Grupo parlamentar do PS apresenta voto de solidariedade com povo venezuelano

28-11-2019
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Grupo parlamentar do PS apresenta voto de solidariedade com povo venezuelano

O grupo parlamentar do PS apresentou esta segunda-feira um voto de solidariedade com o povo venezuelano e de preocupação com o impasse político no país, um documento que será votado sexta-feira no parlamento.

O documento é assinado pelo líder parlamentar do PS, Carlos César (na foto), e pelos deputados Lara Martinho, vice-presidente com a pasta dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pereira, eleito pela Madeira e Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Europa.

Os socialistas recordam que, "na sequência do não reconhecimento da legitimidade das eleições presidenciais de maio na Venezuela e dos protestos que mobilizaram milhares de pessoas nas últimas semanas, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, assumiu a presidência interina do país, ao abrigo do artigo 233.º da Constituição venezuelana, na medida em que Nicolás Maduro deixou de reunir as condições de legitimidade democrática para assumir o mandato de Presidente da República".

Leia Também Venezuela ameaça rever relações bilaterais, Portugal não vê razões para isso

Os parlamentares elogiam a posição de Portugal, que acompanhou a posição da União Europeia e apelou à resolução democrática do impasse político, que, na opinião do PS, "só poderá acontecer mediante a convocação de novo ato eleitoral que restaure a legitimidade e a estabilidade políticas".

"Uma vez que Nicolás Maduro não tomou nenhuma medida nesse sentido, e tendo passado o prazo para que o fizesse, Portugal reconhece Juan Guaidó como presidente interino, para que possa, dentro do quadro democrático, convocar novas eleições presidenciais, dando ao povo venezuelano a oportunidade de se expressar livre e democraticamente na escolha do Presidente da República", lê-se ainda no documento do grupo parlamentar socialista.

Os deputados sublinham que "Portugal mantém-se empenhado no Grupo de Contacto Internacional, cujo objetivo é apoiar e facilitar o processo de transição democrática na Venezuela".

Leia Também Autoridades da Venezuela ordenam auditoria ao património de Juan Guaidó

"O reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela é a melhor solução para que o conflito político não dê lugar a um conflito violento e, nessa medida, é a solução que melhor defende os interesses da vasta comunidade de portugueses e lusodescendentes que residem na Venezuela", defendem os socialistas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, anunciou hoje que Portugal reconhece e apoia a legitimidade de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, informou que acompanha a decisão do Governo.

Portugal e outros 18 países da União Europeia assinaram hoje uma declaração conjunta de reconhecimento a Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, como "presidente interino da Venezuela" com o objetivo de convocar "eleições presidenciais livres, justas e democráticas".

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos da América e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, chefe de Estado desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento, maioritariamente da oposição, como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

Grupo parlamentar do PS apresenta voto de solidariedade com povo venezuelano

O grupo parlamentar do PS apresentou esta segunda-feira um voto de solidariedade com o povo venezuelano e de preocupação com o impasse político no país, um documento que será votado sexta-feira no parlamento.

O documento é assinado pelo líder parlamentar do PS, Carlos César (na foto), e pelos deputados Lara Martinho, vice-presidente com a pasta dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pereira, eleito pela Madeira e Paulo Pisco, eleito pelo círculo da Europa.

Os socialistas recordam que, "na sequência do não reconhecimento da legitimidade das eleições presidenciais de maio na Venezuela e dos protestos que mobilizaram milhares de pessoas nas últimas semanas, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, assumiu a presidência interina do país, ao abrigo do artigo 233.º da Constituição venezuelana, na medida em que Nicolás Maduro deixou de reunir as condições de legitimidade democrática para assumir o mandato de Presidente da República".

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Os parlamentares elogiam a posição de Portugal, que acompanhou a posição da União Europeia e apelou à resolução democrática do impasse político, que, na opinião do PS, "só poderá acontecer mediante a convocação de novo ato eleitoral que restaure a legitimidade e a estabilidade políticas".

"Uma vez que Nicolás Maduro não tomou nenhuma medida nesse sentido, e tendo passado o prazo para que o fizesse, Portugal reconhece Juan Guaidó como presidente interino, para que possa, dentro do quadro democrático, convocar novas eleições presidenciais, dando ao povo venezuelano a oportunidade de se expressar livre e democraticamente na escolha do Presidente da República", lê-se ainda no documento do grupo parlamentar socialista.

Os deputados sublinham que "Portugal mantém-se empenhado no Grupo de Contacto Internacional, cujo objetivo é apoiar e facilitar o processo de transição democrática na Venezuela".

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"O reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela é a melhor solução para que o conflito político não dê lugar a um conflito violento e, nessa medida, é a solução que melhor defende os interesses da vasta comunidade de portugueses e lusodescendentes que residem na Venezuela", defendem os socialistas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, anunciou hoje que Portugal reconhece e apoia a legitimidade de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, informou que acompanha a decisão do Governo.

Portugal e outros 18 países da União Europeia assinaram hoje uma declaração conjunta de reconhecimento a Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, como "presidente interino da Venezuela" com o objetivo de convocar "eleições presidenciais livres, justas e democráticas".

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos da América e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, 56 anos, chefe de Estado desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento, maioritariamente da oposição, como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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