de amor e de morte: #61

23-06-2020
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Nas noites negras para roubos, chuvas, ventos,E nas noites quentes em que o luar abafava as estrelas,À hora de os sonhos baixarem vagarosos do céu,Alguém dobrava com uma ordem doce os meus joelhos,Juntava as minhas mãos inocentes e fracas,E eu rezava como se repetisse uma canção.E o meu sono era sempre sob a guarda de estrelas...É a vida, agora, quem dobra os meus joelhos cansadosQue guardam a marca das pedras mais rugosas,É a angústia da vida quem junta as minhas mãos,As minhas mãos mais fracas e incertas.Soltam-se da minha alma orações desesperadas,Orações que as tristezas e os dias compõem.Se no céu há estrelas, estão lá em cima e só brilham...


Nas noites negras para roubos, chuvas, ventos,E nas noites quentes em que o luar abafava as estrelas,À hora de os sonhos baixarem vagarosos do céu,Alguém dobrava com uma ordem doce os meus joelhos,Juntava as minhas mãos inocentes e fracas,E eu rezava como se repetisse uma canção.E o meu sono era sempre sob a guarda de estrelas...É a vida, agora, quem dobra os meus joelhos cansadosQue guardam a marca das pedras mais rugosas,É a angústia da vida quem junta as minhas mãos,As minhas mãos mais fracas e incertas.Soltam-se da minha alma orações desesperadas,Orações que as tristezas e os dias compõem.Se no céu há estrelas, estão lá em cima e só brilham...

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