Woodstock revisitado, como se tivesse sido ontem…

11-02-2020
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… embora passem 50 anos sobre a realização do icónico e libertário festival – que, no entanto, ainda hoje habita o nosso imaginário. Durante quatro dias, de 15 a 18 de agosto de 1969, a música foi o pretexto, uma espécie de catalisador, para que uma geração lançasse um imenso grito de paz. Este que vos escreve estas linhas pormenoriza, no texto sobre a efeméride, uma organização completamente amadora, entre zangas, birras, desastres, momentos hilariantes e mágicos – que tornaram aquele ano ainda mais inesquecível. O dossier é enriquecido com as opiniões do músico e cantor Carlos Mendes, de Álvaro Covões, empresário e diretor da promotora Everything is New, e de Tomás Wallenstein, músico e vocalista dos Capitão Fausto, que nasceu 20 anos depois do Woodstock, mas reconhece a influência do festival no som da sua banda, por conta do que o pai lhe deu a ouvir em devido tempo.

Tarantino, Pitt e DiCaprio, Lda.

Continuamos em 1969 à boleia do novo filme de Quentin Tarantino, Era Uma Vez… em Hollywood, que se estreia entre nós no próximo dia 15. A obra segue três narrativas, uma das quais é a de Sharon Tate, futura atriz e mulher do realizador Roman Polanski, que, a 9 de agosto de 1969, seis dias antes do início do Woodstock, e grávida de oito meses, viria a ser assassinada, em conjunto com mais três amigos, pelo culto louco liderado por Charles Manson. Exclusivos da VISÃO para Portugal, Tarantino, Brad Pitt e Leonardo DiCaprio (que pela primeira vez trabalham juntos num filme de Quentin) falam, em entrevistas, da história de Era Uma Vez… em Hollywood, com sabor a final de época.

O País à beira de um ataque de nervos

Com a assustadora greve convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias cada vez mais perto (início marcado para segunda-feira, 12, e por tempo indeterminado), o jornalista Octávio Lousada Oliveira dá-nos conta do estado de sítio. Escreve, por exemplo, que o advogado Pardal Henriques, líder informal (ou na “sombra”) do SNMMP, violou o sigilo das reuniões e o ministro Pedro Nuno Santos não gostou. Que a ANTRAM, a associação patronal, espera serviços mínimos de 50 por cento. Que o dito Pardal Henriques quer mil euros de salário-base para os camionistas até 2025. E que o Governo tem polícias e militares prontos para entrarem em cena, caso a greve (lagarto, lagarto…) seja consumada.

Um agitador de regresso

Deixou a administração da RTP há pouco mais de um ano e prepara-se, agora, para regressar aos palcos com um espetáculo de (quase) stand-up comedy. Sem freios, Nuno Artur Silva defende, em entrevista à jornalista Vânia Maia, o direito a ofender. “O Dino D’Santiago é que devia ter feito o discurso do 10 de Junho”, diz. Já tínhamos saudades deste corrosivo Nuno Artur Silva.

Uma rua única

A jornalista Luísa Oliveira leva-nos pela mão à descoberta da Rua 15 da Costa da Caparica, um condomínio que vive ao contrário. Ali não há carros, as portas quase nunca se fecham e o convívio é uma obrigação. Bem-vindos, pois, a este pedaço de genuinidade.

Os melhores gelados deste verão

Meloa, limão, melancia, amêndoa torrada com laranja, alfarroba, doce de figo, mojito de maracujá… A VISÃO Se7e desta semana oferece-nos mais de 20 sabores de gelado, para provar nas melhores geladarias de Lisboa e do Porto, como a Gelataria Portuense, onde este mês se servem os sabores da Índia. Para comer, antes que derreta. Abra o apetite aqui.

Lido por cá:

“Nasço todos os dias e, assim, trago-a de volta, disse apontando uma fotografia pendurada na parede. Espreitei a imagem. Era uma bela mulher, mestiça, olhos escurecidos pela tristeza, cabelos sobre os ombros como uma cascata de lava.”

Mia Couto (mais crónicas aqui)

“No nosso debate político, o aquecimento global continua a ser uma espécie de flor na lapela eleitoral e não uma emergência a que é preciso dar resposta.”

Rui Tavares Guedes (leia outras crónicas)

“O discurso de Trump dizia que o país, em uníssono, deve condenar o racismo. Era bom que a pessoa que lhe escreve os discursos entrasse urgentemente em contacto com o idiota que lhe escreve os tweets.”

