Nós Tetraplégicos: Processos de deficientes de guerra ainda muito atrasados

17-12-2019
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Ministério informou Provedoria de Justiça sobre garantia do ramo para acelerar casos.
Está por cumprir a promessa do Exército, feita em Março, de "tornar inferior a um ano o período de conclusão de qualquer processo" de antigos combatentes, para obtenção de invalidez ou qualificação como deficientes das Forças Armadas.
O chefe do Estado-Maior do ramo (CEME) assumiu também o compromisso de "implementar medidas adicionais" para que, "no final do primeiro semestre, todos os processos anteriores a 2009 estejam concluídos". Porém, uma fonte do ramo admitiu ontem ao DN que os processos "estão atrasados ano e meio a dois anos", enquanto outro oficial era mais taxativo: "Seguramente que ainda há processos anteriores a 2009."
A garantia do Exército foi transmitida há meio ano pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, ao provedor de Justiça, Alfredo de Sousa - o qual está à "espera que esse prazo seja cumprido por parte do Ministério da Defesa", adiantaram fontes ligadas ao caso.
Esta situação de longos e sistemáticos atrasos na marcação e realização de diligências médicas, assim como na elaboração dos subsequentes relatórios pela Comissão Permanente de Informações e Pareceres (CPIP) da Direcção dos Serviços de Saúde (DSS) do Exército, arrasta-se na Provedoria de Justiça há pelo menos uma década (ver caixa).
Marcos Perestrello, na carta a Alfredo de Sousa, dizia que o CEME tinha feito "um memorando onde demonstra[va] avanços significativos na tramitação dos processos", resultantes da nomeação de um novo director da DSS do Exército em Março de 2009.
Esse director "tomou medidas para regularizar a situação dos excessivos atrasos", uma das quais passou pela "distribuição dos processos" aos médicos dos vários hospitais militares, contou ao DN uma fonte conhecedora da carta. DN


Ministério informou Provedoria de Justiça sobre garantia do ramo para acelerar casos.
Está por cumprir a promessa do Exército, feita em Março, de "tornar inferior a um ano o período de conclusão de qualquer processo" de antigos combatentes, para obtenção de invalidez ou qualificação como deficientes das Forças Armadas.
O chefe do Estado-Maior do ramo (CEME) assumiu também o compromisso de "implementar medidas adicionais" para que, "no final do primeiro semestre, todos os processos anteriores a 2009 estejam concluídos". Porém, uma fonte do ramo admitiu ontem ao DN que os processos "estão atrasados ano e meio a dois anos", enquanto outro oficial era mais taxativo: "Seguramente que ainda há processos anteriores a 2009."
A garantia do Exército foi transmitida há meio ano pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, ao provedor de Justiça, Alfredo de Sousa - o qual está à "espera que esse prazo seja cumprido por parte do Ministério da Defesa", adiantaram fontes ligadas ao caso.
Esta situação de longos e sistemáticos atrasos na marcação e realização de diligências médicas, assim como na elaboração dos subsequentes relatórios pela Comissão Permanente de Informações e Pareceres (CPIP) da Direcção dos Serviços de Saúde (DSS) do Exército, arrasta-se na Provedoria de Justiça há pelo menos uma década (ver caixa).
Marcos Perestrello, na carta a Alfredo de Sousa, dizia que o CEME tinha feito "um memorando onde demonstra[va] avanços significativos na tramitação dos processos", resultantes da nomeação de um novo director da DSS do Exército em Março de 2009.
Esse director "tomou medidas para regularizar a situação dos excessivos atrasos", uma das quais passou pela "distribuição dos processos" aos médicos dos vários hospitais militares, contou ao DN uma fonte conhecedora da carta. DN

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