CAPITAL DO NORDESTE

20-06-2020
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Menos 2 pilotos que o ano passado e uma grande ausência, a de Pedro Salvador, torna o Campeonato mais competitivo

Num dia solarengo de Verão, a 6ª edição da Rampa de Bragança ocorreu sem acidentes e com apenas uma ou outra avaria. Os grandes vencedores foram: na Categoria 1, António Nogueira; na Categoria 2, Paulo Ramalho; e na Categoria 3, Martine Pereira.Nas reacções finais, o vencedor da categoria 1, que teve uma avaria na caixa de velocidades, afirmou: “O meu objectivo era intrometer-me na luta pela geral, mas devido à falha nas mudanças isso não foi possível”. O vencedor da Categoria 2, Paulo Ramalho, confessou o segredo do seu sucesso: “Cabeça fresca, concentração, parafusos no sítio e casa à tábua”. Já Martine Pereira, declarou: Foi uma boa vitória. Mas hoje em dia, já não compensa andar nas corridas, pois há pouco retorno”.A organização esperava mais que os 17 inscritos na terceira prova do Campeonato de Portugal de Montanha, mas o número foi ligeiramente inferior ao do ano passado, menos 2 pilotos. “Na edição anterior, tivemos cerca de 19 pilotos. Este ano, esperávamos mais!Penso que a falta de pilotos não comprometerá o futuro da rampa, pois se isso acontecer comprometerá o futuro das outras. Em termos de despesa, é a mesma, quer estejam 17 ou 50 pilotos”, declarou o presidente do Nordeste Automóvel Clube (NAC), José Nogueiro.

Quanto ao balanço da prova, garantiu: “O balanço é positivo, pena é que sejam poucos participantes. Os restantes estão a cumprir bastante bem, uma avaria ou outra, mas sem despistes”.Questionado sobre se o reduzido número de pilotos fará a organização repensar a prova, o responsável afirmou: Esta é a única prova de automobilismo que temos no extremos nordeste e não podemos deixar que ela termine. Mas, se o número de pilotos se mantiver, há que repensar a prova. No entanto, faremos tudo para que ela não acabe”.Sobre os motivos desta falta cada vez maior, José Nogueiro, salienta: “Há muitas provas lá para baixo. Talvez seja por isso que os pilotos não vêm! As deslocações e as despesas são menores e os patrocinadores, hoje, é mais complicado”.Se o calendário deve ou não ser reformulado, o NAC diz que esse é um assunto que compete à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

No fim-de-semana de 12 e 13 de Junho houve a Rampa de Murça, no seguinte, o Circuito de Vila Real e no transacto decorreu a Rampa de Bragança. Recorde-se que na edição anterior, em entrevista ao Jornal Nordeste, José Nogueiro asseverou que este seguimento de provas poderia mesmo ser benéfico dada a proximidade dos pilotos e da sua logística de Bragança. No entanto, repensou e, agora, admite a possibilidade de poder prejudicar a Rampa. Um exemplo dessa influência foi a avaria do Datsun 1200 de Francisco Marrão, que aconteceu enquanto corria o Circuito de Vila Real, o que provocou a sua ausência da Rampa.Este ano, também, o financiamento foi menor, assim como o orçamento. Apesar do presidente afirmar não poder divulgar de quanto foi essa redução, admite ter havido uma quebra.A grande ausência da Rampa foi Pedro Salvador, um piloto habitual nesta competição. O “Campeão dos Campeões”, este ano, decidiu dedicar-se aos circuitos, tornando, assim, o Campeonato de Portugal de Montanha mais competitivo, segundo a opinião de diversos pilotos. De sublinhar que o concessionário MCoutinho e o NAC conseguiram assegurar junto da Ford Lusitana a vinda de uma Ford Transit do troféu que marcou presença na Rampa como viaturas de subida. “Não houve hipótese de virem mais carrinhas, por compromissos assumidos anteriormente”, disse o presidente do NAC.

“NÃO SENTI PRESSÃO NENHUMA!”
Paulo Ramalho, ao volante de um Juno SSE, sagrou-se vencedor na Categoria 2. Tendo, mesmo, prescindido da terceira e última subida. “Correu tudo muito bem! Estou bastante satisfeito porque o objectivo, que era vencer, foi conseguido. A organização é fantástica, pois tratam-nos como verdadeiros reis, portanto, é para repetir para o ano”, afirmou o piloto que já havia vencido a Rampa em 2008. De acordo com este piloto, a ausência de Pedro Salvador acabou por facilitar a sua vitória e tornar o Campeonato mais equilibrado. “O Pedro é um piloto fantástico e tem um carro fabuloso! Em condições normais, era inalcançável e com a saída dele as coisas estão bastante mais equilibradas. Não é digno de se dizer, mas o Campeonato ganhou equilíbrio. O que é fundamental para o público, pilotos, patrocinadores e clubes organizadores”, asseverou Paulo Ramalho.Quanto ao Campeonato de Portugal de Montanha, o piloto aumentou a liderança. “O que é óptimo, pois não sabemos o que vai acontecer amanhã. Por isso, é melhor começar a amealhar agora e depois gerir até ao final do ano”, garantiu, quando ainda faltam as Rampas de Murça, Caramulo e 2 Espanhas.


