Nova prova desafia ciclistas amadores a ‘vencerem’ a Torre da Serra da Estrela

04-09-2020
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A Serra da Estrela Riders Challenge, de inscrição gratuita, vai decorrer de 15 de agosto a 18 de outubro. Ao contrário dos eventos com data específica, neste desafio os participantes têm cerca de dois meses para alcançarem o objetivo final: a conclusão de três etapas.

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Os praticantes e adeptos do ciclismo vão poder contar, a partir deste ano, com um novo desafio no Centro de Portugal: o Serra da Estrela Riders Challenge. O evento, com um conceito inovador, é de inscrição gratuita e vai decorrer de 15 de agosto a 18 de outubro.

Nesse período, os ciclistas amadores podem enfrentar as encostas da Serra da Estrela. O conceito deste desafio de ciclismo de estrada passa por cumprir três etapas, correspondentes a três circuitos desenhados nas vertentes que rodeiam o maciço central, com inícios e finais em Manteigas e em Seia. Ao contrário dos eventos com data e hora específica, neste desafio os participantes têm cerca de dois meses para alcançarem o objetivo final – a conclusão das três etapas – podendo escolher dias e horários para cumprir os diversos trajetos.

A Etapa Este, com uma distância de 77 km, comporta um desnível acumulado de 2.550 metros e passa por Manteigas, Vale da Amoreira, Verdelhos, Teixoso, Covilhã, Piornos, Torre, com regresso a Manteigas. A Etapa Oeste, de 102 km e desnível acumulado de 2.450 m, tem início e final em Seia ou Manteigas, com passagem pela Torre, Sabugueiro, Seia, Gouveia, Penhas Douradas e Manteigas. A Etapa Sul, com 115 km e desnível acumulado de 3.100 m, passa por Seia, Valezim, Vide, Pedras Lavradas, Alvoco da Serra, Loriga, Adamastor, Torre, Sabugueiro e Seia. Veja o teaser abaixo.

A sinalização de percursos, registo de dados, validação dos objetivos e a performance dos atletas é feita através de dispositivos eletrónicos e plataformas digitais já desenvolvidas para este fim, recursos que a organização utiliza para gerir e verificar todos os dados.

A apresentação, que decorreu na última sexta-feira no Centro de Interpretação da Torre do Estrela Geopark, contou com as presenças de Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela, António Queiroz, diretor da Ultra Spirit Sports, Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal em Bicicleta, e José Mendes, ciclista do FC Porto e campeão nacional de estrada, além de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal e dos autarcas de Manteigas e Seia, Esmeraldo Carvalhinho e Filipe Camelo.

«É uma honra o Geopark Estrela poder acolher a apresentação deste projeto, tão importante para a divulgação do território», começou por dizer Emanuel de Castro, lembrando que a Estrela integra, desde julho, os 161 Geoparks da UNESCO no mundo, num «reconhecimento internacional que veio dar uma nova responsabilidade e abrir novas possibilidades no desenvolvimento das comunidades deste território».

VEJA TAMBÉM: ALGARVE CONVIDA A DESCOBRIR O MELHOR PÔR DO SOL DA EUROPA COM MÚSICA

António Queiroz apresentou sucintamente o Serra da Estrela Riders Challenge, sublinhando a «ligação natural que há muito existe entre a Serra da Estrela e o ciclismo». «Queremos contribuir para o desenvolvimento do turismo sustentável nesta região», disse, acrescentando que o desafio agora apresentado «é baseado em três circuitos, três etapas que passam pela Torre e pelos pontos mais icónicos da Serra, de forma a incutir nas pessoas a vontade de ficarem durante três dias». «Um fim de semana não é suficiente, os participantes terão de ficar alojados três dias, ou voltarem cá três vezes», frisou.

Joaquim Gomes salientou a importância histórica da região da Serra da Estrela para o ciclismo, que lhe deu «as maiores glórias, mas também os maiores desaires» enquanto ciclista profissional, tendo ambas as situações contribuído para a sua formação. «Quando vejo estes projetos numa região tão fantástica e quando vejo que a bicicleta tem uma importância cada vez maior na sociedade, fico muito orgulhoso. O futuro ligado à bicicleta está assegurado nesta região», sustentou.

José Mendes partilhou da mesma opinião: «A Serra da Estrelas é das subidas mais desafiantes que um ciclista pode ter. Este circuito é um atrativo para as pessoas desafiarem os seus limites e verem até onde podem chegar. Estão reunidos todos os ingredientes para que este desafio seja um sucesso».

VEJA TAMBÉM: ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL EM FESTA COM GARANTIA DE SUSTENTABILIDADE

Esmeraldo Carvalhinho, na qualidade de um dos anfitriões da prova, frisou que o ciclismo tem a capacidade «de aproveitar o potencial natural do nosso concelho de Manteigas». «Estas atividades trazem à Serra milhares de pessoas e são importantíssimas para o nosso território», disse.

Pedro Machado recordou que o ciclismo é um setor que, a nível europeu, representa 8 mil milhões de euros em viagens e 35 mil milhões em atividades, sendo «um setor poderoso na atratividade de receitas e de pessoas». «O turismo deve representar valor acrescentado para as comunidades residentes, que devem sentir que ter turistas é uma vantagem. Eventos como este têm essa capacidade», disse. «Acredito que a Serra da Estrela pode ter 365 dias de época alta, com neve no inverno e muitos meses de atividades, o que permite combater a sazonalidade e criar animação durante todo o ano. O pedestrianismo, o cicloturismo, a escalada, são atividades, entre outras, pelas quais a extraordinária Serra da Estrela tem grande apetência», destacou.

