DA TAILÂNDIA COM AMOR E HUMOR: LAVANDARIA POLÌTICA

25-03-2020
marcar artigo


CORREIO DA MANHÃ Ordem dos Advogados Bastonário paga jantar de 300 euros com ministroA reunião de "alto nível" realizada na Ordem dos Advogados há uma semana, que juntou Marinho Pinto, Alberto Costa, Pinto Monteiro e Noronha Nascimento, acabou também com um jantar de "alto nível" num dos mais caros restaurantes de Lisboa. Já sem o presidente do Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, o bastonário da Ordem dos Advogados, o ministro da Justiça e o procurador-geral da República jantaram no Gambrinus, e a refeição, regada com uma garrafa de tinto ‘Evel Grande Escolha’ de 2004 – que naquele restaurante custa 96 euros –, ascendeu a perto de 300 €, segundo apurou o CM.-À MARGEM: Nem tudo segue mal em Portugal e as “tesuras” seguem ao lado para a gente letrada do meu país.DIÁRIO DE NOTÍCIASFerreira Leite recomenda termas aos ministros do PSA presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, visitou hoje em campanha as termas de Cabeço de Vide, lugar que recomendou para uma temporada aos ministros do actual Governo do PS, dizendo que "vão ficar desocupados".A meio da visita, junto a uma piscina de águas sulfurosas, Manuela Ferreira Leite foi convidada a passar quinze dias nas termas de Cabeço de Vide a seguir à campanha eleitoral, para descansar."Isso é demais, que eu tenho de formar Governo", exclamou prontamente a presidente do PSD, manifestando confiança na vitória do seu partido nas eleições legislativas de 27 de Setembro.Em seguida, Manuela Ferreira Leite considerou que uma temporada nas termas é um programa mais adequado aos "ministros do actual Governo", porque "vão ficar desocupados".A presidente do PSD apontou as termas de Cabeço de Vide, no concelho de Fronteira, distrito de Portalegre, como um bom exemplo do "investimento de proximidade" que defende, como contraponto aos "grandes investimentos públicos".Um dos projectos a que se opõe, a rede de alta velocidade ferroviária (TGV), foi hoje o principal tema de campanha, tendo Ferreira Leite respondido em Cabeço de Vide a declarações do primeiro-ministro e das autoridades espanholas.Ainda nas termas, a passagem da comitiva do PSD e da comunicação social por uma área onde não se pode andar de sapatos levou uma funcionária a lamentar-se: "Têm de pôr protecções. Vai entrar tudo aí sem protecções nos pés, ai meu Deus"."Coisas erradas, só fazem coisas erradas", protestou, por sua vez, uma idosa.Na companhia do vice-presidente do PSD António Borges e do secretário-geral do PSD, Luís Marques Guedes, entre outros dirigentes sociais-democratas, Manuela Ferreira Leite seguiu para uma acção de rua em Portalegre.À chegada a Portalegre, acenou aos seus apoiantes fazendo o "V" de vitória e depois desceu a antiga rua Direita, numa arruada que durou cerca de quinze minutos.Ao início da tarde, a presidente do PSD discursou perante dezenas de pessoas, num almoço em Castelo Branco, em que a ementa foi carne assada com arroz e salada. EXPRESSOVer 10, 20, 50 resultados por pág.PS atira-se a Manuela contra o "orgulhosamente sós"Cristina Figueiredo23:28 Segunda-feira, 14 de Set de 2009A presidente do PSD só pode ter ficado com as orelhas quentes, tantas foram as vezes que o seu nome foi mencionado no comício, em Faro, com que o PS encerrou o seu segundo dia na estrada, esta segunda-feira à noiteDe novo as portagens nas SCUT. "Puro oportunismo político", acusou José Sócrates, assim justificando, no seu entender, porque razão é que, durante quatro anos e meio Manuela Ferreira Leite criticou o Governo pela não introdução de portagens nas SCUT e agora não aborda sequer o assunto no programa eleitoral do PSD: "Porque não quer perder votos".Sócrates escolheu bem a audiência a quem falar deste assunto: discursava em terras da Via do Infante, uma das SCUT em que não deverão ser introduzidas portagens tão cedo, ganhe o PS ou o PSD a 27 de Setembro, já que também Ferreira Leite reconheceu que não faz sentido portajar uma estrada que "não tem