Ministra da Saúde reconhece que redução do défice no SNS ficou aquém do previsto

16-06-2020
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EconomiaSaúdeMinistra da Saúde reconhece que redução do défice no SNS ficou aquém do previsto Jornal Económico com Lusa 24 Janeiro 2020, 11:57“Cerca de 300 milhões de euros entraram na conta do SNS, ajudando a melhorar o défice, mas mais de 600 milhões foram apenas para liquidação de pagamentos em atraso. Se tivessem entrado também na conta do SNS teríamos um resultado na ordem daquele que nos propomos a atingir em 2020, ou seja, o equilíbrio financeiro”, explicou Marta Temido. A ministra da Saúde reconheceu esta sexta-feira que a redução do défice do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2019 para 621 milhões ficou aquém do que estava previsto, sublinhando o aumento dos custos com pessoal, sobretudo com contratações, descongelamentos e valorizações remuneratórias.“Aquilo que conseguimos alcançar em 2019 foi uma redução do défice do SNS em relação aos resultados finais de 2018. Contudo, por diversos fatores, designadamente custos com pessoal (…), fruto de um conjunto de escolhas de fizemos ao nível da contratação, dos descongelamentos e das valorizações remuneratórias implicaram que tivéssemos um crescimento despesa”, afirmou Marta Temido.A governante, que falava no auditório da Caixa Geral de Depósitos – Culturgest, em Lisboa, realçou ainda que, ao longo do ano de 2019, houve reforços no orçamento do Serviço Nacional de Saúde na casa dos 1.000 milhões de euros e que, desses, “mais de 600 milhões foram apenas para liquidação de pagamentos em atraso”.“Cerca de 300 milhões de euros entraram na conta do SNS, ajudando a melhorar o défice, mas mais de 600 milhões foram apenas para liquidação de pagamentos em atraso. Se tivessem entrado também na conta do SNS teríamos um resultado na ordem daquele que nos propomos a atingir em 2020, ou seja, o equilíbrio financeiro”, explicou.Marta Temido reconheceu que os números alcançados “são importantes para o que foi o esforço do SNS de aumentar a resposta aos portugueses em termos de cuidados de saúde”.“Dão a expectativa de que, em 2020, vai ser possível cumprir o que nos propomos: mais atividade assistencial, com sustentabilidade do SNS, e, sobretudo, (…) com pagamentos em atraso iniciais bastante controlados, o que não desfaz do esforço de continuar a trabalhar para ter boas contas”, acrescentou.Segundo os números oficiais citados hoje pelo Jornal de Negócios, o défice na saúde baixou para 620,9 milhões de euros em 2019, um valor aquém dos 90 milhões que estavam previstos no Orçamento do Estado.Os dados indicam que a despesa total cresceu 4,8%, atingindo 10.680,1 milhões de euros, e que a despesa com pessoal subiu 7,3%.A receita foi reforçada em 6,3% face à execução do ano anterior, maioritariamente através de mais transferências da administração central. Ler mais Últimas 21:17Wall Street fecha no ‘verde’ com as boas notícias do retalho 21:04Portuguesa SandSpace é finalista em competição mundial 20:56Faculdades de Medicina vão poder abrir mais vagas no próximo ano letivo 20:50BPI disponibiliza linha de crédito de 150 milhões para apoiar as empresas dos Açores 20:42Governo assina contratos de investimento de 37 milhões com Empresa de Ambiente do Pinhal Interior 20:35EuroBic concedeu mais de 1,3 mil milhões de euros em moratórias 20:31Açorianos que passem férias noutras ilhas do arquipélago vão receber 150 euros 20:26Refinaria de Sines retoma atividade após mais de um mês de paragem 20:21Abanca diz que “condições não foram cumpridas” e continua a querer comprar bancos em Portugal 20:20Administração Pública: Declaração que cria grupo de coordenação de projetos foi assinada

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