​Projetos anti-touradas dividem deputados do PS

12-07-2020
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A tauromaquia é sempre um tema que anima as reuniões do grupo parlamentar socialista e esta quinta-feira não foi exceção e mostrou, mais uma vez um PS profundamente dividido sobre esta matéria.

Em causa estão os projetos de lei do Bloco de Esquerda, PAN, PEV, da deputada não inscrita Cristina Rodrigues e de um grupo de cidadãos que esta sexta-feira vão ser votados e que prevêem o fim dos apoios públicos a qualquer actividade que diga respeito às touradas.

Na habitual reunião dos deputados do PS a questão partiu a bancada em três, porque é esse o número de tendências sobre esta matéria: os que por princípio são frontalmente contra a tauromaquia, os que são a favor desta actividade (e muitos deles eleitos por círculos eleitorais onde esta prática está enraízada) e uma tendência mais moderada e não proibicionista.

Nesta tendência mais moderada está, por exemplo, a própria líder parlamentar, Ana Catarina Mendes, que segundo relatos de quem esteve na reunião, defende que não está no coração do PS assinar projetos de lei "proibicionistas" ou que proíbam o gosto dos portugueses.

Ana Catarina Mendes terá mesmo defendido que esta trata-se de uma questão mais cultural e de tradição do que de consciência, não estando em causa direitos humanos, não se justificando por isso que o partido crie fricções por causa desta matéria.

Não havendo posição oficial do PS sobre tauromaquia, a direção da bancada deu indicação de voto contra para todos os projetos em causa e dá liberdade de voto aos deputados - como é, aliás, hábito - apenas sendo pedido que cada um dos deputados informe sobre o sentido de voto, para criar uma aritmética interna e evitar eventuais embaraços na altura da votação.

Esta tendência mais moderada é ainda apoiada pelo ex-secretário de estado da Defesa Marcos Perestrello ou ainda Ascenso Simões, eleito pelo círculo eleitoral de Vila Real e que, segundo disseram fontes parlamentares à Renascença, terá salientado essa ideia de que o PS não tem na sua tradição proibir, optando pela liberdade de cada um.

A tauromaquia é sempre um tema que anima as reuniões do grupo parlamentar socialista e esta quinta-feira não foi exceção e mostrou, mais uma vez um PS profundamente dividido sobre esta matéria.

Em causa estão os projetos de lei do Bloco de Esquerda, PAN, PEV, da deputada não inscrita Cristina Rodrigues e de um grupo de cidadãos que esta sexta-feira vão ser votados e que prevêem o fim dos apoios públicos a qualquer actividade que diga respeito às touradas.

Na habitual reunião dos deputados do PS a questão partiu a bancada em três, porque é esse o número de tendências sobre esta matéria: os que por princípio são frontalmente contra a tauromaquia, os que são a favor desta actividade (e muitos deles eleitos por círculos eleitorais onde esta prática está enraízada) e uma tendência mais moderada e não proibicionista.

Nesta tendência mais moderada está, por exemplo, a própria líder parlamentar, Ana Catarina Mendes, que segundo relatos de quem esteve na reunião, defende que não está no coração do PS assinar projetos de lei "proibicionistas" ou que proíbam o gosto dos portugueses.

Ana Catarina Mendes terá mesmo defendido que esta trata-se de uma questão mais cultural e de tradição do que de consciência, não estando em causa direitos humanos, não se justificando por isso que o partido crie fricções por causa desta matéria.

Não havendo posição oficial do PS sobre tauromaquia, a direção da bancada deu indicação de voto contra para todos os projetos em causa e dá liberdade de voto aos deputados - como é, aliás, hábito - apenas sendo pedido que cada um dos deputados informe sobre o sentido de voto, para criar uma aritmética interna e evitar eventuais embaraços na altura da votação.

Esta tendência mais moderada é ainda apoiada pelo ex-secretário de estado da Defesa Marcos Perestrello ou ainda Ascenso Simões, eleito pelo círculo eleitoral de Vila Real e que, segundo disseram fontes parlamentares à Renascença, terá salientado essa ideia de que o PS não tem na sua tradição proibir, optando pela liberdade de cada um.

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