Eutanásia: Quatro deputados do PSD demarcam-se da iniciativa de Pedro Rodrigues pró-referendo

19-02-2020
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“Os signatários são, por princípio, favoráveis ao referendo, mas entendem que essa ponderação apenas poderá ter lugar após a votação do próximo dia 20”, referem numa nota enviada à Lusa estes quatro deputados, que tinham sido apontados pelo ex-líder da JSD como apoiantes da iniciativa de que é primeiro subscritor.

Por outro lado, acrescentam, “não subscreveram nem tencionam subscrever qualquer proposta de referendo, a menos que a mesma mereça concordância da Direção do Grupo Parlamentar”.

Dicionário Eutanásia: É o ato médico de abreviar a vida de uma pessoa, a pedido da própria, no quadro de uma doença incurável associada a uma situação de sofrimento físico e psicológico. Suicídio assistido: Neste caso é o doente que põe termo à vida. Há colaboração de um terceiro - que pode ser o médico que receita o fármaco. Ortotanásia: Suspensão de tratamentos que prolongam a vida de um doente em estado terminal, sem que se traduzam numa melhoria do estado de saúde. Distanásia: É o oposto da ortotanásia. É o prolongamento da vida de um doente em fase terminal, com recurso a tratamentos desproporcionados. É considerada má prática clínica.

“É um princípio de lealdade que jamais visam ou visaram colocar em causa, tendo, por isso, o seu nome sido abusivamente utilizado”, salientam.

O ex-líder da JSD Pedro Rodrigues disse na quarta-feira à noite à Lusa que um conjunto de deputados do PSD vai avançar com uma iniciativa de referendo sobre a despenalização da eutanásia, sendo ele o primeiro subscritor.

De acordo com Pedro Rodrigues, o segundo subscritor seria o líder da distrital do Porto, Alberto Machado, e o terceiro Cristóvão Norte, numa iniciativa à qual já teriam também o ex-líder da distrital de Lisboa Pedro Pinto, os deputados eleitos pela capital Carlos Silva e Sandra Pereira, bem como os parlamentares e líderes das distritais de Coimbra e Viseu, Paulo Leitão e Pedro Alves, respetivamente.

Contactado pela Lusa sobre a posição agora expressa por estes quatro deputados, Pedro Rodrigues apenas salientou que a sua posição é “de princípio”.

“Por muito que me tentem isolar, estou confortável com a minha convicção. Estou ao lado dos militantes do meu partido e do meu eleitorado. Estou ao lado das minhas convicções. Discutirei este tema no Conselho Nacional do partido”, referiu, numa resposta escrita enviada à Lusa.

O primeiro vice-presidente da bancada do PSD, Adão Silva, já assegurou que, se entrar algum projeto de resolução de um grupo de deputados a propor um referendo sobre eutanásia, este não será agendado, uma vez que não merece a concordância da direção do partido.

A Assembleia da República debate e vota na quinta-feira os cinco projetos de lei para a despenalização da morte assistida - BE, PS, PAN, PEV e Iniciativa Liberal - que preveem essa possibilidade, mas sob diversas condições.

Em curso, está já a recolha de assinaturas por um grupo de cidadãos para a realização de um referendo sobre a matéria, que tem o apoio da Igreja Católica. Dos partidos com representação parlamentar, apenas o CDS-PP e o Chega apoiam a ideia, assim como de várias figuras do PSD, incluindo ex-líderes como Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite ou Pedro Passos Coelho.

Quando resulta de iniciativa popular, a proposta de referendo tem de ser subscrita por um mínimo de 60.000 cidadãos eleitores portugueses, regularmente recenseados no território nacional.

A Ordem dos Médicos já se manifestou contra a morte medicamente assistida, porque os médicos "estão preparados para salvar vidas".

No entanto, inquéritos demonstram que os clínicos estão divididos.

“Os signatários são, por princípio, favoráveis ao referendo, mas entendem que essa ponderação apenas poderá ter lugar após a votação do próximo dia 20”, referem numa nota enviada à Lusa estes quatro deputados, que tinham sido apontados pelo ex-líder da JSD como apoiantes da iniciativa de que é primeiro subscritor.

Por outro lado, acrescentam, “não subscreveram nem tencionam subscrever qualquer proposta de referendo, a menos que a mesma mereça concordância da Direção do Grupo Parlamentar”.

Dicionário Eutanásia: É o ato médico de abreviar a vida de uma pessoa, a pedido da própria, no quadro de uma doença incurável associada a uma situação de sofrimento físico e psicológico. Suicídio assistido: Neste caso é o doente que põe termo à vida. Há colaboração de um terceiro - que pode ser o médico que receita o fármaco. Ortotanásia: Suspensão de tratamentos que prolongam a vida de um doente em estado terminal, sem que se traduzam numa melhoria do estado de saúde. Distanásia: É o oposto da ortotanásia. É o prolongamento da vida de um doente em fase terminal, com recurso a tratamentos desproporcionados. É considerada má prática clínica.

“É um princípio de lealdade que jamais visam ou visaram colocar em causa, tendo, por isso, o seu nome sido abusivamente utilizado”, salientam.

O ex-líder da JSD Pedro Rodrigues disse na quarta-feira à noite à Lusa que um conjunto de deputados do PSD vai avançar com uma iniciativa de referendo sobre a despenalização da eutanásia, sendo ele o primeiro subscritor.

De acordo com Pedro Rodrigues, o segundo subscritor seria o líder da distrital do Porto, Alberto Machado, e o terceiro Cristóvão Norte, numa iniciativa à qual já teriam também o ex-líder da distrital de Lisboa Pedro Pinto, os deputados eleitos pela capital Carlos Silva e Sandra Pereira, bem como os parlamentares e líderes das distritais de Coimbra e Viseu, Paulo Leitão e Pedro Alves, respetivamente.

Contactado pela Lusa sobre a posição agora expressa por estes quatro deputados, Pedro Rodrigues apenas salientou que a sua posição é “de princípio”.

“Por muito que me tentem isolar, estou confortável com a minha convicção. Estou ao lado dos militantes do meu partido e do meu eleitorado. Estou ao lado das minhas convicções. Discutirei este tema no Conselho Nacional do partido”, referiu, numa resposta escrita enviada à Lusa.

O primeiro vice-presidente da bancada do PSD, Adão Silva, já assegurou que, se entrar algum projeto de resolução de um grupo de deputados a propor um referendo sobre eutanásia, este não será agendado, uma vez que não merece a concordância da direção do partido.

A Assembleia da República debate e vota na quinta-feira os cinco projetos de lei para a despenalização da morte assistida - BE, PS, PAN, PEV e Iniciativa Liberal - que preveem essa possibilidade, mas sob diversas condições.

Em curso, está já a recolha de assinaturas por um grupo de cidadãos para a realização de um referendo sobre a matéria, que tem o apoio da Igreja Católica. Dos partidos com representação parlamentar, apenas o CDS-PP e o Chega apoiam a ideia, assim como de várias figuras do PSD, incluindo ex-líderes como Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite ou Pedro Passos Coelho.

Quando resulta de iniciativa popular, a proposta de referendo tem de ser subscrita por um mínimo de 60.000 cidadãos eleitores portugueses, regularmente recenseados no território nacional.

A Ordem dos Médicos já se manifestou contra a morte medicamente assistida, porque os médicos "estão preparados para salvar vidas".

No entanto, inquéritos demonstram que os clínicos estão divididos.

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