Capoulas Santos: “Felizmente o DDT foi proibido e há alternativas”

12-06-2020
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O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, defendeu na manhã desta quarta-feira, 6 de Julho, que "nos últimos 10 anos desapareceram 400 fitofármacos na União Europeia". E deu um exemplo: "Felizmente o DDT foi proibido e há alternativas".

O diclorodifeniltricloroetano ou DDT é um pesticida que foi amplamente usado depois da segunda guerra mundial, mas está proibido na maioria dos países europeus (com excepção de uso no controlo da malária) desde meados da década de 90.

Na audição do ministro da Agricultura, desta quarta-feira, esteve em causa uma primeira ronda de questões a Capoulas Santos, por requerimento do PAN, sobre o glisofato, na sequência da decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de permitir o uso do herbicida por mais 18 meses.

Capoulas Santos, que afirmou no Parlamento que está ser preparada legislação sobre o uso do glisofato em Portugal, seguindo as orientações internacionais, garantiu que para já não está prevista a "proibição total" do herbicida no território nacional. "A norma apenas será aplicada em espaços públicos", defendeu o governante, acrescentando que – salvo prova científica evidente em sentido de recomendação contrária – "o glifosato vai continuar a ser utilizado na agricultura", como "herbicida" para combater "ervas daninhas".

Assim sendo, considerou, "não há nenhum problema para a competitividade na agricultura", tentou o ministro tranquilizar quer os deputados do PSD e CDS-PP, como do PCP e PAN, afirmando que a acção deve ser "preventiva". Recordou ainda que na última década sempre que a toxicidade dos produtos se demonstrou nociva para a vida humana, os fitofármacos perigosos foram substituídos por alternativas.

O glisofato – alvo de debate internacional e interno há anos, e de um pedido de petição pública para proibição total e Portugal – já foi interdito por alguns municípios em território nacional, no combate a ervas daninhas em jardins públicos. É sobretudo fabricado por gigantes agro-químicos, como a Monsanto, que actualmente negoceia a oferta de compra de outro conglomerado na área, a alemã Bayer, foi ainda recordado esta manhã na Assembleia.

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, defendeu na manhã desta quarta-feira, 6 de Julho, que "nos últimos 10 anos desapareceram 400 fitofármacos na União Europeia". E deu um exemplo: "Felizmente o DDT foi proibido e há alternativas".

O diclorodifeniltricloroetano ou DDT é um pesticida que foi amplamente usado depois da segunda guerra mundial, mas está proibido na maioria dos países europeus (com excepção de uso no controlo da malária) desde meados da década de 90.

Na audição do ministro da Agricultura, desta quarta-feira, esteve em causa uma primeira ronda de questões a Capoulas Santos, por requerimento do PAN, sobre o glisofato, na sequência da decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de permitir o uso do herbicida por mais 18 meses.

Capoulas Santos, que afirmou no Parlamento que está ser preparada legislação sobre o uso do glisofato em Portugal, seguindo as orientações internacionais, garantiu que para já não está prevista a "proibição total" do herbicida no território nacional. "A norma apenas será aplicada em espaços públicos", defendeu o governante, acrescentando que – salvo prova científica evidente em sentido de recomendação contrária – "o glifosato vai continuar a ser utilizado na agricultura", como "herbicida" para combater "ervas daninhas".

Assim sendo, considerou, "não há nenhum problema para a competitividade na agricultura", tentou o ministro tranquilizar quer os deputados do PSD e CDS-PP, como do PCP e PAN, afirmando que a acção deve ser "preventiva". Recordou ainda que na última década sempre que a toxicidade dos produtos se demonstrou nociva para a vida humana, os fitofármacos perigosos foram substituídos por alternativas.

O glisofato – alvo de debate internacional e interno há anos, e de um pedido de petição pública para proibição total e Portugal – já foi interdito por alguns municípios em território nacional, no combate a ervas daninhas em jardins públicos. É sobretudo fabricado por gigantes agro-químicos, como a Monsanto, que actualmente negoceia a oferta de compra de outro conglomerado na área, a alemã Bayer, foi ainda recordado esta manhã na Assembleia.

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