Covid-19. "Vacinas não permitem ter uma imunidade a partir do primeiro dia"

23-12-2020
marcar artigo

A procura de testes rápidos, mas também PCR, está a aumentar para os dias que antecedem o Natal. A Diretora-Geral da Saúde já tinha apelado para que não se fizessem testes por inicitiva própria, mas apenas por indicação médica

As autoridades de saúde dizem que os testes não devem fazer descurar as medidas de segurança e as regras de pequenos ajuntamentos na época festiva.

Testes podem "dar uma segurança que não é real"

O imunologista Luís Graça considera que os testes podem "dar uma segurança que não é real". Explica que se uma pessoa for infetada, vai demorar alguns dias até que o vírus se reproduza nas células e "chegue a uma quantidade suficiente para ser detetada pelos testes".

O também investigador do Instituto de Medicina Molecular sublinha: "Os testes são muito úteis para dar informação em relação ao momento em que o teste é realizado, mas podem dar uma sensação de segurança que não é real".

Quer isto dizer que, se uma pessoa fizer o teste no dia 21 e testar negativo, não quer dizer que no dia 24 não esteja infetada, porque pode vir a estar.

Luís Graça diz que a mensagem mais importante a passar é a de que "devemos ter muito cuidado e respeitar com as outras medidas que evitam a transmissão e não podemos confiar apenas que o teste é a solução para não cumprirmos as medidas".

"Vacinas não permitem ter uma imunidade a partir do primeiro dia"

No Jornal das 7 da SIC Notícias, o imunologista deixa ainda o alerta de que a vacina contra a covid-19 não permite ter uma imunidade a partir do momento em que é administrada.

"As pessoas quando receberem a vacina têm de ter consciência que ainda podem ser infetadas e ainda podem transmitir essa infeção. É por isso importante manter as precauções que evitam a transmissão do vírus, distância de segurança, uso de máscara e outras medidas", concluiu.

Luís Graça diz que a imunidade de grupo só acontece quando uma percentagem muito grande da população estiver vacinada, "cerca de 60% ou 70%", frisou.

A procura de testes rápidos, mas também PCR, está a aumentar para os dias que antecedem o Natal. A Diretora-Geral da Saúde já tinha apelado para que não se fizessem testes por inicitiva própria, mas apenas por indicação médica

As autoridades de saúde dizem que os testes não devem fazer descurar as medidas de segurança e as regras de pequenos ajuntamentos na época festiva.

Testes podem "dar uma segurança que não é real"

O imunologista Luís Graça considera que os testes podem "dar uma segurança que não é real". Explica que se uma pessoa for infetada, vai demorar alguns dias até que o vírus se reproduza nas células e "chegue a uma quantidade suficiente para ser detetada pelos testes".

O também investigador do Instituto de Medicina Molecular sublinha: "Os testes são muito úteis para dar informação em relação ao momento em que o teste é realizado, mas podem dar uma sensação de segurança que não é real".

Quer isto dizer que, se uma pessoa fizer o teste no dia 21 e testar negativo, não quer dizer que no dia 24 não esteja infetada, porque pode vir a estar.

Luís Graça diz que a mensagem mais importante a passar é a de que "devemos ter muito cuidado e respeitar com as outras medidas que evitam a transmissão e não podemos confiar apenas que o teste é a solução para não cumprirmos as medidas".

"Vacinas não permitem ter uma imunidade a partir do primeiro dia"

No Jornal das 7 da SIC Notícias, o imunologista deixa ainda o alerta de que a vacina contra a covid-19 não permite ter uma imunidade a partir do momento em que é administrada.

"As pessoas quando receberem a vacina têm de ter consciência que ainda podem ser infetadas e ainda podem transmitir essa infeção. É por isso importante manter as precauções que evitam a transmissão do vírus, distância de segurança, uso de máscara e outras medidas", concluiu.

Luís Graça diz que a imunidade de grupo só acontece quando uma percentagem muito grande da população estiver vacinada, "cerca de 60% ou 70%", frisou.

marcar artigo