Menos 2 pilotos que o ano passado e uma grande ausência, a de Pedro Salvador, torna o Campeonato mais competitivo

Num dia solarengo de Verão, a 6ª edição da Rampa de Bragança ocorreu sem acidentes e com apenas uma ou outra avaria. Os grandes vencedores foram: na Categoria 1, António Nogueira; na Categoria 2, Paulo Ramalho; e na Categoria 3, Martine Pereira.Nas reacções finais, o vencedor da categoria 1, que teve uma avaria na caixa de velocidades, afirmou: “O meu objectivo era intrometer-me na luta pela geral, mas devido à falha nas mudanças isso não foi possível”. O vencedor da Categoria 2, Paulo Ramalho, confessou o segredo do seu sucesso: “Cabeça fresca, concentração, parafusos no sítio e casa à tábua”. Já Martine Pereira, declarou: Foi uma boa vitória. Mas hoje em dia, já não compensa andar nas corridas, pois há pouco retorno”.A organização esperava mais que os 17 inscritos na terceira prova do Campeonato de Portugal de Montanha, mas o número foi ligeiramente inferior ao do ano passado, menos 2 pilotos. “Na edição anterior, tivemos cerca de 19 pilotos. Este ano, esperávamos mais!Penso que a falta de pilotos não comprometerá o futuro da rampa, pois se isso acontecer comprometerá o futuro das outras. Em termos de despesa, é a mesma, quer estejam 17 ou 50 pilotos”, declarou o presidente do Nordeste Automóvel Clube (NAC), José Nogueiro.

Quanto ao balanço da prova, garantiu: “O balanço é positivo, pena é que sejam poucos participantes. Os restantes estão a cumprir bastante bem, uma avaria ou outra, mas sem despistes”.Questionado sobre se o reduzido número de pilotos fará a organização repensar a prova, o responsável afirmou: Esta é a única prova de automobilismo que temos no extremos nordeste e não podemos deixar que ela termine. Mas, se o número de pilotos se mantiver, há que repensar a prova. No entanto, faremos tudo para que ela não acabe”.Sobre os motivos desta falta cada vez maior, José Nogueiro, salienta: “Há muitas provas lá para baixo. Talvez seja por isso que os pilotos não vêm! As deslocações e as despesas são menores e os patrocinadores, hoje, é mais complicado”.Se o calendário deve ou não ser reformulado, o NAC diz que esse é um assunto que compete à Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

No fim-de-semana de 12 e 13 de Junho houve a Rampa de Murça, no seguinte, o Circuito de Vila Real e no transacto decorreu a Rampa de Bragança. Recorde-se que na edição anterior, em entrevista ao Jornal Nordeste, José Nogueiro asseverou que este seguimento de provas poderia mesmo ser benéfico dada a proximidade dos pilotos e da sua logística de Bragança. No entanto, repensou e, agora, admite a possibilidade de poder prejudicar a Rampa. Um exemplo dessa influência foi a avaria do Datsun 1200 de Francisco Marrão, que aconteceu enquanto corria o Circuito de Vila Real, o que provocou a sua ausência da Rampa.Este ano, também, o financiamento foi menor, assim como o orçamento. Apesar do presidente afirmar não poder divulgar de quanto foi essa redução, admite ter havido uma quebra.A grande ausência da Rampa foi Pedro Salvador, um piloto habitual nesta competição. O “Campeão dos Campeões”, este ano, decidiu dedicar-se aos circuitos, tornando, assim, o Campeonato de Portugal de Montanha mais competitivo, segundo a opinião de diversos pilotos. De sublinhar que o concessionário MCoutinho e o NAC conseguiram assegurar junto da Ford Lusitana a vinda de uma Ford Transit do troféu que marcou presença na Rampa como viaturas de subida. “Não houve hipótese de virem mais carrinhas, por compromissos assumidos anteriormente”, disse o presidente do NAC.

“NÃO SENTI PRESSÃO NENHUMA!”
Paulo Ramalho, ao volante de um Juno SSE, sagrou-se vencedor na Categoria 2. Tendo, mesmo, prescindido da terceira e última subida. “Correu tudo muito bem! Estou bastante satisfeito porque o objectivo, que era vencer, foi conseguido. A organização é fantástica, pois tratam-nos como verdadeiros reis, portanto, é para repetir para o ano”, afirmou o piloto que já havia vencido a Rampa em 2008. De acordo com este piloto, a ausência de Pedro Salvador acabou por facilitar a sua vitória e tornar o Campeonato mais equilibrado. “O Pedro é um piloto fantástico e tem um carro fabuloso! Em condições normais, era inalcançável e com a saída dele as coisas estão bastante mais equilibradas. Não é digno de se dizer, mas o Campeonato ganhou equilíbrio. O que é fundamental para o público, pilotos, patrocinadores e clubes organizadores”, asseverou Paulo Ramalho.Quanto ao Campeonato de Portugal de Montanha, o piloto aumentou a liderança. “O que é óptimo, pois não sabemos o que vai acontecer amanhã. Por isso, é melhor começar a amealhar agora e depois gerir até ao final do ano”, garantiu, quando ainda faltam as Rampas de Murça, Caramulo e 2 Espanhas.

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