O cartão de cidadão, o Bloco de Esquerda e a igualdade de género

12-05-2020
marcar artigo

A luta pela igualdade de género é uma obrigação que não permite pausas. Sabemos o que foi a violência a que as mulheres estiveram submetidas ao longo dos séculos, por estereótipos tribais de natureza patriarcal, violência longe de erradicar.

Exatamente por ser tão sério o problema da discriminação, não podemos permitir que as boas intenções se prestem ao ridículo ou assumam o carácter agressivo que afaste quem é solidário com a causa, uma exigência da cidadania, da ética e do direito.

O desejo de substituir a designação de “Cartão de Cidadão” por “Cartão de Cidadania” não acrescenta direitos à mulher nem traz benefícios para a igualdade de género. É mera manifestação de ruído sem conteúdo, uma exibição gratuita de criatividade.

A cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país, não é um carimbo no cartão de identidade, referente a uma qualidade, de cidadão e de cidadã, indiferente ao género.

Por melhor que tenha sido a intenção, a ideia é tão estranha como a de retirar a menção do sexo no referido cartão, apesar de, neste caso, haver situações dilacerantes.

Esta ideia lembra a do líder do PSD Luís Marques Guedes, em junho de 2006, quando, com os deputados Montalvão Machado e Ana Manso, apresentou na AR um projeto de resolução que visava instituir um «dia nacional do cão». O ridículo só foi evitado pelas gargalhadas ouvidas em todas as bancadas!

A luta pela igualdade de género é uma obrigação que não permite pausas. Sabemos o que foi a violência a que as mulheres estiveram submetidas ao longo dos séculos, por estereótipos tribais de natureza patriarcal, violência longe de erradicar.

Exatamente por ser tão sério o problema da discriminação, não podemos permitir que as boas intenções se prestem ao ridículo ou assumam o carácter agressivo que afaste quem é solidário com a causa, uma exigência da cidadania, da ética e do direito.

O desejo de substituir a designação de “Cartão de Cidadão” por “Cartão de Cidadania” não acrescenta direitos à mulher nem traz benefícios para a igualdade de género. É mera manifestação de ruído sem conteúdo, uma exibição gratuita de criatividade.

A cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país, não é um carimbo no cartão de identidade, referente a uma qualidade, de cidadão e de cidadã, indiferente ao género.

Por melhor que tenha sido a intenção, a ideia é tão estranha como a de retirar a menção do sexo no referido cartão, apesar de, neste caso, haver situações dilacerantes.

Esta ideia lembra a do líder do PSD Luís Marques Guedes, em junho de 2006, quando, com os deputados Montalvão Machado e Ana Manso, apresentou na AR um projeto de resolução que visava instituir um «dia nacional do cão». O ridículo só foi evitado pelas gargalhadas ouvidas em todas as bancadas!

marcar artigo