Rio e Salvador ao ataque a Medina: “Presidente da Câmara de Lisboa esteve particularmente infeliz”

25-06-2020
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A advertência de Salvador Malheiro sobre a eventual necessidade colocação de uma cerca sanitária em torno da capital para travar o foco de covid-19 na região de Lisboa não agradou a Fernando Medina. Em entrevista à TVI esta segunda-feira, o autarca socialista descartou a ideia, que atribuiu à sede de palco do presidente da Câmara de Ovar, o único concelho de Portugal continental que esteve cercado durante um mês, entre março e abril, no auge da pandemia no país.

"Salvador Malheiro estava com saudades de ir à televisão porque ele não faz ideia do que é Lisboa, que basta uma freguesia de Sintra para ser maior do que Ovar. As pessoas circulam livremente no país, sem fronteiras. Em Portugal, a circulação é totalmente livre. É normal que existam pessoas infetadas que vão em lazer para outros sítios, de fim de semana", explicou Fernando Medina na TVI.

O remoque de Medina levou Rui Rio a reagir no Twitter e a tomar as dores do vice do PSD. “Fernando Medina esteve muito mal na resposta ao presidente do Município de Ovar, Salvador Malheiro. Todos temos momentos menos felizes e hoje o presidente da Câmara de Lisboa esteve particularmente infeliz”, escreveu o líder social-democrata.

O visado no comentário mordaz de Fernando Medina também já respondeu ao autarca socialista. No Facebook, Salvador Malheiro afirma ter ouvido “com muita atenção a entrevista do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa” e não gostou. “Foi extremamente deselegante com a minha pessoa mas, cada um de nós, tem o direito de mostrar a sua falta de educação”, acrescentando não deixa de ser curiosa a sua opinião a seu respeito, “nomeadamente porque passa a vida a comentar, nas televisões, sobre assuntos que não domina”.

Para o autarca do PSD, Fernando Medina não tem “qualquer pudor em se colocar em pose, atrás das câmaras, aquando da chegada de um qualquer avião carregado de EPIs”, comentando que, neste caso concreto, não pode admitir “é a falta de respeito para com o Município de Ovar” e suas gentes. “Provavelmente desconhece, por exemplo, as origens do Bairro da Madragoa e das ligações umbilicais entre a Madragoa e o nosso Município”, refere.

“Temo, infelizmente, pela Vida, Segurança e Proteção de todos os Munícipes de Lisboa, perante tamanha falta de liderança, arrojo e coragem do seu Presidente de Câmara (que não é de Lisboa), designadamente dos meus sogros que lá residem, depois de casados há 50 anos”, escreve ainda o autarca de Ovar, que finaliza o post sentenciando: “Fernando Medina: Que Vergonha!”.

Apesar de descartar a hipótese de uma cerca sanitária, Fernando Medina reconheceu nesta segunda-feira, dia em que foram impostas restrições sanitárias em Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, que não houve um controlo do conjunto de surtos associados a empresas que se registou há umas semanas e, por isso, o número de casos aumentou significativamente.

A advertência de Salvador Malheiro sobre a eventual necessidade colocação de uma cerca sanitária em torno da capital para travar o foco de covid-19 na região de Lisboa não agradou a Fernando Medina. Em entrevista à TVI esta segunda-feira, o autarca socialista descartou a ideia, que atribuiu à sede de palco do presidente da Câmara de Ovar, o único concelho de Portugal continental que esteve cercado durante um mês, entre março e abril, no auge da pandemia no país.

"Salvador Malheiro estava com saudades de ir à televisão porque ele não faz ideia do que é Lisboa, que basta uma freguesia de Sintra para ser maior do que Ovar. As pessoas circulam livremente no país, sem fronteiras. Em Portugal, a circulação é totalmente livre. É normal que existam pessoas infetadas que vão em lazer para outros sítios, de fim de semana", explicou Fernando Medina na TVI.

O remoque de Medina levou Rui Rio a reagir no Twitter e a tomar as dores do vice do PSD. “Fernando Medina esteve muito mal na resposta ao presidente do Município de Ovar, Salvador Malheiro. Todos temos momentos menos felizes e hoje o presidente da Câmara de Lisboa esteve particularmente infeliz”, escreveu o líder social-democrata.

O visado no comentário mordaz de Fernando Medina também já respondeu ao autarca socialista. No Facebook, Salvador Malheiro afirma ter ouvido “com muita atenção a entrevista do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa” e não gostou. “Foi extremamente deselegante com a minha pessoa mas, cada um de nós, tem o direito de mostrar a sua falta de educação”, acrescentando não deixa de ser curiosa a sua opinião a seu respeito, “nomeadamente porque passa a vida a comentar, nas televisões, sobre assuntos que não domina”.

Para o autarca do PSD, Fernando Medina não tem “qualquer pudor em se colocar em pose, atrás das câmaras, aquando da chegada de um qualquer avião carregado de EPIs”, comentando que, neste caso concreto, não pode admitir “é a falta de respeito para com o Município de Ovar” e suas gentes. “Provavelmente desconhece, por exemplo, as origens do Bairro da Madragoa e das ligações umbilicais entre a Madragoa e o nosso Município”, refere.

“Temo, infelizmente, pela Vida, Segurança e Proteção de todos os Munícipes de Lisboa, perante tamanha falta de liderança, arrojo e coragem do seu Presidente de Câmara (que não é de Lisboa), designadamente dos meus sogros que lá residem, depois de casados há 50 anos”, escreve ainda o autarca de Ovar, que finaliza o post sentenciando: “Fernando Medina: Que Vergonha!”.

Apesar de descartar a hipótese de uma cerca sanitária, Fernando Medina reconheceu nesta segunda-feira, dia em que foram impostas restrições sanitárias em Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, que não houve um controlo do conjunto de surtos associados a empresas que se registou há umas semanas e, por isso, o número de casos aumentou significativamente.

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