Novadelta e Bosch Termotecnologia são fábricas de invenções

13-08-2020
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A Novadelta, do Grupo Nabeiro, e a Bosch Termotecnologia ocuparam a primeira e a terceira posições do ranking das empresas portuguesas com mais pedidos de registos de invenções em 2019. A tendência é para continuar, com foco na inovação e na proteção de propriedade industrial.

Já em 2020 a Novadelta registou cinco patentes nacionais e outras tantas internacionais. “Os desafios do avanço tecnológico e os associados a questões ambientais exigem novas soluções para o nosso ecossistema de produtos e serviços”, diz Cláudia Figueira, Head of Innovation do Grupo Nabeiro, ao Jornal Económico. No ano passado, a empresa registou 11 pedidos de patentes nacionais, refletindo “a aposta estratégica da empresa na inovação”, adianta a responsável.

A Bosch Termotecnologia, que desenvolve e fabrica equipamentos de aquecimento de águas para aplicações residenciais, registou “apenas quatro pedidos de patente”, por motivos processuais. Mas, desde que começou a registar patentes em Portugal, em 2013, “foram feitos 98 pedidos, a uma média de 14 por ano. Em 2020 contamos manter essa tendência”, afirmam António Oliveira, Innovation Projects Coordinator, e Luís Monteiro, R&D Group Leader na Bosch Termotecnologia Aveiro.

As patentes pedidas pela Bosch cobrem diversas áreas tecnológicas: “as áreas da queima de gás, com foco nas baixas emissões de NOx, sistemas de controlo eletrónico, com foco no aumento da “inteligência” dos equipamentos e a área dos equipamentos elétricos onde se incluem esquentadores e bombas de calor”, explicam os responsáveis da empresa.

Não há proteção da Propriedade Industrial (PI) sem inovação e as duas empresas levam isto muito a sério. Prova disso são os centros de Investimento e Desenvolvimento (I&D). Nos três centros de I&D da Bosch Portugal — em Aveiro, Ovar e Braga — trabalham mais de 600 engenheiros e especialistas, estando em curso “um investimento de 90 milhões de euros — Sensible Car, Easy Ride e Factory of Future — que têm como objetivo a submissão de 33 pedidos de patente a submeter até junho de 2021”, revelam António Oliveira e Luís Monteiro. “Existe ainda outro projeto com a Universidade do Porto, THEIA, que visa a submissão de mais de 10 patentes até 2023”, adiantam. Ao todo, o investimento em I&D correspondeu a cerca de 3,4% das vendas de 2019.

A Novadelta constituiu o Diverge, o Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, que “assegura várias áreas de inovação”, diz Cláudia Figueira, que dá corpo à estratégia de proteção de PI da Novadelta, que já conta com 33 patentes internacionais. Este centro de inovação “trabalha transversalmente com todas as áreas do Grupo e unidades de negócio, garantindo o alinhamento e efetivando a sua estratégia de inovação”.

A Novadelta tem protegido PI dos “sistemas de extração de bebidas, soluções para novas formas de consumo e para novos produtos”, explica a head of innovation do Grupo Nabeiro. Em resultado desta estratégia, aliada ao Diverge, “na Delta existe hoje um pipeline de inovação, uma parte substancial do qual ainda não chegou ao mercado, mas que prepara os próximos desenvolvimentos e procura antecipar oportunidades emergentes”, numa altura em que os produtos inovadores representam 8% da faturação. “O nosso portefólio de patentes constitui, sem dúvida um importante ativo estratégico económico”, salienta Cláudia Figueira.

A aposta estratégica do Grupo Nabeiro na inovação não é apenas vocacionada para o mercado doméstico e pretende acompanhar as novas invenções. “Existe capacidade organizacional de concorrer a nível internacional em inovação”, explica Cláudia Figueira, adiantando que a aposta na inovação “passa também pela vigilância tecnológica, ou seja, a análise contínua de bases de dados de patentes para aferir tendências, aspetos, caraterísticas e atores do nosso setor tecnológico”.

A Bosch Portugal também acompanha as tendências mundiais — a transição energética e a transformação digital. Por isso tem produtos em pipeline em áreas da mobilidade e eletrodomésticos com a conectividade, inteligência artificial e machine learning. Na mobilidade há particular relevância na condução autónoma e eletrificação, por exemplo, “soluções para o longo curso e aplicações de elevada disponibilidade, através das células de combustível a hidrogénio”, realçam António Oliveira e Luís Monteiro.

