Foram semanas de turbulência que acabaram com um final mais ou menos feliz. Maria Begonha, eleita este fim de semana secretária-geral da Juventude Socialista, ganhou uma corrida em que, na verdade, não havia alternativa, uma vez que nunca se chegou a formalizar uma candidatura de oposição. Os discursos foram mornos, mas não viu o congresso que a elegeu manchado por discursos dos militantes que continuam a tentar impugnar a sua eleição - neste momento, corre uma providência cautelar nesse sentido.
No momento de votar, o apoio dos jovens socialistas não foi assim tão claro: se a nova líder contou com 72% dos votos dos 228 delegados, a verdade, como apontou o Observador, é que o verdadeiro universo de votantes era de 336 votantes. Ou seja, um terço dos jovens que podia ter votado decidiu não o fazer. Somando isto aos 47 votos brancos e 16 votos nulos, conclui-se que houve mais delegados da JS que preferiram não votar em Begonha (171) do que aqueles que decidiram fazê-lo (165).
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Foram semanas de turbulência que acabaram com um final mais ou menos feliz. Maria Begonha, eleita este fim de semana secretária-geral da Juventude Socialista, ganhou uma corrida em que, na verdade, não havia alternativa, uma vez que nunca se chegou a formalizar uma candidatura de oposição. Os discursos foram mornos, mas não viu o congresso que a elegeu manchado por discursos dos militantes que continuam a tentar impugnar a sua eleição - neste momento, corre uma providência cautelar nesse sentido.
No momento de votar, o apoio dos jovens socialistas não foi assim tão claro: se a nova líder contou com 72% dos votos dos 228 delegados, a verdade, como apontou o Observador, é que o verdadeiro universo de votantes era de 336 votantes. Ou seja, um terço dos jovens que podia ter votado decidiu não o fazer. Somando isto aos 47 votos brancos e 16 votos nulos, conclui-se que houve mais delegados da JS que preferiram não votar em Begonha (171) do que aqueles que decidiram fazê-lo (165).