alternativa" (a única estrada que liga ao Algarve de ponta a ponta é a Nacional 125, uma das mais perigosas e mortais do país).Mas, mais à frente no discurso de Sócrates, ainda o TGV, tema que o PS vem fazendo render desde o frente-a-frente televisivo de sábado à noite e que, adivinha-se, ainda está para durar na estratégia discursiva do PS.Sócrates criticou o ("extraordinário) argumento da "independência económica", utilizado hoje por Ferreira Leite para justificar porque se bate contra a concretização do TGV.Já o fizera à hora do almoço, em Beja. à noite carregou na verve: "Já é um problema de credibilidade da política", afirmou. " Nós integrámo-nos na Europa para construirmos um mercado único, nós não queremos ficar orgulhosamente sós", exclamou, arrancando uma tremenda ovação da sala cheia no Instituto de Formação Turística do Algarve.A expressão salazarista "orgulhosamente sós" voltaria a ser repetida: " Eu sei a que conduz a política do 'orgulhosamente sós'. Conduz ao subdesenvolvimento, à pobreza e ao atraso".As referências a Manuela Ferreira Leite não ficaram por aqui (este foi, seguramente, o comício em que Sócrates mais vezes referiu o nome da sua principal adversária). "Parece que Manuela Ferreira Leite gosta sempre de diabolizar alguém", atirou o líder socialista, que terminou a sua intervenção (dez minutos mais longa do que os habituais 25 que tem usado nestas ocasiões) fazendo um pedido "por favor" à presidente social-democrata: "Por favor Dra Ferreira Leite, já vai chegando o tempo de apresentar ideias".4 comentários [110 visitas]PS usa João Soares contra ManuelaCristina Figueiredo (www.expresso.pt)22:03 Segunda-feira, 14 de Set de 2009Comício socialista de Faro serviu para se lembrar passado de Manuela Ferreira Leite em empresa dominada por espanhóisO cabeça de lista socialista pelo círculo de Faro, João Soares, lançou esta noite uma acusação a Manuela Ferreira Leite: " Não aceito lições de patriotismo de alguém que, dois anos depois de ter sido ministra das Finanças foi trabalhar para um banco espanhol".Clique para aceder ao índice do dossiê Portugal 2009No comício socialista na capital algarvia, João Soares repescou a polémica entre socialistas e sociais-democratas em torno da construção do TGV. A líder do PSD defende a suspensão do comboio de alta velocidade, posição rejeitada pelo PS.João Soares referia-se ao facto de Manuela Ferreira Leite ter tido um cargo de administradora não executiva no Santander. JORNAL DE NOTÍCIASHumor chega à campanha00h30mANA GASPAR, ANA PAULA CORREIA, PAULA FERREIRAfoto MANUEL DE ALMEIDA/LUSAJosé Sócrates e Ricardo Araújo Pereira no estúdio onde foi gravado o novo programa dos Gato FedorentoHumor é o mais recente palco da exposição mediática a que os candidatos não resistiram.O humor tornou-se, desde ontem, mais um dos meios utilizados pelos candidatos para atingirem o fim - o de conquistar mais votos no dia 27. José Sócrates foi o primeiro a participar no "Esmiúça Sufrágios", o novo programa dos "Gato Fedorento".Eles fazem tudo para serem vistos e ouvidos. Por isso, é sem surpresa que os vemos sujeitarem-se à exposição humorística em televisão. Mas há riscos nessa opção. O aviso foi deixado por Paquete de Oliveira. Ao JN, o sociólogo da Comunicação chamou à atenção para a necessidade de os políticos calcularem bem os riscos. "Não vá haver algum défice humorístico". O sociólogo considera, no entanto, "coerente a participação dos candidatos nesse veículo de comunicação, uma vez que os políticos têm usado todos os meios que lhes são postos à disposição para fazerem passr a mensagem".Descrente do impacto do programa nas opções dos eleitores, "a não ser que aconteça algo completamente imprevisível", Manuel Pinto, investigador do departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, disse ao JN ser "saudável que a política não seja confundida com a sisudez com que se identificam os políticos, sempre muito graves e muito sérios". Na sua opinião, "é bom provocá-los e é positivo que o humor esteja presente na política".Ainda