O comentador político Luís Marques Mendes disse este domingo, no espaço de opinião televisiva no ‘Jornal da Noite’ da SIC, que o governo está a planear retirar algumas Secretarias de Estado de Lisboa, numa estratégia de descentralização. O antigo dirigente social-democrata classificou ainda como show off a realização de Conselhos de Ministros em outras capitais de distrito.
“O Conselhos de ministros descentralizados é show off “, disse Marques Mendes, acrescentando que “o governo esta a preparar-se para tirar algumas Secretarias de Lisboa. Pelo menos três. Isto não é descentralização, é show off”, acrescentou, apontando como destino Castelo Branco, Guarda e Bragança.
Luis Marques Mendes disse ainda acreditar que o governo dura quatro anos, apesar dos desafios que se irão colocar. “Por razões políticas e económicas as coisas não vão correr bem, mas o governo não cai porque António Costa não se demite”, argumentou.
“Acho que cheira tudo a fim de ciclo. Faz-me lembrar o último governo de Cavaco Silva”, sustentou, elencando semelhanças: “ministros muito desgastados, cansados, um programa que é mais do mesmo, uma presidência europeia”. Para o comentador político, o governo irá sofrer uma remodelação dentro de dois anos, antecipando que Augusto Santos Silva e Mário Centeno estarão de saída nessa altura.
Marques Mendes destacou ainda que no final desse ciclo se começará a discutir a sucessão de António Costa, apontando três nomes como os melhores posicionados a assumir a liderança do PS, numa disputa com Pedro Nuno Santos: Fernando Medina, Ana Catarina Mendes e Francisco Assis.
Avaliou ainda os discursos do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, na tomada de posse do novo governo neste sábado, considerando que o primeiro foi “justo” sobre o passado, mas elevou as exigências ao governo para o futuro.
(Atualizado às 21h27)
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O comentador político Luís Marques Mendes disse este domingo, no espaço de opinião televisiva no ‘Jornal da Noite’ da SIC, que o governo está a planear retirar algumas Secretarias de Estado de Lisboa, numa estratégia de descentralização. O antigo dirigente social-democrata classificou ainda como show off a realização de Conselhos de Ministros em outras capitais de distrito.
“O Conselhos de ministros descentralizados é show off “, disse Marques Mendes, acrescentando que “o governo esta a preparar-se para tirar algumas Secretarias de Lisboa. Pelo menos três. Isto não é descentralização, é show off”, acrescentou, apontando como destino Castelo Branco, Guarda e Bragança.
Luis Marques Mendes disse ainda acreditar que o governo dura quatro anos, apesar dos desafios que se irão colocar. “Por razões políticas e económicas as coisas não vão correr bem, mas o governo não cai porque António Costa não se demite”, argumentou.
“Acho que cheira tudo a fim de ciclo. Faz-me lembrar o último governo de Cavaco Silva”, sustentou, elencando semelhanças: “ministros muito desgastados, cansados, um programa que é mais do mesmo, uma presidência europeia”. Para o comentador político, o governo irá sofrer uma remodelação dentro de dois anos, antecipando que Augusto Santos Silva e Mário Centeno estarão de saída nessa altura.
Marques Mendes destacou ainda que no final desse ciclo se começará a discutir a sucessão de António Costa, apontando três nomes como os melhores posicionados a assumir a liderança do PS, numa disputa com Pedro Nuno Santos: Fernando Medina, Ana Catarina Mendes e Francisco Assis.
Avaliou ainda os discursos do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, na tomada de posse do novo governo neste sábado, considerando que o primeiro foi “justo” sobre o passado, mas elevou as exigências ao governo para o futuro.
(Atualizado às 21h27)