Mais “emoção”, “trabalho de equipa” e o amor pela palavra “obrigado”: esta é a linguagem dos líderes do futuro

16-11-2020
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SociedadeMais “emoção”, “trabalho de equipa” e o amor pela palavra “obrigado”: esta é a linguagem dos líderes do futuro10-11-2020Dois participantes bastante novos da marcha pelo clima, ou FridaysForFuture, "Sextas-feiras para o Futuro". Um dos apoiantes deste movimento fez um mapa no Google Maps com todos os pontos onde ela já se realizou e há marchas em todos os continentes, com a maioria a acontecer na EuropaStefan Rousseau - PA Images/GettyO estudo “Future Leaders” analisou como falam e escrevem nas redes sociais algumas das figuras mais influentes de países de língua espanhola e portuguesa, entre mais de um milhão de palavras revistas. Doze portugueses com menos de 30 anos foram incluídos no trabalho, incluindo Salvador Sobral, Frederico Morais e Miguel Oliveira. A análise linguística mostra que os jovens têm um discurso mais colaborativo que os líderes atuais, preferem “dizer” do que “fazer”, e apelam menos ao dinheiroTiago Soares“Penso em todos os jovens que conheci em todo o mundo. Eles representam uma vida de potencial que será concretizado em formas que nem conseguimos antever neste momento. Imaginem as revoluções extraordinárias que eles podem inspirar. Os discursos que vão fazer, as políticas que vão implementar, as leis que vão aprovar. Esse pode não ser o lado da política externa que atrai mais atenção, mas em última análise pode ser o que terá mais impacto.” Estas palavras foram ditas pelo Presidente Barack Obama no final do documentário “Obama: O Último Ano”, aquando da última visita de Estado da sua administração a um país estrangeiro, a Grécia, em 2017. O discurso optimista procurava contrariar a melancolia de fim de ciclo que se abateu sobre a sua equipa depois da eleição de Donald Trump: Samantha Power (embaixadora americana na ONU), Ben Rhodes (Conselheiro para a Segurança Nacional e assessor de comunicação), ou John Kerry (Secretário de Estado da Administração) tinham acabado de perceber que o seu trabalho político de oito anos poderia ficar em risco. Obama estava a sofrer da mesma melancolia e, como líder, apontou para o futuro. A apontar para o futuro, o estudo “Future Leaders” quis conhecer a nova geração de líderes: baseando-se numa tecnologia que cruza programação neuro-linguística com inteligência artificial para analisar texto, a investigação quis perceber como falam e escrevem jovens influentes com menos de 30 anos das mais variadas áreas, e comparar esses resultados com os líderes atuais. O objetivo foi tentar aproximar-se dos traços de personalidade e valores de algumas personalidades que irão marcar a próxima geração de líderes. O projeto foi levado a cabo pela agência de comunicação Llorente & Cuenca, que analisou a presença na internet de 120 jovens de 12 países: mais de 1 milhão de palavras entre 12 mil tweets, 8 mil posts de instagram e 81 discursos. Em Portugal, encaixaram nos critérios do estudo o músico Salvador Sobral, o surfista Frederico Morais, a política Margarida Balseiro Lopes, o piloto Miguel Oliveira, os empresários Fred Canto e Castro, Joana Leite de Castro e Madalena Rugeroni, a cientista Joana Paiva, e os engenheiros Simão Cruz e Catarina Macedo. Os dados mostram que “os jovens têm mais 45% de expressões emocionais que a linguagem dos líderes atuais, onde ainda prevalece um discurso mais frio, profissionalizado e técnico”, lê-se na análise ao estudo. Destas palavras emotivas, 78% têm uma conotação positiva: a liderança mais jovem aparenta possuir “uma maior sensibilidade para com o que o rodeia”: os discursos incluem mais referências ao coletivo e ao bem comum - e embora apelem mais às "alterações climáticas", não têm o monopólio desse discurso. Por outro lado, as referências a "dinheiro" são quase exclusivas dos atuais líderes. “Fazer” vs. “dizer”, e o pragmatismo que a idade traz Os jovens usam palavras mais abrangentes, abertas, universais. Têm preferência por adjetivos como “público”, “educativo”, “mundial”, “social” ou “saúde” - aliás, o conceito de saúde não faz parte do top50 de adjetivos utilizados pelos líderes atuais. Quanto a verbos, há uma clara distinção nas preferências: “fazer” para os mais novos, “dizer” para os mais velhos. A análise semântica confirma a forte orientação para a cooperação do grupo mais jovem: “verbos como “ajudar”, “partilhar”, “aprender” ou “participar” aparecem em posições muito mais predominantes em comparação com as pessoas influentes de hoje, aponta ainda o documento. Ambos os grupos têm uma linguagem extrovertida e assertiva, mas os novos líderes mostram traços de maior altruísmo e confiança nos outros. Também apelam mais ao “trabalho de equipa”, através de palavras como “família”, “amigos” ou “apoio”. “Podemos dizer que os aspirantes a líderes no futuro possuem um discurso muito mais virado para os valores comunitários e sociais e ancorado na importância do trabalho em equipa”, salienta Tiago Vidal. Outro ponto revelador é o facto da palavra “obrigado” ser uma marca da nova geração, que exerce a gratidão falada bem mais do que os líderes atuais. “Há uma nova geração com mais tendências colaborativas, que percebeu que o individualismo não tem de ser narcísico”, diz ao Expresso Vítor Sérgio Ferreira, sociólogo do ISCTE especializado em juventude - “uma condição que é vista como uma condição privilegiada, no sentido em que tem futuro, mas não já.” “Isso tira protagonismo, reforça uma ideia de que são pessoas em preparação para algo que há de vir, e não como pessoas que vivem o presente”, salienta. Margarida Balseiro Lopes, atual deputada pelo PSD e ex-líder da JSD, é a única jovem portuguesa com ligações à política na lista. “Não deixa de ser curioso que há mais jovens com perfis tecnológicos e da área de empreendedorismo – mas isto é também representativo da realidade a que assistimos”, diz ao Expresso Tiago Vidal, director geral da Llorente & Cuenca Portugal. As conclusões do estudo “evidenciam a necessidade de uma nova forma de liderança, também necessária na esfera política – que possa envolver mais a população jovem em torno de novos valores e novas referências”, explica, lembrando o “envelhecimento das estruturas políticas em Portugal." Estas conclusões não surpreendem Isabel Menezes, investigadora na área da psicologia educação dos jovens na Universidade do Porto. “As emoções têm ganho um espaço maior, incluindo na política, e são hoje uma componente que não pode ser desvalorizada”, explica ao Expresso. Isto contrasta com “aquilo que viveram gerações anteriores, que foram criadas num contexto que valoriza menos os afetos, incluindo nos líderes políticos.” “Este apelo emotivo tem servido mais do que para incentivar os discursos populistas e a turba enfurecida. É um elemento importante no processo de decisão, sobretudo para uma geração que, mais do que falar sobre as mudanças, quer fazê-las”, sublinha. Além disso, a forte presença de um ideal de colaboração “choca com a ideia de que os jovens são individualistas.” Mas as palavras mudam. Por exemplo, é célebre uma entrevista feita a um jovem Durão Barroso em 1976: o ex-Primeiro-ministro era, à época, dirigente do partido revolucionário MRPP, e o seu discurso está repleto de palavras como “luta”, “justa”, “serviço” ou “cívico”. Entretanto, tornou-se presidente da Comissão Europeia e atual presidente não executivo da Goldman Sachs. A pergunta impõem-se: não é provável que os jovens se tornem mais