antes de o programa ser emitido, no final da gravação (ver texto ao lado), José Sócrates confessou gostar de humor "com inteligência e non sense", e disse aos jornalistas estar satisfeito com a sua participação nos "Gato Fedorento". Seguiu-se a frase da praxe: "É preciso não perdermos a capacidade de nos rirmos de nós próprios".Em resposta, o humorista/entrevistador Ricardo Araújo Pereira afirmou acreditar na sinceridade do líder socialista. "Mas com estes políticos nunca se sabe". O SOLLouçã defende TGVFerreira Leite quis fazer «quatro favores a Espanha»Por Manuel Agostinho MagalhãesA bordo de um comboio de baixa velocidade, Francisco Louçã defendeu o TGV e acusou a líder do PSD de baixar o nível do debate público151 comentários / 2173 visitasImprimir Enviar por mail Depois de Jerónimo de Sousa ter defendido o TGV e atacado a posição de Ferreira Leite foi a vez, esta tarde, de Francisco Louçã completar o pleno da esquerda, a favor da linha ferroviária de alta velocidade, uma das bandeiras do governo socialista.«Deve haver uma ligação internacional. Portugal não deve ficar de fora», defendeu o líder do BE, numa acção de campanha a bordo de um comboio regional, no percurso entre Santarém e o Entroncamento.Louçã disse que a líder do PSD, quando sugere que Portugal está a fazer um favor aos espanhóis, não se recorda do tempo em que defendeu «quatro ou cinco linhas de TGV».«Ferreira Leite deve olhar para trás e lembrar-se de que quando era ministra», disse Louçã. «Eram quatro favores para Espanha», ironizou.«Nada disto faz sentido. É como o beija-mão ao Jardim», disse ainda, lembrando a visita da presidente do PSD à Madeira.Segundo Louçã, sugerir favores aos espanhóis na questão do TGV, «é baixar o debate público».Desvalorizando o endividamento necessário ao projecto do TGV, Louçã rematou: «É melhor usar dívidas para melhorar a vida das pessoas do que para comprar submarinos». Um ataque à direita, e ao Governo de que Ferreira Leite fez parte.O líder do BE quer «uma linha de TGV», transfronteiriça, mas descarta a ligação Lisboa-Porto.A par da alta velocidade, o BE aposta em melhorar os comboios regionais e suburbanos. «Há que cuidar também das viagens pendulares de milhões de portugueses».Louçã defendeu a criação de um passe social que abranja as viagens entre Lisboa e o Entroncamento, lembrando que milhares de pessoas fazem todos os dias a viagem para ir trabalhar. A inexistência de um passe encarece os custos da viagem. Um bilhete de Santarém para Lisboa custa actualmente nove euros. Uma assinatura mensal para o percurso fica por 166 euros.A campanha do BE prossegue esta noite com um comício no Entroncamento. PÚBLICOVá lá a gente entender o João Soares! Depois de um "tachão" a OSCE ainda anda metido em m******** de políticas.Campanha do PS para as legislativas“A escolha é entre Sócrates e a outra senhora”, diz João Soares 14.09.2009 - 23h03 Margarida Gomes, Leonete BotelhoJoão Soares levou Faro ao rubro com algumas das mais picantes referências a Manuela FerreiraLeite já feitas nesta campanha.“Por muito respeito que se tenha por Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã, os dois verdadeiros candidatos são José Sócrates e a 'outra senhora’”, afirmou o cabeça de lista do distrito no comício da cidade.Em duas palavras, João Soares resumia aquilo que José Sócrates vinha dizendo de várias maneiras: “visão retrógrada, passadista, conservadora” entre tantas outras referências ao tempo do Estado Novo. “A outra senhora” bastou para situar a crítica. Mas João Soares não se ficou por aqui. “Não aceito lições de patriotismo bacoco” de alguém que “dois anos depois de ser ministra das Finanças foi trabalhar ao serviço de um banco espanhol”, uma referência ao cargo de administradora não executiva que Manuela Ferreira Leite assumiu no Banco Santander.O ex-adversário de Sócrates ainda tinha mais uma farpa para a líder do PSD: “Eles falam de asfixia democrática mas depois afastam os seus adversários internos”. O dia acabava como tinha começado, com provas de coesão