CDS-PP defende que Governo deve "ter engenho e arte" para gerir o pacote financeiro europeu

21-07-2020
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O CDS-PP defendeu esta terça-feira que o Governo deve “ter engenho e arte” para gerir o pacote financeiro aprovado esta madrugada no Conselho Europeu, em Bruxelas. O líder democrata-cristão, Francisco Rodrigues dos Santos, considera que as prioridades na execução dos fundos europeus “têm que estar muito claras” e, só depois de se saber onde vai ser investido o dinheiro, é que se pode dizer “se foi ou não um bom acordo para Portugal”.

“O que os portugueses estão à espera, mais do que palavras retóricas ditas por gente engravatada em Bruxelas é ver para quer e compreender como é que este dinheiro vai ser investido em Portugal e só ai será possível dizer se este foi ou não um bom acordo para Portugal”, disse o presidente do CDS-PP, em reação aos 1,82 biliões de euros acordados no Conselho Europeu, à margem de uma visita de uma cantina social, em Braga.

Desses 1,82 biliões de euros, Portugal deverá receber 45 mil milhões de euros nos próximos sete anos. O montante representa um acréscimo de 37% face aos 32,7 mil milhões de euros de que Portugal disponha no Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, que não incluía o Fundo de Recuperação agora criado por causa da pandemia.

O líder do CDS-PP referiu que “Portugal tem uma tradição muito infeliz de desperdícios de fundos comunitários” e que espera que tal “não se venha aplicar desta vez” e que os fundos europeus não venham a ser atribuídos a “obras públicas de fachada”. “O Governo tem que ter unhas para tocar esta guitarra e as prioridades tem que estar muito claras nesta injeção de dinheiro na nossa economia”, salientou.

Para Francisco Rodrigues dos Santos, os 45 mil milhões de euros que devem chegar a Portugal nos próximos sete anos têm que servir para salvar as empresas nacionais e injetar liquidez na economia, “dar oxigénio ao tecido empresarial”, “manter empregos e evitar despedimentos”. A par do “choque de tesouraria nas empresas”, propõe ainda “iniciar um quadro de recuperação social para todos os portugueses que estão a passar dificuldades”.

“Temos que aguardar para perceber onde o governo vai injetar este dinheiro e só aí podemos fazer uma análise do mérito deste acordo (…) Utilizando uma linguagem futebolística, não é por um avançado ter boas chuteiras que faz necessariamente golos. Ele tem que ter alguma perícia, algum engenho e arte”, afirmou.

O presidente democrata-cristão, que já antes tinha dito que ou se encontrava uma solução conjunta a nível europeu ou os países “caíam em separado”, defendeu ainda que Portugal deve “depender o menos possível das soluções que a Europa” apresenta. “No orçamento retificativo tivemos oportunidade para começar a mitigar os efeitos desta pandemia que não foi dado, estamos excessivamente expostos à ajuda que veio de Bruxelas”, referiu.

“Mas precisávamos deste apoio como de pão para a boca para a nossa economia mas só o que esperamos do Governo é que haja critério e fiscalização na atribuição destes fundos”, concluiu.

O CDS-PP defendeu esta terça-feira que o Governo deve “ter engenho e arte” para gerir o pacote financeiro aprovado esta madrugada no Conselho Europeu, em Bruxelas. O líder democrata-cristão, Francisco Rodrigues dos Santos, considera que as prioridades na execução dos fundos europeus “têm que estar muito claras” e, só depois de se saber onde vai ser investido o dinheiro, é que se pode dizer “se foi ou não um bom acordo para Portugal”.

“O que os portugueses estão à espera, mais do que palavras retóricas ditas por gente engravatada em Bruxelas é ver para quer e compreender como é que este dinheiro vai ser investido em Portugal e só ai será possível dizer se este foi ou não um bom acordo para Portugal”, disse o presidente do CDS-PP, em reação aos 1,82 biliões de euros acordados no Conselho Europeu, à margem de uma visita de uma cantina social, em Braga.

Desses 1,82 biliões de euros, Portugal deverá receber 45 mil milhões de euros nos próximos sete anos. O montante representa um acréscimo de 37% face aos 32,7 mil milhões de euros de que Portugal disponha no Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, que não incluía o Fundo de Recuperação agora criado por causa da pandemia.

O líder do CDS-PP referiu que “Portugal tem uma tradição muito infeliz de desperdícios de fundos comunitários” e que espera que tal “não se venha aplicar desta vez” e que os fundos europeus não venham a ser atribuídos a “obras públicas de fachada”. “O Governo tem que ter unhas para tocar esta guitarra e as prioridades tem que estar muito claras nesta injeção de dinheiro na nossa economia”, salientou.

Para Francisco Rodrigues dos Santos, os 45 mil milhões de euros que devem chegar a Portugal nos próximos sete anos têm que servir para salvar as empresas nacionais e injetar liquidez na economia, “dar oxigénio ao tecido empresarial”, “manter empregos e evitar despedimentos”. A par do “choque de tesouraria nas empresas”, propõe ainda “iniciar um quadro de recuperação social para todos os portugueses que estão a passar dificuldades”.

“Temos que aguardar para perceber onde o governo vai injetar este dinheiro e só aí podemos fazer uma análise do mérito deste acordo (…) Utilizando uma linguagem futebolística, não é por um avançado ter boas chuteiras que faz necessariamente golos. Ele tem que ter alguma perícia, algum engenho e arte”, afirmou.

O presidente democrata-cristão, que já antes tinha dito que ou se encontrava uma solução conjunta a nível europeu ou os países “caíam em separado”, defendeu ainda que Portugal deve “depender o menos possível das soluções que a Europa” apresenta. “No orçamento retificativo tivemos oportunidade para começar a mitigar os efeitos desta pandemia que não foi dado, estamos excessivamente expostos à ajuda que veio de Bruxelas”, referiu.

“Mas precisávamos deste apoio como de pão para a boca para a nossa economia mas só o que esperamos do Governo é que haja critério e fiscalização na atribuição destes fundos”, concluiu.

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