a ação direta que é apanágio de outros contextos civilizacionais onde a vingança é tolerada e os direitos humanos são desrespeitados”, consideram os parlamentares.

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