interna. De manhã, a Lusa noticiou que Manuel Alegre entra na campanha, prometendo aparecer no comício de sábado em Coimbra. À noite, João Soares, que disputou com Sócrates e Alegre a liderança do PS em 2004, rendeu-se às virtudes do secretário-geral e do seu governo. “José Sócrates e a sua equipa, a nossa equipa, deu provas de coragem, inteligência e determinação”, afirmou, classificando de “hercúleo” o trabalho que “José Sócrates conduziu” ao longo destes quatro anos.Embalado pelo tom de João Soares, o líder do PS puxou pelos galões da obra feita e voltou a zurzir em Ferreira Leite por causa do TGV. “Nós não queremos ficar orgulhosamente sós, porque sabemos o que isso significa: isolamento, atraso e subdesenvolvimento”, disse. E rejeitou a ideia dos “que se julgam mais patriotas que os outros”. “A pré-campanha começou com os cabo-verdianos e os ucranianos, agora vieram os espanhóis. O que mais nos reservará a dra. Manuela Ferreira Leite?”, atirou Sócrates.Perante uma sala repleta e entusiasmada, Sócrates desafiou a sua principal adversária a apresentar propostas para o país: “Por favor, dê uma boa razão para que se vote no PSD”. Um repto que já lançara à hora do almoço em Beja, onde respondeu ao argumento da independência económica para suspender o projecto do TGV. “Independência económica só significa isolamento económico, pobreza, atraso”, afirmou. “Isto significa uma visão retrógrada e passadista”, frisou. Para Sócrates, “acabou o tempo do Portugal atrasado”. “Queremos um país com futuro e com ambição”, repetiu. Ao fim da tarde, já em Faro, José Sócrates visitou duas instituições particulares de solidariedade social (IPSS) – Refúgio Aboim Ascensão e Casa dos Rapazes -, onde falou do Estado Providência e da necessidade de fazer parcerias com as estruturas existentes no terreno. Por duas razões: “Porque se trata de uma gestão mais próxima, mais eficaz, e porque exige um pouco mais que meros funcionários, exige amor e humanidade”. E deixou uma meta para o próximo governo: criar uma rede pública de creches com as IPSS.


CORREIO DA MANHÃ Ordem dos Advogados Bastonário paga jantar de 300 euros com ministroA reunião de "alto nível" realizada na Ordem dos Advogados há uma semana, que juntou Marinho Pinto, Alberto Costa, Pinto Monteiro e Noronha Nascimento, acabou também com um jantar de "alto nível" num dos mais caros restaurantes de Lisboa. Já sem o presidente do Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, o bastonário da Ordem dos Advogados, o ministro da Justiça e o procurador-geral da República jantaram no Gambrinus, e a refeição, regada com uma garrafa de tinto ‘Evel Grande Escolha’ de 2004 – que naquele restaurante custa 96 euros –, ascendeu a perto de 300 €, segundo apurou o CM.-À MARGEM: Nem tudo segue mal em Portugal e as “tesuras” seguem ao lado para a gente letrada do meu país.DIÁRIO DE NOTÍCIASFerreira Leite recomenda termas aos ministros do PSA presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, visitou hoje em campanha as termas de Cabeço de Vide, lugar que recomendou para uma temporada aos ministros do actual Governo do PS, dizendo que "vão ficar desocupados".A meio da visita, junto a uma piscina de águas sulfurosas, Manuela Ferreira Leite foi convidada a passar quinze dias nas termas de Cabeço de Vide a seguir à campanha eleitoral, para descansar."Isso é demais, que eu tenho de formar Governo", exclamou prontamente a presidente do PSD, manifestando confiança na vitória do seu partido nas eleições legislativas de 27 de Setembro.Em seguida, Manuela Ferreira Leite considerou que uma temporada nas termas é um programa mais adequado aos "ministros do actual Governo", porque "vão ficar desocupados".A presidente do PSD apontou as termas de Cabeço de Vide, no concelho de Fronteira, distrito de Portalegre, como um bom exemplo do "investimento de proximidade" que defende, como contraponto aos "grandes investimentos públicos".Um dos projectos a que se opõe, a rede de alta velocidade ferroviária (TGV), foi hoje o principal tema de campanha, tendo