O seu avô era aquele camponês amaldiçoadoDos contos de fadas de Grimm.O neto é poeta.Paul Zech escreve os seus versos a machado.Podemos agarrá-los,Tão duros são.O seu verso torna-se destinoE povo murmurante.Deixa que o fumo lhe penetre o coração;Homem em sombria prece.Mas os seus olhos de cristal olhamVezes sem conta para a manhã do mundo.Else Lasker-Schüller (tradução de João Barrento)
Categorias
Entidades
O seu avô era aquele camponês amaldiçoadoDos contos de fadas de Grimm.O neto é poeta.Paul Zech escreve os seus versos a machado.Podemos agarrá-los,Tão duros são.O seu verso torna-se destinoE povo murmurante.Deixa que o fumo lhe penetre o coração;Homem em sombria prece.Mas os seus olhos de cristal olhamVezes sem conta para a manhã do mundo.Else Lasker-Schüller (tradução de João Barrento)