Marcelo só analisa anulação da transferência para o Novo Banco quando o Orçamento chegar a Belém

11-12-2020
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O Presidente da República escusou-se esta sexta-feira a comentar a anulação da transferência de 476 milhões para o Novo Banco, afirmando que só irá analisar essa matéria quando o Orçamento do Estado para 2021 chegar a Belém.

"É uma matéria que eu só irei analisar no quadro do Orçamento do Estado", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, no final de uma iniciativa nas instalações do jornal Público, em Lisboa.

"Foi importante haver um Orçamento para o ano de 2021, vai ter a redação final e há de chegar a Belém. Depois eu aí analisarei o conteúdo, que é este ano ainda mais rico do que noutros anos. Será certamente um Orçamento mais longo e pormenorizado do que noutros anos, e entre outras matérias analisarei essa", acrescentou.

Questionado se está preocupado com os efeitos da anulação dessa transferência na credibilidade externa, o chefe de Estado respondeu: "Não vou neste momento estar a comentar um ponto específico do Orçamento do Estado".

Orçamento aprovado, mas não há transferência para o Novo Banco

O Orçamento do Estado para 2021 foi aprovado em votação final global na quinta-feira, com votos a favor apenas do PS, abstenções de PCP, PAN, PEV e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, e votos contra de PSD, BE, CDS-PP, Iniciativa Liberal e Chega.

Na especialidade, foi aprovada uma proposta do Bloco de Esquerda (BE) que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco, que teve votos a favor também de PSD, PCP, PEV, Chega e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, abstenções de CDS-PP e PAN e votos contra do PS.

O Presidente da República escusou-se esta sexta-feira a comentar a anulação da transferência de 476 milhões para o Novo Banco, afirmando que só irá analisar essa matéria quando o Orçamento do Estado para 2021 chegar a Belém.

"É uma matéria que eu só irei analisar no quadro do Orçamento do Estado", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, no final de uma iniciativa nas instalações do jornal Público, em Lisboa.

"Foi importante haver um Orçamento para o ano de 2021, vai ter a redação final e há de chegar a Belém. Depois eu aí analisarei o conteúdo, que é este ano ainda mais rico do que noutros anos. Será certamente um Orçamento mais longo e pormenorizado do que noutros anos, e entre outras matérias analisarei essa", acrescentou.

Questionado se está preocupado com os efeitos da anulação dessa transferência na credibilidade externa, o chefe de Estado respondeu: "Não vou neste momento estar a comentar um ponto específico do Orçamento do Estado".

Orçamento aprovado, mas não há transferência para o Novo Banco

O Orçamento do Estado para 2021 foi aprovado em votação final global na quinta-feira, com votos a favor apenas do PS, abstenções de PCP, PAN, PEV e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, e votos contra de PSD, BE, CDS-PP, Iniciativa Liberal e Chega.

Na especialidade, foi aprovada uma proposta do Bloco de Esquerda (BE) que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco, que teve votos a favor também de PSD, PCP, PEV, Chega e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, abstenções de CDS-PP e PAN e votos contra do PS.

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