Ferreira Leite respondido em Cabeço de Vide a declarações do primeiro-ministro e das autoridades espanholas.Ainda nas termas, a passagem da comitiva do PSD e da comunicação social por uma área onde não se pode andar de sapatos levou uma funcionária a lamentar-se: "Têm de pôr protecções. Vai entrar tudo aí sem protecções nos pés, ai meu Deus"."Coisas erradas, só fazem coisas erradas", protestou, por sua vez, uma idosa.Na companhia do vice-presidente do PSD António Borges e do secretário-geral do PSD, Luís Marques Guedes, entre outros dirigentes sociais-democratas, Manuela Ferreira Leite seguiu para uma acção de rua em Portalegre.À chegada a Portalegre, acenou aos seus apoiantes fazendo o "V" de vitória e depois desceu a antiga rua Direita, numa arruada que durou cerca de quinze minutos.Ao início da tarde, a presidente do PSD discursou perante dezenas de pessoas, num almoço em Castelo Branco, em que a ementa foi carne assada com arroz e salada. EXPRESSOVer 10, 20, 50 resultados por pág.PS atira-se a Manuela contra o "orgulhosamente sós"Cristina Figueiredo23:28 Segunda-feira, 14 de Set de 2009A presidente do PSD só pode ter ficado com as orelhas quentes, tantas foram as vezes que o seu nome foi mencionado no comício, em Faro, com que o PS encerrou o seu segundo dia na estrada, esta segunda-feira à noiteDe novo as portagens nas SCUT. "Puro oportunismo político", acusou José Sócrates, assim justificando, no seu entender, porque razão é que, durante quatro anos e meio Manuela Ferreira Leite criticou o Governo pela não introdução de portagens nas SCUT e agora não aborda sequer o assunto no programa eleitoral do PSD: "Porque não quer perder votos".Sócrates escolheu bem a audiência a quem falar deste assunto: discursava em terras da Via do Infante, uma das SCUT em que não deverão ser introduzidas portagens tão cedo, ganhe o PS ou o PSD a 27 de Setembro, já que também Ferreira Leite reconheceu que não faz sentido portajar uma estrada que "não tem alternativa" (a única estrada que liga ao Algarve de ponta a ponta é a Nacional 125, uma das mais perigosas e mortais do país).Mas, mais à frente no discurso de Sócrates, ainda o TGV, tema que o PS vem fazendo render desde o frente-a-frente televisivo de sábado à noite e que, adivinha-se, ainda está para durar na estratégia discursiva do PS.Sócrates criticou o ("extraordinário) argumento da "independência económica", utilizado hoje por Ferreira Leite para justificar porque se bate contra a concretização do TGV.Já o fizera à hora do almoço, em Beja. à noite carregou na verve: "Já é um problema de credibilidade da política", afirmou. " Nós integrámo-nos na Europa para construirmos um mercado único, nós não queremos ficar orgulhosamente sós", exclamou, arrancando uma tremenda ovação da sala cheia no Instituto de Formação Turística do Algarve.A expressão salazarista "orgulhosamente sós" voltaria a ser repetida: " Eu sei a que conduz a política do 'orgulhosamente sós'. Conduz ao subdesenvolvimento, à pobreza e ao atraso".As referências a Manuela Ferreira Leite não ficaram por aqui (este foi, seguramente, o comício em que Sócrates mais vezes referiu o nome da sua principal adversária). "Parece que Manuela Ferreira Leite gosta sempre de diabolizar alguém", atirou o líder socialista, que terminou a sua intervenção (dez minutos mais longa do que os habituais 25 que tem usado nestas ocasiões) fazendo um pedido "por favor" à presidente social-democrata: "Por favor Dra Ferreira Leite, já vai chegando o tempo de apresentar ideias".4 comentários [110 visitas]PS usa João Soares contra ManuelaCristina Figueiredo (www.expresso.pt)22:03 Segunda-feira, 14 de Set de 2009Comício socialista de Faro serviu para se lembrar passado de Manuela Ferreira Leite em empresa dominada por espanhóisO cabeça de lista socialista pelo círculo de Faro, João Soares, lançou esta noite uma acusação a Manuela Ferreira Leite: " Não aceito lições de patriotismo de alguém que, dois anos depois de ter sido ministra das Finanças foi trabalhar para um banco espanhol".Clique para