pragmáticos com a idade, como é natural acontecer? “Faz sentido que as pessoas se tornem mais pragmáticas com a idade, sim. Mas, apesar das circunstâncias fazerem as pessoas, o contrário também é verdade.” Isabel Menezes reflecte: “Envelhecer pode estar associado a uma perda do idealismo, mas também tem outros elementos que se mantém e se vão transformando e transformando as pessoas com elas.” “Acreditamos que estamos num momento de mudança de paradigma e não numa alteração meramente contingencial. Ou seja, que a liderança de transformação [fazer em vez de dizer] será cada vez mais relevante – começa a ser agora e irá ganhar um peso maior no futuro”, diz Tiago Vidal. “Trata-se de uma mudança ao nível dos valores, com um foco crescente na inteligência emocional”, aponta o responsável, que tem a certeza que o futuro irá trazer uma “liderança focada na cultura de um bem comum em detrimento do individual e uma maior consciencialização da nossa pegada no mundo” - elementos que a pandemia veio acelerar, conclui.Para continuar a ler este artigo clique AQUIRelacionadosPresidente do Conselho Nacional de Juventude: a pandemia “alimentou um fosso geracional. Somos todos necessários para sair da crise”15-09-2020Tiago SoaresCovid-19: “Não queremos ser a geração da pandemia”13-09-2020Tiago SoaresÚltimas“Não era humanamente possível fazer isto mais rápido”: o que diz o diretor médico da Moderna, a empresa dos 95%Há 10 minutosAndré Manuel CorreiaNOS nega ter aumentado os preços e baixado a qualidade e fala em "narrativa falsa"Há uma horaAnabela CamposOrçamento. Centeno traça roteiro ao Governo e pressiona Costa para não ceder à esquerda19:32Liliana ValenteNão quero esta liberdade: os reclusos que a covid tirou das prisões19:11Helena BentoTiago SoaresJosé FernandesRui Duarte SilvaNuno BotelhoEmpresas também precisam de ventilador, mostra estudo aos "Sinais Vitais" do mundo empresarial19:02Margarida Cardoso10 notícias que marcaram o dia18:29ExpressoMais vendedor do que comprador, assim vai o capital de risco em Portugal18:25Miguel PradoISCTE atribui honoris causa a Pacheco Pereira, Correia de Campos e Nuno Portas18:15Octávio Lousada Oliveira"Fim de semana catastrófico" no comércio e restauração, diz AMRR18:06Margarida CardosoFusões na banca em Espanha: BBVA e Sabadell confirmam conversações18:06Diogo Cavaleiro

SociedadeMais “emoção”, “trabalho de equipa” e o amor pela palavra “obrigado”: esta é a linguagem dos líderes do futuro10-11-2020Dois participantes bastante novos da marcha pelo clima, ou FridaysForFuture, "Sextas-feiras para o Futuro". Um dos apoiantes deste movimento fez um mapa no Google Maps com todos os pontos onde ela já se realizou e há marchas em todos os continentes, com a maioria a acontecer na EuropaStefan Rousseau - PA Images/GettyO estudo “Future Leaders” analisou como falam e escrevem nas redes sociais algumas das figuras mais influentes de países de língua espanhola e portuguesa, entre mais de um milhão de palavras revistas. Doze portugueses com menos de 30 anos foram incluídos no trabalho, incluindo Salvador Sobral, Frederico Morais e Miguel Oliveira. A análise linguística mostra que os jovens têm um discurso mais colaborativo que os líderes atuais, preferem “dizer” do que “fazer”, e apelam menos ao dinheiroTiago Soares“Penso em todos os jovens que conheci em todo o mundo. Eles representam uma vida de potencial que será concretizado em formas que nem conseguimos antever neste momento. Imaginem as revoluções extraordinárias que eles podem inspirar. Os discursos que vão fazer, as políticas que vão implementar, as leis que vão aprovar. Esse pode não ser o lado da política externa que atrai mais atenção, mas em última análise pode ser o que terá mais impacto.” Estas palavras foram ditas pelo Presidente Barack