porosidade etérea: Paul Zech

05-12-2019
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O seu avô era aquele camponês amaldiçoadoDos contos de fadas de Grimm.O neto é poeta.Paul Zech escreve os seus versos a machado.Podemos agarrá-los,Tão duros são.O seu verso torna-se destinoE povo murmurante.Deixa que o fumo lhe penetre o coração;Homem em sombria prece.Mas os seus olhos de cristal olhamVezes sem conta para a manhã do mundo.Else Lasker-Schüller (tradução de João Barrento)


O seu avô era aquele camponês amaldiçoadoDos contos de fadas de Grimm.O neto é poeta.Paul Zech escreve os seus versos a machado.Podemos agarrá-los,Tão duros são.O seu verso torna-se destinoE povo murmurante.Deixa que o fumo lhe penetre o coração;Homem em sombria prece.Mas os seus olhos de cristal olhamVezes sem conta para a manhã do mundo.Else Lasker-Schüller (tradução de João Barrento)

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