Líder parlamentar desafia 'tribunal' do PSD: diz que deliberação do Congresso sobre referendo à eutanásia não é obrigatória

27-10-2020
marcar artigo

O líder parlamentar do PSD, Adão Silva, desvalorizou o coro de críticas de que a direção da bancada e do partido foram alvo esta quinta-feira, na reunião do grupo, por os sociais-democratas não defenderem de forma inequívoca a realização de um referendo à eutanásia - como foi aprovado através de uma moção no último Congresso. Apesar de reconhecer que houve "posições diferentes" e "até mesmo antagónicas" na reunião desta manhã, Adão Silva garantiu que "os dramas" ficaram à porta e que o encontro decorreu com "respeito". Questionado sobre o facto de estar a ser contrariada uma deliberação do Congresso, órgão máximo do partido - que já motivou uma queixa ao Conselho de Jurisdição Nacional (CJN), o 'tribunal' do PSD -, o deputado respondeu que a moção apresentada por António Pinheiro Torres "não traz a obrigatoriedade que alguns lhe querem dar".

Sem visar diretamente o autor da participação ao CJN (Leonel Fernandes, militante de Braga), que foi arquivada, ou o presidente do 'tribunal' do PSD (Paulo Colaço, que foi eleito numa lista adversária à da linha de Rui Rio), Adão Silva reiterou que o entendimento da direção da bancada é que "em matérias desta natureza", como a morte medicamente assistida, não existe a "impositividade" que "alguns" pretendem "conferir" ao documento. O argumento, que, segundo apurou o Expresso, foi repetido à porta fechada é de que o referendo à eutanásia é uma "questão de consciência individual" e não uma mera decisão política.

O líder parlamentar do PSD, Adão Silva, desvalorizou o coro de críticas de que a direção da bancada e do partido foram alvo esta quinta-feira, na reunião do grupo, por os sociais-democratas não defenderem de forma inequívoca a realização de um referendo à eutanásia - como foi aprovado através de uma moção no último Congresso. Apesar de reconhecer que houve "posições diferentes" e "até mesmo antagónicas" na reunião desta manhã, Adão Silva garantiu que "os dramas" ficaram à porta e que o encontro decorreu com "respeito". Questionado sobre o facto de estar a ser contrariada uma deliberação do Congresso, órgão máximo do partido - que já motivou uma queixa ao Conselho de Jurisdição Nacional (CJN), o 'tribunal' do PSD -, o deputado respondeu que a moção apresentada por António Pinheiro Torres "não traz a obrigatoriedade que alguns lhe querem dar".

Sem visar diretamente o autor da participação ao CJN (Leonel Fernandes, militante de Braga), que foi arquivada, ou o presidente do 'tribunal' do PSD (Paulo Colaço, que foi eleito numa lista adversária à da linha de Rui Rio), Adão Silva reiterou que o entendimento da direção da bancada é que "em matérias desta natureza", como a morte medicamente assistida, não existe a "impositividade" que "alguns" pretendem "conferir" ao documento. O argumento, que, segundo apurou o Expresso, foi repetido à porta fechada é de que o referendo à eutanásia é uma "questão de consciência individual" e não uma mera decisão política.

marcar artigo