Bufagato: Saudades

08-12-2019
marcar artigo

Como fumo do cigarro que queimoVolúvel, volteia sem rumoDesenfreado, disforme, desvaneceAo sabor do sopro, jactanciosoVagueia em ânsias, promíscuasAbandona o calor do morrãoAbraça o frio da solidãoPerde-se em cada espiralComo nevoeiro matinalEscorres-me pelos dedos, enleioPreferes os medos da vetustaÁrvore da acomodaçãoÉs livre!Regressa ao ninho, solta-te nas asasDa languidez da tua gaiola.Como ave, que sentindo a liberdadeDela fica castrada, na imensidãoE beleza do novo dia, até então desconhecidoTeu porto de arribação!© Luís Monteiro 2006Posted by: lmc

Como fumo do cigarro que queimoVolúvel, volteia sem rumoDesenfreado, disforme, desvaneceAo sabor do sopro, jactanciosoVagueia em ânsias, promíscuasAbandona o calor do morrãoAbraça o frio da solidãoPerde-se em cada espiralComo nevoeiro matinalEscorres-me pelos dedos, enleioPreferes os medos da vetustaÁrvore da acomodaçãoÉs livre!Regressa ao ninho, solta-te nas asasDa languidez da tua gaiola.Como ave, que sentindo a liberdadeDela fica castrada, na imensidãoE beleza do novo dia, até então desconhecidoTeu porto de arribação!© Luís Monteiro 2006Posted by: lmc

marcar artigo