aceder ao índice do dossiê Portugal 2009No comício socialista na capital algarvia, João Soares repescou a polémica entre socialistas e sociais-democratas em torno da construção do TGV. A líder do PSD defende a suspensão do comboio de alta velocidade, posição rejeitada pelo PS.João Soares referia-se ao facto de Manuela Ferreira Leite ter tido um cargo de administradora não executiva no Santander. JORNAL DE NOTÍCIASHumor chega à campanha00h30mANA GASPAR, ANA PAULA CORREIA, PAULA FERREIRAfoto MANUEL DE ALMEIDA/LUSAJosé Sócrates e Ricardo Araújo Pereira no estúdio onde foi gravado o novo programa dos Gato FedorentoHumor é o mais recente palco da exposição mediática a que os candidatos não resistiram.O humor tornou-se, desde ontem, mais um dos meios utilizados pelos candidatos para atingirem o fim - o de conquistar mais votos no dia 27. José Sócrates foi o primeiro a participar no "Esmiúça Sufrágios", o novo programa dos "Gato Fedorento".Eles fazem tudo para serem vistos e ouvidos. Por isso, é sem surpresa que os vemos sujeitarem-se à exposição humorística em televisão. Mas há riscos nessa opção. O aviso foi deixado por Paquete de Oliveira. Ao JN, o sociólogo da Comunicação chamou à atenção para a necessidade de os políticos calcularem bem os riscos. "Não vá haver algum défice humorístico". O sociólogo considera, no entanto, "coerente a participação dos candidatos nesse veículo de comunicação, uma vez que os políticos têm usado todos os meios que lhes são postos à disposição para fazerem passr a mensagem".Descrente do impacto do programa nas opções dos eleitores, "a não ser que aconteça algo completamente imprevisível", Manuel Pinto, investigador do departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, disse ao JN ser "saudável que a política não seja confundida com a sisudez com que se identificam os políticos, sempre muito graves e muito sérios". Na sua opinião, "é bom provocá-los e é positivo que o humor esteja presente na política".Ainda antes de o programa ser emitido, no final da gravação (ver texto ao lado), José Sócrates confessou gostar de humor "com inteligência e non sense", e disse aos jornalistas estar satisfeito com a sua participação nos "Gato Fedorento". Seguiu-se a frase da praxe: "É preciso não perdermos a capacidade de nos rirmos de nós próprios".Em resposta, o humorista/entrevistador Ricardo Araújo Pereira afirmou acreditar na sinceridade do líder socialista. "Mas com estes políticos nunca se sabe". O SOLLouçã defende TGVFerreira Leite quis fazer «quatro favores a Espanha»Por Manuel Agostinho MagalhãesA bordo de um comboio de baixa velocidade, Francisco Louçã defendeu o TGV e acusou a líder do PSD de baixar o nível do debate público151 comentários / 2173 visitasImprimir Enviar por mail Depois de Jerónimo de Sousa ter defendido o TGV e atacado a posição de Ferreira Leite foi a vez, esta tarde, de Francisco Louçã completar o pleno da esquerda, a favor da linha ferroviária de alta velocidade, uma das bandeiras do governo socialista.«Deve haver uma ligação internacional. Portugal não deve ficar de fora», defendeu o líder do BE, numa acção de campanha a bordo de um comboio regional, no percurso entre Santarém e o Entroncamento.Louçã disse que a líder do PSD, quando sugere que Portugal está a fazer um favor aos espanhóis, não se recorda do tempo em que defendeu «quatro ou cinco linhas de TGV».«Ferreira Leite deve olhar para trás e lembrar-se de que quando era ministra», disse Louçã. «Eram quatro favores para Espanha», ironizou.