porosidade etérea: Poemas em voz alta

15-11-2019
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CálidaCálida,a noite vem nos teus olhosquando a lua se descobree a promessa dos teus beijosme estremece.As tuas mãos,que não tocaram meu corpo nestes dias sem tempo,viajam no sonho e nas palavras,florescendo no corpo húmido que se agita no desejo.Desvendo os sons sentidos no silêncioe neles quebro meu olhar que se espraia no horizonte,como nuvem em dia de chuva.Embalo-me como estrela cadenteritmada em suave toque,onde te imaginopercorrendo-me, gota a gota,sorvida calidamente no desejo dosteus lábios sôfregos,que circulam em cada pedaço da minha pele...És.Sou.ImaginaçãoeFim.Otília MartelNa voz de Luís Gaspar:


CálidaCálida,a noite vem nos teus olhosquando a lua se descobree a promessa dos teus beijosme estremece.As tuas mãos,que não tocaram meu corpo nestes dias sem tempo,viajam no sonho e nas palavras,florescendo no corpo húmido que se agita no desejo.Desvendo os sons sentidos no silêncioe neles quebro meu olhar que se espraia no horizonte,como nuvem em dia de chuva.Embalo-me como estrela cadenteritmada em suave toque,onde te imaginopercorrendo-me, gota a gota,sorvida calidamente no desejo dosteus lábios sôfregos,que circulam em cada pedaço da minha pele...És.Sou.ImaginaçãoeFim.Otília MartelNa voz de Luís Gaspar:

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