Chumbado salário mínimo nos 600 euros já a 1 de janeiro

15-11-2019
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PCP recomendou aumento já no início do ano de 2017. PS voltou a recordar que o aumento será gradual até final da legislatura

© MÁRIO CRUZ/LUSA

A esquerda que apoia o PS bem insistiu mas a bancada socialista não abriu mão do aumento gradual do salário mínimo nacional que o primeiro-ministro, António Costa, definiu até ao final da legislatura: o valor de 600 euros só acontecerá a 1 de janeiro de 2019 - não antes.

O PCP voltou a sublinhar que "o aumento para 600 euros" já no início de 2017 é "importante" para "combater a pobreza e dinamizar a economia". Segundo a deputada Rita Rato, "hoje o que é uma verdadeira exigência" é o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros no próximo dia 1 de janeiro, "e não mais borlas para o patronato".

Para a bancada comunista, no que foi acompanhado pela bancada dos "Verdes", este aumento não tem de passar concertação social mas que pode ser fixado pelo Governo, no respeito pelas suas "competências constitucionais".

O deputado socialista José Rui Cruz voltou a recordar que o programa do PS prevê um aumento para 557 euros em 2017, 580 euros em 2018 e os 600 euros em 2019 e que foi com esta proposta que os socialistas se entenderam com a esquerda. "Queremos exatamente o mesmo mas em ritmos diferentes", sublinhou José Rui Cruz.

Também o PSD apresentou um projeto de resolução em que defende uma atualização da remuneração mínima para os trabalhadores, mas cheia de cautelas: "Somos a favor da atualização do salário mínimo nacional", explicou-se Clara Marques Mendes, para notar que esse aumento deve ser obtido "numa base de gradualismo" e nunca fora da concertação social.

Os dois projetos acabaram rejeitados. O do PCP contou com o voto contra do PS, PSD e CDS, enquanto que o da bancada social-democrata foi chumbado à esquerda.

PCP recomendou aumento já no início do ano de 2017. PS voltou a recordar que o aumento será gradual até final da legislatura

© MÁRIO CRUZ/LUSA

A esquerda que apoia o PS bem insistiu mas a bancada socialista não abriu mão do aumento gradual do salário mínimo nacional que o primeiro-ministro, António Costa, definiu até ao final da legislatura: o valor de 600 euros só acontecerá a 1 de janeiro de 2019 - não antes.

O PCP voltou a sublinhar que "o aumento para 600 euros" já no início de 2017 é "importante" para "combater a pobreza e dinamizar a economia". Segundo a deputada Rita Rato, "hoje o que é uma verdadeira exigência" é o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros no próximo dia 1 de janeiro, "e não mais borlas para o patronato".

Para a bancada comunista, no que foi acompanhado pela bancada dos "Verdes", este aumento não tem de passar concertação social mas que pode ser fixado pelo Governo, no respeito pelas suas "competências constitucionais".

O deputado socialista José Rui Cruz voltou a recordar que o programa do PS prevê um aumento para 557 euros em 2017, 580 euros em 2018 e os 600 euros em 2019 e que foi com esta proposta que os socialistas se entenderam com a esquerda. "Queremos exatamente o mesmo mas em ritmos diferentes", sublinhou José Rui Cruz.

Também o PSD apresentou um projeto de resolução em que defende uma atualização da remuneração mínima para os trabalhadores, mas cheia de cautelas: "Somos a favor da atualização do salário mínimo nacional", explicou-se Clara Marques Mendes, para notar que esse aumento deve ser obtido "numa base de gradualismo" e nunca fora da concertação social.

Os dois projetos acabaram rejeitados. O do PCP contou com o voto contra do PS, PSD e CDS, enquanto que o da bancada social-democrata foi chumbado à esquerda.

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