Luís Marques Guedes admite que lhe "agradaria" o regresso de Passos Coelho à política e, em entrevista ao "Público", o ex-ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares considerou que "não existem em Portugal muitas personalidades com a dimensão do dr. Passos Coelho". E defendeu, aliás, que "o capital político que Passos Coelho acumulou nas funções de primeiro-ministro está intocável".
As considerações do deputado social-democrata sobre o eventual regresso de Passos Coelho à política surgem depois de o antigo primeiro-ministro ter criticado o Governo de António Costa a propósito do plano de recuperação da TAP, do homicídio de um cidadão ucraniano no centro de instalação temporária do SEF no aeroporto de Lisboa e até das avaliações na Educação.
A discussão em torno do regresso de Passos Coelho levou Luís Marques Guedes a defender que "o espaço político que é ocupado pelo eleitorado do Chega ficaria bem melhor representado pelo dr. Passos Coelho do que pela direção do Chega".
Luís Marques Guedes não descarta, no entanto, um acordo com o Chega, à semelhança daquilo que aconteceu nos Açores: "Se forem questões que se integrem no programa de Governo social-democrata não há porque diabolizar forças políticas desde que sejam eleitas pelos portugueses."
"Acho que será errado se o PSD entender que só governa se for sozinho, uma espécie de 'orgulhosamente sós'. Se for possível encontrar soluções de entendimentos com outras forças políticas em torno de medidas e programas em que o PSD se reveja não há razões para que não possam ser constituídas soluções de Governo", acrescentou.
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Luís Marques Guedes admite que lhe "agradaria" o regresso de Passos Coelho à política e, em entrevista ao "Público", o ex-ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares considerou que "não existem em Portugal muitas personalidades com a dimensão do dr. Passos Coelho". E defendeu, aliás, que "o capital político que Passos Coelho acumulou nas funções de primeiro-ministro está intocável".
As considerações do deputado social-democrata sobre o eventual regresso de Passos Coelho à política surgem depois de o antigo primeiro-ministro ter criticado o Governo de António Costa a propósito do plano de recuperação da TAP, do homicídio de um cidadão ucraniano no centro de instalação temporária do SEF no aeroporto de Lisboa e até das avaliações na Educação.
A discussão em torno do regresso de Passos Coelho levou Luís Marques Guedes a defender que "o espaço político que é ocupado pelo eleitorado do Chega ficaria bem melhor representado pelo dr. Passos Coelho do que pela direção do Chega".
Luís Marques Guedes não descarta, no entanto, um acordo com o Chega, à semelhança daquilo que aconteceu nos Açores: "Se forem questões que se integrem no programa de Governo social-democrata não há porque diabolizar forças políticas desde que sejam eleitas pelos portugueses."
"Acho que será errado se o PSD entender que só governa se for sozinho, uma espécie de 'orgulhosamente sós'. Se for possível encontrar soluções de entendimentos com outras forças políticas em torno de medidas e programas em que o PSD se reveja não há razões para que não possam ser constituídas soluções de Governo", acrescentou.