«Nada disto faz sentido. É como o beija-mão ao Jardim», disse ainda, lembrando a visita da presidente do PSD à Madeira.Segundo Louçã, sugerir favores aos espanhóis na questão do TGV, «é baixar o debate público».Desvalorizando o endividamento necessário ao projecto do TGV, Louçã rematou: «É melhor usar dívidas para melhorar a vida das pessoas do que para comprar submarinos». Um ataque à direita, e ao Governo de que Ferreira Leite fez parte.O líder do BE quer «uma linha de TGV», transfronteiriça, mas descarta a ligação Lisboa-Porto.A par da alta velocidade, o BE aposta em melhorar os comboios regionais e suburbanos. «Há que cuidar também das viagens pendulares de milhões de portugueses».Louçã defendeu a criação de um passe social que abranja as viagens entre Lisboa e o Entroncamento, lembrando que milhares de pessoas fazem todos os dias a viagem para ir trabalhar. A inexistência de um passe encarece os custos da viagem. Um bilhete de Santarém para Lisboa custa actualmente nove euros. Uma assinatura mensal para o percurso fica por 166 euros.A campanha do BE prossegue esta noite com um comício no Entroncamento. PÚBLICOVá lá a gente entender o João Soares! Depois de um "tachão" a OSCE ainda anda metido em m******** de políticas.Campanha do PS para as legislativas“A escolha é entre Sócrates e a outra senhora”, diz João Soares 14.09.2009 - 23h03 Margarida Gomes, Leonete BotelhoJoão Soares levou Faro ao rubro com algumas das mais picantes referências a Manuela FerreiraLeite já feitas nesta campanha.“Por muito respeito que se tenha por Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã, os dois verdadeiros candidatos são José Sócrates e a 'outra senhora’”, afirmou o cabeça de lista do distrito no comício da cidade.Em duas palavras, João Soares resumia aquilo que José Sócrates vinha dizendo de várias maneiras: “visão retrógrada, passadista, conservadora” entre tantas outras referências ao tempo do Estado Novo. “A outra senhora” bastou para situar a crítica. Mas João Soares não se ficou por aqui. “Não aceito lições de patriotismo bacoco” de alguém que “dois anos depois de ser ministra das Finanças foi trabalhar ao serviço de um banco espanhol”, uma referência ao cargo de administradora não executiva que Manuela Ferreira Leite assumiu no Banco Santander.O ex-adversário de Sócrates ainda tinha mais uma farpa para a líder do PSD: “Eles falam de asfixia democrática mas depois afastam os seus adversários internos”. O dia acabava como tinha começado, com provas de coesão interna. De manhã, a Lusa noticiou que Manuel Alegre entra na campanha, prometendo aparecer no comício de sábado em Coimbra. À noite, João Soares, que disputou com Sócrates e Alegre a liderança do PS em 2004, rendeu-se às virtudes do secretário-geral e do seu governo. “José Sócrates e a sua equipa, a nossa equipa, deu provas de coragem, inteligência e determinação”, afirmou, classificando de “hercúleo” o trabalho que “José Sócrates conduziu” ao longo destes quatro anos.Embalado pelo tom de João Soares, o líder do PS puxou pelos galões da obra feita e voltou a zurzir em Ferreira Leite por causa do TGV. “Nós não queremos ficar orgulhosamente sós, porque sabemos o que isso significa: isolamento, atraso e subdesenvolvimento”, disse. E rejeitou a ideia dos “que se julgam mais patriotas que os outros”. “A pré-campanha começou com os cabo-verdianos e os ucranianos, agora vieram os espanhóis. O que mais nos reservará a dra. Manuela Ferreira Leite?”, atirou Sócrates.Perante uma sala repleta e entusiasmada, Sócrates desafiou a sua principal adversária a apresentar propostas para o país: “Por favor, dê uma boa razão para que se vote no PSD”. Um repto que já lançara à hora do almoço em Beja, onde respondeu ao argumento da independência económica para suspender o projecto do TGV. “Independência económica só significa isolamento económico, pobreza, atraso”, afirmou. “Isto significa uma visão retrógrada e passadista”, frisou. Para Sócrates, “acabou o tempo do Portugal atrasado”. “Queremos um país com futuro e com ambição”, repetiu. Ao fim da tarde, já em Faro, José Sócrates visitou duas instituições particulares de solidariedade social (IPSS) – Refúgio Aboim Ascensão e Casa dos Rapazes -, onde falou do Estado Providência e da necessidade de fazer parcerias com as estruturas existentes no terreno. Por duas razões: “Porque se trata de uma gestão mais próxima, mais eficaz, e porque exige um pouco mais que meros funcionários, exige amor e humanidade”. E deixou uma meta para o próximo governo: criar uma rede pública de creches com as IPSS.

marcar artigo