PUXAPALAVRA: A situação está confusa, sobretudo quanto a perspectivas

03-09-2020
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A situação está confusa, sobretudo quanto a perspectivas

A questão fundamental não está em ter ou não ter orçamento para 2011.

Estando atento às movimentações recentes (a dos banqueiros sobretudo) e mesmo sem elas já tínhamos os ex de tudo (PR's, presidentes do PSD, etc,) a clamar como se a salvação do País estivesse apenas no orçamento.

Não tenhamos dúvidas. Vai haver orçamento. É previsível, desde há muito, apesar do teatro barato. Até nem é preciso grande esforço para o PSD, basta a abstenção.

E não venha o Ministro Teixeira os Santos com "a rábula" do voto favorável para dar força internacional.

Francamente vejo pouca seriedade em tudo isto.

Toda a gente sabe que o mundo financeiro não irá ficar muito sensibilizado com o orçamento 2011. O mundo financeiro conhece que, para além de muitas medidas terem pés de barro, muitas das que o governo tomou para 2010 como a transferência do fundo de pensões da PT, uma receita extraordinária, não foram explicadas e 2010 está a ser um mau exemplo no campo da gestão das contas públicas. Neste aspecto está a fraqueza de tudo.

Depois, medidas de médio prazo para fazer o país sair da situação gritante do pouco, zero ou crescimento negativo que se avizinha, onde estão? Onde está a reforma da justiça? onde está a reforma na saúde? etc, etc. E já agora do Estado, na sua globalidade, Central , autárquico, regiões, empresas? Será a AR, a Segurança Social a admitirem pessoas contra o que está anunciado nas medidas de austeridade que vem credibilizar o PEC3 e a concretização do orçamento 2011?

E atenção que para o horizonte de 2015 já se descortinam sinais claros de um outro "buraco" nas contas públicas, pelo efeito das PPP.

E sem a economia a crescer nada feito.

A situação está confusa, sobretudo quanto a perspectivas

A questão fundamental não está em ter ou não ter orçamento para 2011.

Estando atento às movimentações recentes (a dos banqueiros sobretudo) e mesmo sem elas já tínhamos os ex de tudo (PR's, presidentes do PSD, etc,) a clamar como se a salvação do País estivesse apenas no orçamento.

Não tenhamos dúvidas. Vai haver orçamento. É previsível, desde há muito, apesar do teatro barato. Até nem é preciso grande esforço para o PSD, basta a abstenção.

E não venha o Ministro Teixeira os Santos com "a rábula" do voto favorável para dar força internacional.

Francamente vejo pouca seriedade em tudo isto.

Toda a gente sabe que o mundo financeiro não irá ficar muito sensibilizado com o orçamento 2011. O mundo financeiro conhece que, para além de muitas medidas terem pés de barro, muitas das que o governo tomou para 2010 como a transferência do fundo de pensões da PT, uma receita extraordinária, não foram explicadas e 2010 está a ser um mau exemplo no campo da gestão das contas públicas. Neste aspecto está a fraqueza de tudo.

Depois, medidas de médio prazo para fazer o país sair da situação gritante do pouco, zero ou crescimento negativo que se avizinha, onde estão? Onde está a reforma da justiça? onde está a reforma na saúde? etc, etc. E já agora do Estado, na sua globalidade, Central , autárquico, regiões, empresas? Será a AR, a Segurança Social a admitirem pessoas contra o que está anunciado nas medidas de austeridade que vem credibilizar o PEC3 e a concretização do orçamento 2011?

E atenção que para o horizonte de 2015 já se descortinam sinais claros de um outro "buraco" nas contas públicas, pelo efeito das PPP.

E sem a economia a crescer nada feito.

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