Obama no final do documentário “Obama: O Último Ano”, aquando da última visita de Estado da sua administração a um país estrangeiro, a Grécia, em 2017. O discurso optimista procurava contrariar a melancolia de fim de ciclo que se abateu sobre a sua equipa depois da eleição de Donald Trump: Samantha Power (embaixadora americana na ONU), Ben Rhodes (Conselheiro para a Segurança Nacional e assessor de comunicação), ou John Kerry (Secretário de Estado da Administração) tinham acabado de perceber que o seu trabalho político de oito anos poderia ficar em risco. Obama estava a sofrer da mesma melancolia e, como líder, apontou para o futuro. A apontar para o futuro, o estudo “Future Leaders” quis conhecer a nova geração de líderes: baseando-se numa tecnologia que cruza programação neuro-linguística com inteligência artificial para analisar texto, a investigação quis perceber como falam e escrevem jovens influentes com menos de 30 anos das mais variadas áreas, e comparar esses resultados com os líderes atuais. O objetivo foi tentar aproximar-se dos traços de personalidade e valores de algumas personalidades que irão marcar a próxima geração de líderes. O projeto foi levado a cabo pela agência de comunicação Llorente & Cuenca, que analisou a presença na internet de 120 jovens de 12 países: mais de 1 milhão de palavras entre 12 mil tweets, 8 mil posts de instagram e 81 discursos. Em Portugal, encaixaram nos critérios do estudo o músico Salvador Sobral, o surfista Frederico Morais, a política Margarida Balseiro Lopes, o piloto Miguel Oliveira, os empresários Fred Canto e Castro, Joana Leite de Castro e Madalena Rugeroni, a cientista Joana Paiva, e os engenheiros Simão Cruz e Catarina Macedo. Os dados mostram que “os jovens têm mais 45% de expressões emocionais que a linguagem dos líderes atuais, onde ainda prevalece um discurso mais frio, profissionalizado e técnico”, lê-se na análise ao estudo. Destas palavras emotivas, 78% têm uma conotação positiva: a liderança mais jovem aparenta possuir “uma maior sensibilidade para com o que o rodeia”: os discursos incluem mais referências ao coletivo e ao bem comum - e embora apelem mais às "alterações climáticas", não têm o monopólio desse discurso. Por outro lado, as referências a "dinheiro" são quase exclusivas dos atuais líderes. “Fazer” vs. “dizer”, e o pragmatismo que a idade traz Os jovens usam palavras mais abrangentes, abertas, universais. Têm preferência por adjetivos como “público”, “educativo”, “mundial”, “social” ou “saúde” - aliás, o conceito de saúde não faz parte do top50 de adjetivos utilizados pelos líderes atuais. Quanto a verbos, há uma clara distinção nas preferências: “fazer” para os mais novos, “dizer” para os mais velhos. A análise semântica confirma a forte orientação para a cooperação do grupo mais jovem: “verbos como “ajudar”, “partilhar”, “aprender” ou “participar” aparecem em posições muito mais predominantes em comparação com as pessoas influentes de hoje, aponta ainda o documento. Ambos os grupos têm uma linguagem extrovertida e assertiva, mas os novos líderes mostram traços de maior altruísmo e confiança nos outros. Também apelam mais ao “trabalho de equipa”, através de palavras como “família”, “amigos” ou “apoio”. “Podemos dizer que os aspirantes a líderes no futuro possuem um discurso muito mais virado para os valores comunitários e sociais e ancorado na importância do trabalho em equipa”, salienta Tiago Vidal. Outro ponto revelador é o facto da palavra “obrigado” ser uma marca da nova geração, que exerce a gratidão falada bem mais do que os líderes atuais. “Há uma nova geração com mais tendências colaborativas, que percebeu que o individualismo não tem de ser narcísico”, diz ao Expresso Vítor Sérgio Ferreira, sociólogo do ISCTE especializado em