A Novadelta, do Grupo Nabeiro, e a Bosch Termotecnologia ocuparam a primeira e a terceira posições do ranking das empresas portuguesas com mais pedidos de registos de invenções em 2019. A tendência é para continuar, com foco na inovação e na proteção de propriedade industrial.

Já em 2020 a Novadelta registou cinco patentes nacionais e outras tantas internacionais. “Os desafios do avanço tecnológico e os associados a questões ambientais exigem novas soluções para o nosso ecossistema de produtos e serviços”, diz Cláudia Figueira, Head of Innovation do Grupo Nabeiro, ao Jornal Económico. No ano passado, a empresa registou 11 pedidos de patentes nacionais, refletindo “a aposta estratégica da empresa na inovação”, adianta a responsável.

A Bosch Termotecnologia, que desenvolve e fabrica equipamentos de aquecimento de águas para aplicações residenciais, registou “apenas quatro pedidos de patente”, por motivos processuais. Mas, desde que começou a registar patentes em Portugal, em 2013, “foram feitos 98 pedidos, a uma média de 14 por ano. Em 2020 contamos manter essa tendência”, afirmam António Oliveira, Innovation Projects Coordinator, e Luís Monteiro, R&D Group Leader na Bosch Termotecnologia Aveiro.

As patentes pedidas pela Bosch cobrem diversas áreas tecnológicas: “as áreas da queima de gás, com foco nas baixas emissões de NOx, sistemas de controlo eletrónico, com foco no aumento da “inteligência” dos equipamentos e a área dos equipamentos elétricos onde se incluem esquentadores e bombas de calor”, explicam os responsáveis da empresa.

Não há proteção da Propriedade Industrial (PI) sem inovação e as duas empresas levam isto muito a sério. Prova disso são os centros de Investimento e Desenvolvimento (I&D). Nos três centros de I&D da Bosch Portugal — em Aveiro, Ovar e Braga — trabalham mais de 600 engenheiros e especialistas, estando em curso “um investimento de 90 milhões de euros — Sensible Car, Easy Ride e Factory of Future — que têm como objetivo a submissão de 33 pedidos de patente a submeter até junho de 2021”, revelam António Oliveira e Luís Monteiro. “Existe ainda outro projeto com a Universidade do Porto, THEIA, que visa a submissão de mais de 10 patentes até 2023”, adiantam. Ao todo, o investimento em I&D correspondeu a cerca de 3,4% das vendas de 2019.

A Novadelta constituiu o Diverge, o Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, que “assegura várias áreas de inovação”, diz Cláudia Figueira, que dá corpo à estratégia de proteção de PI da Novadelta, que já conta com 33 patentes internacionais. Este centro de inovação “trabalha transversalmente com todas as áreas do Grupo e unidades de negócio, garantindo o alinhamento e efetivando a sua estratégia de inovação”.

A Novadelta tem protegido PI dos “sistemas de extração de bebidas, soluções para novas formas de consumo e para novos produtos”, explica a head of innovation do Grupo Nabeiro. Em resultado desta estratégia, aliada ao Diverge, “na Delta existe hoje um pipeline de inovação, uma parte substancial do qual ainda não chegou ao mercado, mas que prepara os próximos desenvolvimentos e procura antecipar oportunidades emergentes”, numa altura em que os produtos inovadores representam 8% da faturação. “O nosso portefólio de patentes constitui, sem dúvida um importante ativo estratégico económico”, salienta Cláudia Figueira.

A aposta estratégica do Grupo Nabeiro na inovação não é apenas vocacionada para o mercado doméstico e pretende acompanhar as novas invenções. “Existe capacidade organizacional de concorrer a nível internacional em inovação”, explica Cláudia Figueira, adiantando que a aposta na inovação “passa também pela vigilância tecnológica, ou seja, a análise contínua de bases de dados de patentes para aferir tendências, aspetos, caraterísticas e atores do nosso setor tecnológico”.

A Bosch Portugal também acompanha as tendências mundiais — a transição energética e a transformação digital. Por isso tem produtos em pipeline em áreas da mobilidade e eletrodomésticos com a conectividade, inteligência artificial e machine learning. Na mobilidade há particular relevância na condução autónoma e eletrificação, por exemplo, “soluções para o longo curso e aplicações de elevada disponibilidade, através das células de combustível a hidrogénio”, realçam António Oliveira e Luís Monteiro.

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