Mais informações aqui.

A Serra da Estrela Riders Challenge, de inscrição gratuita, vai decorrer de 15 de agosto a 18 de outubro. Ao contrário dos eventos com data específica, neste desafio os participantes têm cerca de dois meses para alcançarem o objetivo final: a conclusão de três etapas.

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Os praticantes e adeptos do ciclismo vão poder contar, a partir deste ano, com um novo desafio no Centro de Portugal: o Serra da Estrela Riders Challenge. O evento, com um conceito inovador, é de inscrição gratuita e vai decorrer de 15 de agosto a 18 de outubro.

Nesse período, os ciclistas amadores podem enfrentar as encostas da Serra da Estrela. O conceito deste desafio de ciclismo de estrada passa por cumprir três etapas, correspondentes a três circuitos desenhados nas vertentes que rodeiam o maciço central, com inícios e finais em Manteigas e em Seia. Ao contrário dos eventos com data e hora específica, neste desafio os participantes têm cerca de dois meses para alcançarem o objetivo final – a conclusão das três etapas – podendo escolher dias e horários para cumprir os diversos trajetos.

A Etapa Este, com uma distância de 77 km, comporta um desnível acumulado de 2.550 metros e passa por Manteigas, Vale da Amoreira, Verdelhos, Teixoso, Covilhã, Piornos, Torre, com regresso a Manteigas. A Etapa Oeste, de 102 km e desnível acumulado de 2.450 m, tem início e final em Seia ou Manteigas, com passagem pela Torre, Sabugueiro, Seia, Gouveia, Penhas Douradas e Manteigas. A Etapa Sul, com 115 km e desnível acumulado de 3.100 m, passa por Seia, Valezim, Vide, Pedras Lavradas, Alvoco da Serra, Loriga, Adamastor, Torre, Sabugueiro e Seia. Veja o teaser abaixo.

A sinalização de percursos, registo de dados, validação dos objetivos e a performance dos atletas é feita através de dispositivos eletrónicos e plataformas digitais já desenvolvidas para este fim, recursos que a organização utiliza para gerir e verificar todos os dados.

A apresentação, que decorreu na última sexta-feira no Centro de Interpretação da Torre do Estrela Geopark, contou com as presenças de Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela, António Queiroz, diretor da Ultra Spirit Sports, Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal em Bicicleta, e José Mendes, ciclista do FC Porto e campeão nacional de estrada, além de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal e dos autarcas de Manteigas e Seia, Esmeraldo Carvalhinho e Filipe Camelo.

«É uma honra o Geopark Estrela poder acolher a apresentação deste projeto, tão importante para a divulgação do território», começou por dizer Emanuel de Castro, lembrando que a Estrela integra, desde julho, os 161 Geoparks da UNESCO no mundo, num «reconhecimento internacional que veio dar uma nova responsabilidade e abrir novas possibilidades no desenvolvimento das comunidades deste território».

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António Queiroz apresentou sucintamente o Serra da Estrela Riders Challenge, sublinhando a «ligação natural que há muito existe entre a Serra da Estrela e o ciclismo». «Queremos contribuir para o desenvolvimento do turismo sustentável nesta região», disse, acrescentando que o desafio agora apresentado «é baseado em três circuitos, três etapas que passam pela Torre e pelos pontos mais icónicos da Serra, de forma a incutir nas pessoas a vontade de ficarem durante três dias». «Um fim de semana não é suficiente, os participantes terão de ficar alojados três dias, ou voltarem cá três vezes», frisou.

Joaquim Gomes salientou a importância histórica da região da Serra da Estrela para o ciclismo, que lhe deu «as maiores glórias, mas também os maiores desaires» enquanto ciclista profissional, tendo ambas as situações contribuído para a sua formação. «Quando vejo estes projetos numa região tão fantástica e quando vejo que a bicicleta tem uma importância cada vez maior na sociedade, fico muito orgulhoso. O futuro ligado à bicicleta está assegurado nesta região», sustentou.

José Mendes partilhou da mesma opinião: «A Serra da Estrelas é das subidas mais desafiantes que um ciclista pode ter. Este circuito é um atrativo para as pessoas desafiarem os seus limites e verem até onde podem chegar. Estão reunidos todos os ingredientes para que este desafio seja um sucesso».

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Esmeraldo Carvalhinho, na qualidade de um dos anfitriões da prova, frisou que o ciclismo tem a capacidade «de aproveitar o potencial natural do nosso concelho de Manteigas». «Estas atividades trazem à Serra milhares de pessoas e são importantíssimas para o nosso território», disse.

Pedro Machado recordou que o ciclismo é um setor que, a nível europeu, representa 8 mil milhões de euros em viagens e 35 mil milhões em atividades, sendo «um setor poderoso na atratividade de receitas e de pessoas». «O turismo deve representar valor acrescentado para as comunidades residentes, que devem sentir que ter turistas é uma vantagem. Eventos como este têm essa capacidade», disse. «Acredito que a Serra da Estrela pode ter 365 dias de época alta, com neve no inverno e muitos meses de atividades, o que permite combater a sazonalidade e criar animação durante todo o ano. O pedestrianismo, o cicloturismo, a escalada, são atividades, entre outras, pelas quais a extraordinária Serra da Estrela tem grande apetência», destacou.

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