Bufagato: Aqueles olhos...

04-03-2020
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Olho-te, de relance,Não reparo e sigo.Levo o pensamento turboMil ideias me assaltam,Quanta azáfama por vencer,Quanto dia ainda para correr!Horas, minutos, segundos,Correm indefinidos.Não para o mundo!Não se compadeceDe meu labor,Corre célereDo amanhecer ao sol-pôr.De novo te cruzasEm meu caminho,Quase noite, agora reparo,Abrando e paro.Nesta rua, sozinhos,Olhas-me nos olhosNão há vivalma!E se há, já não os vimosQuedamos mudos.O mundo desapareceu,Nada mais existe,Só tu e eu.Nada dizes...Nada falo.Muda contemplação,Parecias uma visão!Senti um baqueNo coração!Aumentou a pulsaçãoReacendeu-se a paixão.Mas, apesar de tudo,Compreendo-te.Esses olhos de gata,Verdes e cristalinos!Sim, tão diferentesOs nossos destinos!Vejo-te na nossa infância,Brincamos, como brincamOs namorados,Ainda meninos,Dezenas de beijosTrocados,Furtados,(Com permissão),Pois sabia que era meuO teu pequeno coração.Eu era teu,Tu eras minha,Amante, Amor, Rainha.O destino assim quis,Cruzássemos,Nesta esquina.Sem falar,Apenas nos olhamos.Com os olhos marejados, Tocas-me com um dedo,No rosto, Limpas o caminhoMolhado, Da gota escorridaDestes olhos apagados,A que deste vida.Desejei-te como nunca,Amor, esperança perdida!Com um sorriso nos lábios,De mansinho te foste,Desenlaçando nossos dedos,De mão no ar fiquei...Vendo-te ir, (novamente)Petrificado, chorei E ali permaneci,Por largos momentos,Saboreando, nostálgico, Doces pensamentos!Espero que sejas feliz.Sei, agora, ainda me amas, ................ SeremosEternamente apaixonados!Despedida dolorosa esta...O destino assim o quis, Eu...Tentarei ser feliz.© Luís Monteiro 2005lmc

Olho-te, de relance,Não reparo e sigo.Levo o pensamento turboMil ideias me assaltam,Quanta azáfama por vencer,Quanto dia ainda para correr!Horas, minutos, segundos,Correm indefinidos.Não para o mundo!Não se compadeceDe meu labor,Corre célereDo amanhecer ao sol-pôr.De novo te cruzasEm meu caminho,Quase noite, agora reparo,Abrando e paro.Nesta rua, sozinhos,Olhas-me nos olhosNão há vivalma!E se há, já não os vimosQuedamos mudos.O mundo desapareceu,Nada mais existe,Só tu e eu.Nada dizes...Nada falo.Muda contemplação,Parecias uma visão!Senti um baqueNo coração!Aumentou a pulsaçãoReacendeu-se a paixão.Mas, apesar de tudo,Compreendo-te.Esses olhos de gata,Verdes e cristalinos!Sim, tão diferentesOs nossos destinos!Vejo-te na nossa infância,Brincamos, como brincamOs namorados,Ainda meninos,Dezenas de beijosTrocados,Furtados,(Com permissão),Pois sabia que era meuO teu pequeno coração.Eu era teu,Tu eras minha,Amante, Amor, Rainha.O destino assim quis,Cruzássemos,Nesta esquina.Sem falar,Apenas nos olhamos.Com os olhos marejados, Tocas-me com um dedo,No rosto, Limpas o caminhoMolhado, Da gota escorridaDestes olhos apagados,A que deste vida.Desejei-te como nunca,Amor, esperança perdida!Com um sorriso nos lábios,De mansinho te foste,Desenlaçando nossos dedos,De mão no ar fiquei...Vendo-te ir, (novamente)Petrificado, chorei E ali permaneci,Por largos momentos,Saboreando, nostálgico, Doces pensamentos!Espero que sejas feliz.Sei, agora, ainda me amas, ................ SeremosEternamente apaixonados!Despedida dolorosa esta...O destino assim o quis, Eu...Tentarei ser feliz.© Luís Monteiro 2005lmc

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