PolíticaNamoro do PSD a Isaltino pode acabar em segundas núpcias? Corte estará em curso mas o sim cabe a Rui Rio18-06-2020MANUEL DE ALMEIDA/LUSAApós 15 anos de divórcio, autarca de Oeiras estará a ser cortejado pelo seu partido de sempre. Fonte do PSD defende que é hora de o partido chamar os seus melhores para as autárquicas de 2021. Afinidades entre Rui Rio e o seu velho conhecido pode precipitar nova aliança, embora existam pressões para que Isaltino Morais se mantenha independenteIsabel PauloO empurrão discreto de Isaltino Morais a Rui Rio nas últimas disputas internas do PSD terá sido o prenúncio de um namoro ainda encapotado dos sociais-democratas ao autarca que voltou a conquistar Oeiras na pele de independente. A tese é avançada pela Visão esta quinta-feira, que avança que Isaltino estará a ser cortejado para regressar ao seu partido de sempre, do qual se desfiliou em 2005 após o então presidente do PSD, Luís Marques Mendes, ter recusado a recandidatura de candidatos arguidos em processos judiciais, como também aconteceu com Valentim Loureiro. O outrora autarca-modelo cumpriu pena de prisão em 2013 por fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas o desaire eleitoral de 2017, que ditou a maioria absoluta do poderoso Isaltino, e a matriz social-democrata do dinossauro autárquico de Oeiras podem ditar o fim do prolongado divórcio. Segundo a Visão, oficialmente ninguém assume ainda o namoro, mas sob anonimado fontes das bases à direção do partido avançam que a aproximação está em curso, depois do fracassado enlace das últimas autárquicas. Numas eleições fundamentais para a retoma social-democrata a nível local, após a hecatombe de 2017, nas hostes do PSD a palavra de ordem é de voltar a chamar às urnas “os seus melhores”, e no feudo de Oeiras ninguém tem poder de influência capaz de arredar da presidência o jurista de 70 anos, com mais de três décadas de militância laranja. “Quem tem responsabilidades no PSD, na concelhia, na distrital, ou na cúpula, é contido, até porque a palavra final caberá a Rui Rio”, refere à Visão. Para o partido a Câmara de Oeiras é vista como uma “questão nacional” por significar o reforço do poder social-democrata na Área Metropolitana de Lisboa, já que na capital Fernando Medina está de pedra e cal. A aproximação a Isaltino Morais não tem à partida anti-corpos na concelhia, cujo presidente, Armando Soares, “não regateia” elogios ao autarca, adiantando que irá ouvir as bases e iniciar a discussão interna “sem tabus, nem linhas vermelhas”. José Silvano, secretário-geral do PSD, não se compromete, advertindo que é extemporâneo falar de acordos pré-eleitorais ou, sequer, de negociações, assegurando que não haverá anúncios de candidatos antes de março do próximo ano. Também Isaltino Morais prefere não abrir o jogo sobre convites ou conversas de bastidores. “Não tomei nenhuma decisão, é muito cedo”, diz, sem disfarçar, porém, a maior cumplicidade política e pessoal com Rio e com o seu núcleo duro, como David Justino.ÚltimasMarques Mendes: Governo com "incapacidade gritante para decidir" sobre a TAP, novo ano letivo e foco de LisboaHá uma horaJoana AscensãoIndonésia vai usar "chuva artificial" para combater fogos florestais21:30Luís M. FariaSim aos corticóides, não aos antivirais. O que diz o novo estudo sobre medicamentos que combatem a covid-1920:51Joana AscensãoTravar contágios usando superfícies milenares, cigarras e libelinhas20:10Catarina Maldonado VasconcelosQuando Amália voltou a ser obrigatória20:06David FerreiraQuando Amália cantou Camões, a polémica estalou20:05António ValdemarMoçambique. Não há quem faça frente ao Daesh em Cabo Delgado19:31José Pedro TavaresNão despertaremos num novo mundo. Será o mesmo, em ligeiramente pior. Por Michel Houellebecq19:28Michel HouellebecqImobiliário. O distanciamento social está a arrasar os espaços de cowork19:27Vítor Andrade"Forças da ordem a atuar e a autuar": António Costa deixa aviso a organizadores e participantes de festas19:12Lusa
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