A suave vitória de Manuela

12-05-2020
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Não foi eufórica a vitória de Manuerla Ferreira Leite. Cinco minutos de discurso e dez minutos na sala. Nem uma palavra aos jornalistas para além do discurso-relâmpago. O hino tocou, as palmas ribombaram na sala, os abraços multiplicaram-se e o abraço ao mediático irmão - o comentador desportivo Dias Ferreira, que confessou "sofrer mais com isto do que com o Sporting" - foi comovente, mas faltou a verdadeira dimensão de festa.

Manuela Ferreira Leite fez um discurso muito curto - a enaltecer a dinâmica que estas directas trouxeram ao partido e a propôr-se "mobilizar os sectores mais significativos da sociedade portuguesa, a começar pelos jovens" - e falou muito pouco para dentro do partido, não dizendo nem uma palavra dirigida aos seus adversários. Os violentos ataques dirigidos por Luís Filipe Menezes a Pacheco Pereira hoje de manhã, quando votava no Porto, terão pesado nesta decisão, e os mais próximos colaboradores de Manuela não escondiam que "isto ficou-lhe muito atravessado".

Pacheco Pereira foi uma peça chave na campanha da candidata e esteve sentado na primeira fila na hora da vitória, mas não quis comentar os ataques da Menezes. Coube a alguns dos seus parceiros de combate - entre eles José Luís Arnaut - classificar de "inqualificáveis" e "avessas ao paradigma" do PSD os de chamar ataques do ex-líder, e a Castro Almeida, outro apoiante de Manuela e seu ex-secretário de Estado, apelar à unidade de todo o partido após a vitória de Manuela Ferreira Leite.

A nova líder do partido considerou esta vitória "uma honra que me responsabiliza e me estimula a cumprir o projecto que me propus". Vencer o PS em 2009 não foi frase pronunciada nesta noite de vitória. Manuela preferiu dizer que "saímos desta campanha com o PS a sentir necessidade de chamar os socialistas para cerrarem fileiras", e prometeu dar particular atenção à classe média.

"A classe média não pode continuar a ser penalizada por políticas que a continuam a castigar", afirmou a nova presidente do PSD, que chamou o partido a "mobilizar os sectores mais representativos da sociedade, sobretudo os jovens", com vista a "despertar uma nova dinâmica na sociedade". Satisfeita com a dinâmica da campanha destas directas, Manuela Ferreira Leite elogiou todo o partido pela forma como conseguiu sair "do desânimo, descrença e desmobilização" em que estava, e sublinhou, sobretudo, a forma como estas eleições trouxeram de volta muitos do que estavam "há muito desinteressados pela vida partidária".

Entre os presentes estavam sobretudo os obrigatórios: José Luís Arnaut, Pacheco Pereira, Alexandre Relvas, José Eduardo Martins, Luís Marques Guedes, Paulo Mota Pinto e Carlos Coelho. Rui Rio foi a ausência mais notada - alegadamente teria ficado no Porto para marcar presença na distrital -, mas também António Capucho e Fernando Seara não apareceram. Alguns históricos, como Vitor Crespo, e bases anónimas e um eufórico Miguel Beleza, de cartaz em riste quando a nova líder do partido entrou na sala. O slogan era o da campanha: "Por Portugal, pelo PSD."

Não foi eufórica a vitória de Manuerla Ferreira Leite. Cinco minutos de discurso e dez minutos na sala. Nem uma palavra aos jornalistas para além do discurso-relâmpago. O hino tocou, as palmas ribombaram na sala, os abraços multiplicaram-se e o abraço ao mediático irmão - o comentador desportivo Dias Ferreira, que confessou "sofrer mais com isto do que com o Sporting" - foi comovente, mas faltou a verdadeira dimensão de festa.

Manuela Ferreira Leite fez um discurso muito curto - a enaltecer a dinâmica que estas directas trouxeram ao partido e a propôr-se "mobilizar os sectores mais significativos da sociedade portuguesa, a começar pelos jovens" - e falou muito pouco para dentro do partido, não dizendo nem uma palavra dirigida aos seus adversários. Os violentos ataques dirigidos por Luís Filipe Menezes a Pacheco Pereira hoje de manhã, quando votava no Porto, terão pesado nesta decisão, e os mais próximos colaboradores de Manuela não escondiam que "isto ficou-lhe muito atravessado".

Pacheco Pereira foi uma peça chave na campanha da candidata e esteve sentado na primeira fila na hora da vitória, mas não quis comentar os ataques da Menezes. Coube a alguns dos seus parceiros de combate - entre eles José Luís Arnaut - classificar de "inqualificáveis" e "avessas ao paradigma" do PSD os de chamar ataques do ex-líder, e a Castro Almeida, outro apoiante de Manuela e seu ex-secretário de Estado, apelar à unidade de todo o partido após a vitória de Manuela Ferreira Leite.

A nova líder do partido considerou esta vitória "uma honra que me responsabiliza e me estimula a cumprir o projecto que me propus". Vencer o PS em 2009 não foi frase pronunciada nesta noite de vitória. Manuela preferiu dizer que "saímos desta campanha com o PS a sentir necessidade de chamar os socialistas para cerrarem fileiras", e prometeu dar particular atenção à classe média.

"A classe média não pode continuar a ser penalizada por políticas que a continuam a castigar", afirmou a nova presidente do PSD, que chamou o partido a "mobilizar os sectores mais representativos da sociedade, sobretudo os jovens", com vista a "despertar uma nova dinâmica na sociedade". Satisfeita com a dinâmica da campanha destas directas, Manuela Ferreira Leite elogiou todo o partido pela forma como conseguiu sair "do desânimo, descrença e desmobilização" em que estava, e sublinhou, sobretudo, a forma como estas eleições trouxeram de volta muitos do que estavam "há muito desinteressados pela vida partidária".

Entre os presentes estavam sobretudo os obrigatórios: José Luís Arnaut, Pacheco Pereira, Alexandre Relvas, José Eduardo Martins, Luís Marques Guedes, Paulo Mota Pinto e Carlos Coelho. Rui Rio foi a ausência mais notada - alegadamente teria ficado no Porto para marcar presença na distrital -, mas também António Capucho e Fernando Seara não apareceram. Alguns históricos, como Vitor Crespo, e bases anónimas e um eufórico Miguel Beleza, de cartaz em riste quando a nova líder do partido entrou na sala. O slogan era o da campanha: "Por Portugal, pelo PSD."

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