Casamento entre pessoas do mesmo sexo

01-09-2020
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Numa altura em que o país está mergulhado numa complicada crise económica, o governo socialista insiste em aprovar uma lei que permite o casamento homossexual, tentando igualá-lo em termos de direitos ao casamento entre pessoas de sexos opostos. Esta vontade do PS é justificada como uma tentativa de acabar com o preconceito em torno da homossexualidade, acusando os críticos de homofobia. Mas será que a melhor forma de acabar com um preconceito é legalizar a oficialização da sua prática, sem questionar as implicações morais que daí advêm?A proposta de lei foi aprovada em Assembleia da República, em votação final a 11 de Fevereiro com os votos favoráveis do PS, BE, PCP e Verdes, e com os votos contra do PSD e CDS. No entanto o Presidente da República pode exercer o seu veto, sendo que a decisão deverá ser tomada apenas depois do fim da visita do Papa, perspectivando-se que seja no sentido de veto.A vontade do povo esbarra na intransigência do PS e da restante esquerda, que não permitindo levar a proposta de lei a referendo, retira do povo o poder de decidir questões fundamentais da sua sociedade. Aliás, o líder do BE defende que, no caso de o Presidente da República vetar a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Parlamento deve votá-la e fazer com que entre imediatamente em vigor. Ainda no rescaldo das comemorações do 25 de Abril questiono-me se foi infrutífero o esforço dos muitos que lutaram pelo poder do povo, pela liberdade, pela democracia…


Numa altura em que o país está mergulhado numa complicada crise económica, o governo socialista insiste em aprovar uma lei que permite o casamento homossexual, tentando igualá-lo em termos de direitos ao casamento entre pessoas de sexos opostos. Esta vontade do PS é justificada como uma tentativa de acabar com o preconceito em torno da homossexualidade, acusando os críticos de homofobia. Mas será que a melhor forma de acabar com um preconceito é legalizar a oficialização da sua prática, sem questionar as implicações morais que daí advêm?A proposta de lei foi aprovada em Assembleia da República, em votação final a 11 de Fevereiro com os votos favoráveis do PS, BE, PCP e Verdes, e com os votos contra do PSD e CDS. No entanto o Presidente da República pode exercer o seu veto, sendo que a decisão deverá ser tomada apenas depois do fim da visita do Papa, perspectivando-se que seja no sentido de veto.A vontade do povo esbarra na intransigência do PS e da restante esquerda, que não permitindo levar a proposta de lei a referendo, retira do povo o poder de decidir questões fundamentais da sua sociedade. Aliás, o líder do BE defende que, no caso de o Presidente da República vetar a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Parlamento deve votá-la e fazer com que entre imediatamente em vigor. Ainda no rescaldo das comemorações do 25 de Abril questiono-me se foi infrutífero o esforço dos muitos que lutaram pelo poder do povo, pela liberdade, pela democracia…

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