portugal dos pequeninos: O GÉNERO DAS QUESTÕES DE GÉNERO

15-12-2019
marcar artigo


Uma juíza de Felgueiras, numa sentença, escreveu que os ciganos, de que os réus naquele processo eram exemplares, são em geral »pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes.» A dra. Ana Gabriela Freitas vai mais longe e qualifica «as condições habitacionais» da ciganagem como «fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene).» Vai daí a juíza não encontra «a menor razão para acolher a rábula da perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!.» Contra estas evidências - extensíveis a brancos, pretos, amarelos ou de outra "etnia" qualquer: um malandro é sempre um malandro quer se lave ou não - levantou-se a voz da sra. comissária para a imigração que foi imediatamente fazer a tradicional queixinha ao conselho superior da magistratura em nome da correcção política. No fundo, no fundo, quem é que não concorda com a dra. Freitas? É muito bonito ser "correcto" dentro de um condomínio fechado, rodeado das derradeiras produções da sociologia mundial e de duas ou três Vanity Fair. Experimentem a rua de vez em quando e depois logo vêem a quem é que se vão queixar.


Uma juíza de Felgueiras, numa sentença, escreveu que os ciganos, de que os réus naquele processo eram exemplares, são em geral »pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes.» A dra. Ana Gabriela Freitas vai mais longe e qualifica «as condições habitacionais» da ciganagem como «fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene).» Vai daí a juíza não encontra «a menor razão para acolher a rábula da perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!.» Contra estas evidências - extensíveis a brancos, pretos, amarelos ou de outra "etnia" qualquer: um malandro é sempre um malandro quer se lave ou não - levantou-se a voz da sra. comissária para a imigração que foi imediatamente fazer a tradicional queixinha ao conselho superior da magistratura em nome da correcção política. No fundo, no fundo, quem é que não concorda com a dra. Freitas? É muito bonito ser "correcto" dentro de um condomínio fechado, rodeado das derradeiras produções da sociologia mundial e de duas ou três Vanity Fair. Experimentem a rua de vez em quando e depois logo vêem a quem é que se vão queixar.

marcar artigo