juventude - “uma condição que é vista como uma condição privilegiada, no sentido em que tem futuro, mas não já.” “Isso tira protagonismo, reforça uma ideia de que são pessoas em preparação para algo que há de vir, e não como pessoas que vivem o presente”, salienta. Margarida Balseiro Lopes, atual deputada pelo PSD e ex-líder da JSD, é a única jovem portuguesa com ligações à política na lista. “Não deixa de ser curioso que há mais jovens com perfis tecnológicos e da área de empreendedorismo – mas isto é também representativo da realidade a que assistimos”, diz ao Expresso Tiago Vidal, director geral da Llorente & Cuenca Portugal. As conclusões do estudo “evidenciam a necessidade de uma nova forma de liderança, também necessária na esfera política – que possa envolver mais a população jovem em torno de novos valores e novas referências”, explica, lembrando o “envelhecimento das estruturas políticas em Portugal." Estas conclusões não surpreendem Isabel Menezes, investigadora na área da psicologia educação dos jovens na Universidade do Porto. “As emoções têm ganho um espaço maior, incluindo na política, e são hoje uma componente que não pode ser desvalorizada”, explica ao Expresso. Isto contrasta com “aquilo que viveram gerações anteriores, que foram criadas num contexto que valoriza menos os afetos, incluindo nos líderes políticos.” “Este apelo emotivo tem servido mais do que para incentivar os discursos populistas e a turba enfurecida. É um elemento importante no processo de decisão, sobretudo para uma geração que, mais do que falar sobre as mudanças, quer fazê-las”, sublinha. Além disso, a forte presença de um ideal de colaboração “choca com a ideia de que os jovens são individualistas.” Mas as palavras mudam. Por exemplo, é célebre uma entrevista feita a um jovem Durão Barroso em 1976: o ex-Primeiro-ministro era, à época, dirigente do partido revolucionário MRPP, e o seu discurso está repleto de palavras como “luta”, “justa”, “serviço” ou “cívico”. Entretanto, tornou-se presidente da Comissão Europeia e atual presidente não executivo da Goldman Sachs. A pergunta impõem-se: não é provável que os jovens se tornem mais pragmáticos com a idade, como é natural acontecer? “Faz sentido que as pessoas se tornem mais pragmáticas com a idade, sim. Mas, apesar das circunstâncias fazerem as pessoas, o contrário também é verdade.” Isabel Menezes reflecte: “Envelhecer pode estar associado a uma perda do idealismo, mas também tem outros elementos que se mantém e se vão transformando e transformando as pessoas com elas.” “Acreditamos que estamos num momento de mudança de paradigma e não numa alteração meramente contingencial. Ou seja, que a liderança de transformação [fazer em vez de dizer] será cada vez mais relevante – começa a ser agora e irá ganhar um peso maior no futuro”, diz Tiago Vidal. “Trata-se de uma mudança ao nível dos valores, com um foco crescente na inteligência emocional”, aponta o responsável, que tem a certeza que o futuro irá trazer uma “liderança focada na cultura de um bem comum em detrimento do individual e uma maior consciencialização da nossa pegada no mundo” - elementos que a pandemia veio acelerar, conclui.Para continuar a ler este artigo clique AQUIRelacionadosPresidente do Conselho Nacional de Juventude: a pandemia “alimentou um fosso geracional. Somos todos necessários para sair da crise”15-09-2020Tiago SoaresCovid-19: “Não queremos ser a geração da pandemia”13-09-2020Tiago SoaresÚltimas“Não era humanamente possível fazer isto mais rápido”: o que diz o diretor médico da Moderna, a empresa dos 95%Há 10 minutosAndré Manuel CorreiaNOS nega ter aumentado os preços e baixado a qualidade e fala em "narrativa falsa"Há uma horaAnabela CamposOrçamento. 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