portugal dos pequeninos: O VIDEIRISMO PASSEIA POR CASTELO DE VIDE O SEU ESPLENDOR

15-12-2019
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Consta que o sr. Carrapatoso - um exemplo puro de "liberal à portuguesa" que deve provocar poluções nocturnas nos alunos da "universidade" que sonham em ser como ele, um dia, passado o excitante ciclo da carne assada - passou por Castelo de Vide. Mais vão passar: Francisco José Viegas (o proto-ministro da cultura de Passos), António Pinto Ribeiro (conhecido profissional do comissariado exposicional português e, pelos vistos, um homem sempre com os olhos postos em qualquer futuro), Rodrigo Moita de Deus (este, por definição onomástica, está em toda a parte) ou Guilherme Oliveira Martins que, por natureza, representa o regime de que Passos jamais se conseguirá livrar. Na "universidade" está, nomeadamente, um miúdo de quinze anos (quando a "universidade" começou tinha apenas catorze) como este futuro "quadro" aqui descrito. «As consolas tiram-me tempo que posso dedicar à vida activa na sociedade (...) Ser um bom ser humano e um bom político. Sempre tive um interesse especial pela política e aqui aprende-se a ser político com grandes nomes do partido.» Com certeza (e que bonito!) que vai ser tudo isso - basta-lhe olhar para "os grandes nomes do partido". Entretanto sugiro ao menino que medite neste post de Tomás Vasques. Devia ser de leitura obrigatória na "universidade" e sempre se poupava em videirinhos.Adenda: Para aqueles que vão falar em ressentimento ou em dores disto e daquilo, é evidente que, conhecendo a gente em causa (esta portuguesinha gente em geral e não este ou aquele em particular) e escrevendo o que escrevo, só se fosse tolinho de todo é que alimentaria "esperanças". Mas "esperanças" de quê e para quê? De ser complacente com o mesmismo medíocre que tudo governa e não necessariamente a partir de um governo? Não. Os meus interesses são bem mais tranquilos e não concorrentes com videirinhos. Para além disso, sou radical nas minhas opiniões e isso não convém aos bons costumes e às boas almas que velam - e velarão - pelo bem-estar geral no poder, nos media, nos blogues, na oposição ou no raio que os parta, à "moda antiga" ou à "moda moderna", e que, para nossa e deles perpétua desgraça, se levam a sério. Estou - quase meio século dá destas tranquilidades caóticas - como o poeta, em Creta com o Minotauro.Eu sou eu mesmo a minha pátria. A pátriade que escrevo é a língua em que por acaso de geraçõesnasci. E a do que faço e de que vivo é estaraiva que tenho de pouca humanidade neste mundoquando não acredito em outro, e só outro quereria queeste mesmo fosse. Mas, se um dia me esquecer de tudo,espero envelhecertomando café em Cretacom o Minotauro,sob o olhar de deuses sem vergonha.


Consta que o sr. Carrapatoso - um exemplo puro de "liberal à portuguesa" que deve provocar poluções nocturnas nos alunos da "universidade" que sonham em ser como ele, um dia, passado o excitante ciclo da carne assada - passou por Castelo de Vide. Mais vão passar: Francisco José Viegas (o proto-ministro da cultura de Passos), António Pinto Ribeiro (conhecido profissional do comissariado exposicional português e, pelos vistos, um homem sempre com os olhos postos em qualquer futuro), Rodrigo Moita de Deus (este, por definição onomástica, está em toda a parte) ou Guilherme Oliveira Martins que, por natureza, representa o regime de que Passos jamais se conseguirá livrar. Na "universidade" está, nomeadamente, um miúdo de quinze anos (quando a "universidade" começou tinha apenas catorze) como este futuro "quadro" aqui descrito. «As consolas tiram-me tempo que posso dedicar à vida activa na sociedade (...) Ser um bom ser humano e um bom político. Sempre tive um interesse especial pela política e aqui aprende-se a ser político com grandes nomes do partido.» Com certeza (e que bonito!) que vai ser tudo isso - basta-lhe olhar para "os grandes nomes do partido". Entretanto sugiro ao menino que medite neste post de Tomás Vasques. Devia ser de leitura obrigatória na "universidade" e sempre se poupava em videirinhos.Adenda: Para aqueles que vão falar em ressentimento ou em dores disto e daquilo, é evidente que, conhecendo a gente em causa (esta portuguesinha gente em geral e não este ou aquele em particular) e escrevendo o que escrevo, só se fosse tolinho de todo é que alimentaria "esperanças". Mas "esperanças" de quê e para quê? De ser complacente com o mesmismo medíocre que tudo governa e não necessariamente a partir de um governo? Não. Os meus interesses são bem mais tranquilos e não concorrentes com videirinhos. Para além disso, sou radical nas minhas opiniões e isso não convém aos bons costumes e às boas almas que velam - e velarão - pelo bem-estar geral no poder, nos media, nos blogues, na oposição ou no raio que os parta, à "moda antiga" ou à "moda moderna", e que, para nossa e deles perpétua desgraça, se levam a sério. Estou - quase meio século dá destas tranquilidades caóticas - como o poeta, em Creta com o Minotauro.Eu sou eu mesmo a minha pátria. A pátriade que escrevo é a língua em que por acaso de geraçõesnasci. E a do que faço e de que vivo é estaraiva que tenho de pouca humanidade neste mundoquando não acredito em outro, e só outro quereria queeste mesmo fosse. Mas, se um dia me esquecer de tudo,espero envelhecertomando café em Cretacom o Minotauro,sob o olhar de deuses sem vergonha.

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