Luís Graça > Blogpoesia: Vamos cantar as janeiras (1): Escola Nacional de Saúde Pública, 2008

20-06-2020
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Natal de 2008, na ENSP/UNL

No Natal de dois mil e oito,
Muitos votos e poucas prendas,
Diz aflito e nada afoito
O pobre do Reitor Rendas.

Novo estatuto vem no sapato
Da nossa querida escolinha:
- Pai Natal, aqui há gato…
Vamos passar muita fominha?

Lá se vai o belo tacho,
Desta escola director:
- De escalão é que eu não baixo,
Serei sempre professor.

Já fiz o meu TêPêCê,
Senhor Professor Bolonha,
Nesta Escola, como vê,
Muito estudo, pouca ronha.

Neste mar de tubarões,
Não sejas peixe miúdo,
Só em cardume, aos milhões,
Podes vencer o Graúdo.

De vós que em breve vos ides
Para a reforma dourada,
Cito o Doutor Sakellarides
E Hígia (*), a sua amada.

No aforismo hipocrático,
Vida curta e longa arte,
Não condiz com catedrático,
Que entra, sai e… logo parte.

Tudo por mor do povo,
Natal é festa... e também
Saudar o Ano… Novo -
Dizem eles! – que aí vêm.

Sendo uma casa com história,
E uma Escola Nacional.
O ano vai ser de glória,
Para a saúde em Portugal.

Venha o novo director,
Com ou sem bênção geral,
Que o Ano seja o melhor,
Boas Festas, pessoal.

Lisboa, ENSP/UNL, 19 de Dezembro de 2008

LG

______________
 
(*) Hígia, deusa grega da saúde, irmã de Panaceia, a deusa da medicina (a arte), ambas filhas de Asclépio, o semi-deus, pai mitológica da medicina ocidental

http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos2.html


Natal de 2008, na ENSP/UNL

No Natal de dois mil e oito,
Muitos votos e poucas prendas,
Diz aflito e nada afoito
O pobre do Reitor Rendas.

Novo estatuto vem no sapato
Da nossa querida escolinha:
- Pai Natal, aqui há gato…
Vamos passar muita fominha?

Lá se vai o belo tacho,
Desta escola director:
- De escalão é que eu não baixo,
Serei sempre professor.

Já fiz o meu TêPêCê,
Senhor Professor Bolonha,
Nesta Escola, como vê,
Muito estudo, pouca ronha.

Neste mar de tubarões,
Não sejas peixe miúdo,
Só em cardume, aos milhões,
Podes vencer o Graúdo.

De vós que em breve vos ides
Para a reforma dourada,
Cito o Doutor Sakellarides
E Hígia (*), a sua amada.

No aforismo hipocrático,
Vida curta e longa arte,
Não condiz com catedrático,
Que entra, sai e… logo parte.

Tudo por mor do povo,
Natal é festa... e também
Saudar o Ano… Novo -
Dizem eles! – que aí vêm.

Sendo uma casa com história,
E uma Escola Nacional.
O ano vai ser de glória,
Para a saúde em Portugal.

Venha o novo director,
Com ou sem bênção geral,
Que o Ano seja o melhor,
Boas Festas, pessoal.

Lisboa, ENSP/UNL, 19 de Dezembro de 2008

LG

______________
 
(*) Hígia, deusa grega da saúde, irmã de Panaceia, a deusa da medicina (a arte), ambas filhas de Asclépio, o semi-deus, pai mitológica da medicina ocidental

http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos2.html

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