Software livre
Software livre vai passar a estar disponível no Parlamento. Na 5ª feira passada a AR aprovou por unanimidade uma Resolução (projecto inicial do PCP) que propõe a instalação e acesso a Software livre de modo que no futuro o acesso a documentos oficiais não fique dependente de produtos de marca (no caso da Microsoft) e portanto dependente das contingências/chantagens do preço ou até da falência e desaparecimento da empresa.
As administrações públicas, forças armadas e policiais de vários países da UE e de vários Estados federais dos EUA já decidiram deixar de ficar na dependência da Microsoft ou outra qualquer empresa e optaram pelo software livre.
O grupo parlamentar comunista queixa-se de que os outros partidos (com excepção do BE) para o aprovar alteraram o seu projecto que terá ficado segundo eles demasiado soft. Não conheço bem a matéria mas não ficaria surpreendido se se confirmar que têm razão, dada a tendência para os negócios com a Microsoft e não só que por aí vai. (Mais interessante que a notícia o debate aqui
Chamo também a atenção para este post onde se diz:
« Porque é que os Ocidentais pagam vinte vezes mais pelo software da Microsoft do que os Chineses? Porque querem ajudar aquela pobre gente? Porque acham que o Bill Gates precisa de ganhar mais dinheiro ainda? Sim. É verdade. Quando um Europeu compra um pacote de Microsoft Office paga entre 100 e 300 euros. Já um Chinês paga apenas $7 a $10, por causa da "agressiva" política de preços da Microsoft naquele país. Um estudante chinês paga 2 Euros por uma cópia legal do Windows! A verdade é que há três anos, a Microsoft estava prestes a ser "expulsa" do mercado chinês. O governo estava a financiar activamente uma empresa de software livre, a Red Flag Linux, que iria trabalhar num sistema operativo e num pacote de office alternativos. Vendo isto, Bill Gates empenhou-se activamente em inverter a tendência. Nesta altura parece ter conseguido. É recebido pelos mais altos funcionários do Partido Comunista quando vai à China. Recebe-os em sua casa, quando visitam os EUA. E o resultado: oferece cópias quase gratuitas de software aos chineses. Software que continua a ser integralmente financiado pelos utilizadores dos países ocidentais, que ao longo de 20 anos se colocaram numa situação de total dependência, sem alternativas!
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Software livre
Software livre vai passar a estar disponível no Parlamento. Na 5ª feira passada a AR aprovou por unanimidade uma Resolução (projecto inicial do PCP) que propõe a instalação e acesso a Software livre de modo que no futuro o acesso a documentos oficiais não fique dependente de produtos de marca (no caso da Microsoft) e portanto dependente das contingências/chantagens do preço ou até da falência e desaparecimento da empresa.
As administrações públicas, forças armadas e policiais de vários países da UE e de vários Estados federais dos EUA já decidiram deixar de ficar na dependência da Microsoft ou outra qualquer empresa e optaram pelo software livre.
O grupo parlamentar comunista queixa-se de que os outros partidos (com excepção do BE) para o aprovar alteraram o seu projecto que terá ficado segundo eles demasiado soft. Não conheço bem a matéria mas não ficaria surpreendido se se confirmar que têm razão, dada a tendência para os negócios com a Microsoft e não só que por aí vai. (Mais interessante que a notícia o debate aqui
Chamo também a atenção para este post onde se diz:
« Porque é que os Ocidentais pagam vinte vezes mais pelo software da Microsoft do que os Chineses? Porque querem ajudar aquela pobre gente? Porque acham que o Bill Gates precisa de ganhar mais dinheiro ainda? Sim. É verdade. Quando um Europeu compra um pacote de Microsoft Office paga entre 100 e 300 euros. Já um Chinês paga apenas $7 a $10, por causa da "agressiva" política de preços da Microsoft naquele país. Um estudante chinês paga 2 Euros por uma cópia legal do Windows! A verdade é que há três anos, a Microsoft estava prestes a ser "expulsa" do mercado chinês. O governo estava a financiar activamente uma empresa de software livre, a Red Flag Linux, que iria trabalhar num sistema operativo e num pacote de office alternativos. Vendo isto, Bill Gates empenhou-se activamente em inverter a tendência. Nesta altura parece ter conseguido. É recebido pelos mais altos funcionários do Partido Comunista quando vai à China. Recebe-os em sua casa, quando visitam os EUA. E o resultado: oferece cópias quase gratuitas de software aos chineses. Software que continua a ser integralmente financiado pelos utilizadores dos países ocidentais, que ao longo de 20 anos se colocaram numa situação de total dependência, sem alternativas!
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