Ricardo Araújo Pereira (mais crónicas aqui)

… embora passem 50 anos sobre a realização do icónico e libertário festival – que, no entanto, ainda hoje habita o nosso imaginário. Durante quatro dias, de 15 a 18 de agosto de 1969, a música foi o pretexto, uma espécie de catalisador, para que uma geração lançasse um imenso grito de paz. Este que vos escreve estas linhas pormenoriza, no texto sobre a efeméride, uma organização completamente amadora, entre zangas, birras, desastres, momentos hilariantes e mágicos – que tornaram aquele ano ainda mais inesquecível. O dossier é enriquecido com as opiniões do músico e cantor Carlos Mendes, de Álvaro Covões, empresário e diretor da promotora Everything is New, e de Tomás Wallenstein, músico e vocalista dos Capitão Fausto, que nasceu 20 anos depois do Woodstock, mas reconhece a influência do festival no som da sua banda, por conta do que o pai lhe deu a ouvir em devido tempo.

Tarantino, Pitt e DiCaprio, Lda.

Continuamos em 1969 à boleia do novo filme de Quentin Tarantino, Era Uma Vez… em Hollywood, que se estreia entre nós no próximo dia 15. A obra segue três narrativas, uma das quais é a de Sharon Tate, futura atriz e mulher do realizador Roman Polanski, que, a 9 de agosto de 1969, seis dias antes do início do Woodstock, e grávida de oito meses, viria a ser assassinada, em conjunto com mais três amigos, pelo culto louco liderado por Charles Manson. Exclusivos da VISÃO para Portugal, Tarantino, Brad Pitt e Leonardo DiCaprio (que pela primeira vez trabalham juntos num filme de Quentin) falam, em entrevistas, da história de Era Uma Vez… em Hollywood, com sabor a final de época.

O País à beira de um ataque de nervos

Com a assustadora greve convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias cada vez mais perto (início marcado para segunda-feira, 12, e por tempo indeterminado), o jornalista Octávio Lousada Oliveira dá-nos conta do estado de sítio. Escreve, por exemplo, que o advogado Pardal Henriques, líder informal (ou na “sombra”) do SNMMP, violou o sigilo das reuniões e o ministro Pedro Nuno Santos não gostou. Que a ANTRAM, a associação patronal, espera serviços mínimos de 50 por cento. Que o dito Pardal Henriques quer mil euros de salário-base para os camionistas até 2025. E que o Governo tem polícias e militares prontos para entrarem em cena, caso a greve (lagarto, lagarto…) seja consumada.

Um agitador de regresso

Deixou a administração da RTP há pouco mais de um ano e prepara-se, agora, para regressar aos palcos com um espetáculo de (quase) stand-up comedy. Sem freios, Nuno Artur Silva defende, em entrevista à jornalista Vânia Maia, o direito a ofender. “O Dino D’Santiago é que devia ter feito o discurso do 10 de Junho”, diz. Já tínhamos saudades deste corrosivo Nuno Artur Silva.

Uma rua única

A jornalista Luísa Oliveira leva-nos pela mão à descoberta da Rua 15 da Costa da Caparica, um condomínio que vive ao contrário. Ali não há carros, as portas quase nunca se fecham e o convívio é uma obrigação. Bem-vindos, pois, a este pedaço de genuinidade.

Os melhores gelados deste verão

Meloa, limão, melancia, amêndoa torrada com laranja, alfarroba, doce de figo, mojito de maracujá… A VISÃO Se7e desta semana oferece-nos mais de 20 sabores de gelado, para provar nas melhores geladarias de Lisboa e do Porto, como a Gelataria Portuense, onde este mês se servem os sabores da Índia. Para comer, antes que derreta. Abra o apetite aqui.

Lido por cá:

“Nasço todos os dias e, assim, trago-a de volta, disse apontando uma fotografia pendurada na parede. Espreitei a imagem. Era uma bela mulher, mestiça, olhos escurecidos pela tristeza, cabelos sobre os ombros como uma cascata de lava.”

Mia Couto (mais crónicas aqui)

“No nosso debate político, o aquecimento global continua a ser uma espécie de flor na lapela eleitoral e não uma emergência a que é preciso dar resposta.”

Rui Tavares Guedes (leia outras crónicas)

“O discurso de Trump dizia que o país, em uníssono, deve condenar o racismo. Era bom que a pessoa que lhe escreve os discursos entrasse urgentemente em contacto com o idiota que lhe escreve os tweets.”

Ricardo Araújo Pereira (mais crónicas aqui)

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