Grande Loja do Queijo Limiano

04-01-2020
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ouve-se, a propósito das notícias do Público, sobre o portfolio de José Sócrates, enquanto engenheiro técnico, numa autarquia da Beira.

Pelos vistos, a investigação jornalística de José António Cerejo, (na elegante definição do primeiro-ministro, um "bem conhecido jornalista"), um dos poucos jornalistas portugueses que se dá a essa maçada, fez-se in loco, como teria que ser, através da consulta de projectos arquivados na autarquia da Guarda, na década de oitenta. Dos cerca de mil, numa década, seleccionou os vergonhosos 27, do engenheiro técnico. E falou com alguns dos donos das obras. E escreveu mais uma página para o anedotário nacional, já enriquecido por este primeiro-ministro que teima em não se enxergar.

O pedido para consulta dos documentos arquivados, foi através de carta endereçada ao presidente da autarquia, mencionada

José Mendes, jornalista do PÚBLICO, para efeitos relacionados com a preparação de um trbalho comparativo sobre as práticas urbanísticas em vigor em várias regiões do país na década de 80, e ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (Lei 65/93), solicita a V. Exª que lhe seja indicado, nos prazos legais, o local, dia e hora em que poderá ter acesso, para efeitos de início de consulta, à totalidade dos processos de licenciamento de obras particulares entrados nos serviços dessa câmara no período compreendido entre Janeiro de 1980 e Dezembro de 1989.Com os meus cumprimentos,José Mendes, Jornal PÚBLICO(...)".

Na mesma caixa de comentários, um anónimo suficentemente identificado como conhecedor dos meandros da autarquia da Guarda, escreve:

Sabe que a carta não mencionava o Público. Sabe que só no fim da consulta revelou a sua verdadeira identidade aos funcionários que o assistiram, «por consideração à gentileza.

A esta informação anónima, o próprio JAC responde, afirmando a sua falsidade, realçando o facto de o presidente da Câmara ser figura próxima, como antigo colega e amigo de José Sócrates e portanto, justificando as cautelas, desconfiar da colaboração que poderia esperar da autarquia, mesmo num caso em que qualquer pessoa tem o direito de consultar os arquivos, sem justificação, nos termos da lei de acesso a documentos.

Tudo isto , é agora apontado como pecado de mensageiro, pelos apaniguados do costume, alguns deles jornalistas, com comentário no blog e tresanda a intriga para tramar o jornalista que investigou. Alega-se falta deontológica, até! E que exige, sabe-se lá o quê, mas de certeza retira credibilidade ao "bem conhecido jornalista"! Vale a pena ler o que se escreve no Bloga propósito das notícias do, sobre o portfolio de, enquanto engenheiro técnico, numa autarquia da Beira.Pelos vistos, a investigação jornalística de, (na elegante definição do primeiro-ministro, um "bem conhecido jornalista"), um dos poucos jornalistas portugueses que se dá a essa maçada, fez-se in loco, como teria que ser, através da consulta de projectos arquivados na autarquia da Guarda, na década de oitenta. Dos cerca de mil, numa década, seleccionou os vergonhosos 27, do engenheiro técnico. E falou com alguns dos donos das obras. E escreveu mais uma página para o anedotário nacional, já enriquecido por este primeiro-ministro que teima em não se enxergar.O pedido para consulta dos documentos arquivados, foi através de carta endereçada ao presidente da autarquia, mencionada naquele blog pelo próprio autor ( em comentário ao respectivo postal) , nos seguintes termos:José Mendes, jornalista do PÚBLICO, para efeitos relacionados com a preparação de um trbalho comparativo sobre as práticas urbanísticas em vigor em várias regiões do país na década de 80, e ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (Lei 65/93), solicita a V. Exª que lhe seja indicado, nos prazos legais, o local, dia e hora em que poderá ter acesso, para efeitos de início de consulta, à totalidade dos processos de licenciamento de obras particulares entrados nos serviços dessa câmara no período compreendido entre Janeiro de 1980 e Dezembro de 1989.Com os meus cumprimentos,José Mendes, Jornal PÚBLICO(...)".Na mesma caixa de comentários, um anónimo suficentemente identificado como conhecedor dos meandros da autarquia da Guarda, escreve:Sabe que a carta não mencionava o Público. Sabe que só no fim da consulta revelou a sua verdadeira identidade aos funcionários que o assistiram, «por consideração à gentileza.A esta informação anónima, o próprio JAC responde, afirmando a sua falsidade, realçando o facto de o presidente da Câmara ser figura próxima, como antigo colega e amigo de José Sócrates e portanto, justificando as cautelas, desconfiar da colaboração que poderia esperar da autarquia, mesmo num caso em que qualquer pessoa tem o direito de consultar os arquivos, sem justificação, nos termos da lei de acesso a documentos.Tudo isto , é agora apontado como pecado de mensageiro, pelos apaniguados do costume, alguns deles jornalistas, com comentário no blog e tresanda a intriga para tramar o jornalista que investigou. Alega-se falta deontológica, até! E que exige, sabe-se lá o quê, mas de certeza retira credibilidade ao "bem conhecido jornalista"!

Os inquisidores de JAC, em comentários anónimos, como convém à coragem de apaniguados, bem demonstrada, aparentemente também são jornalistas.

Se calhar também fazem investigação, no local, por convite e com recepção no fim. Não cospem na sopa que lhes dão e compreende-se. O meio é pequeno, não dá para todos e encomiar, louvaminhando o poder, sempre foi a fonte mais limpa de ganhar boas graças e vidinha porreira - pá!

E por isso, toca a aviltar os que não lhes seguem a ração comum, de cantina de luxo, preferindo petiscar em tascas de comida caseira, mas com maior autenticidade.

Pode lá ser, um jornalista em pessoa, apresentar-se com o seu nome não habitual, destinado obviamente a afastar reservas imediatas, apanhar os assuntos em rama ainda verdejante, documentar-se sem mácula e solidamente consultar parecer técnico-jurídico!

Pode lá ser, um jornalista atrever-se a vasculhar o passado profissional de um político já em vias de profissionalização e que acabou por tornar-se primeiro-ministro, depois de se ter licenciado na UnI, do modo escorreito que toda a gente sabe!

Pode lá ser, um jornalista dar-se ao desplante de colocar em crise, novamente, o caracter pessoal e político de um primeiro-ministro já com medas de palha, na credibilidade pessoal!

Claro que não pode ser! Isso é assassínio de carácter. De um belíssimo carácter, como todos podem observar e apreciar nas medidas e decisões públicas que o magnífico chefe aprova.

Por isso mesmo, distinguem-se os assassínios de carácter de dois modos: os que visam os políticos que mandam nas pessoas, através do seu poder executivo obtido para impor medidas e os outros, aqueles que visam essencialmente os que não concordam com elas e acham que um político deve ser sério, honrado, competente e com um mínimo de valores comuns.

Há apenas uma diferença, nesta escolha de alvos: os políticos, geralmente contam com os apaniguados profissionalizados que vivem à sombra de prebendas e tachos, mesmo de carreira; os outros, contam com eles mesmos, sozinhos e isolados ou em grupo disperso.

Normalmente, nestas coisas, a verdade vem sempre ao de cima, como o azeite.

Os apaniguados, enterrados até ao pescoço, na mistela dos interesses, são os que apanham, em primeiro lugar, com as nódoas. De gordura.

Publicado por josé

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ouve-se, a propósito das notícias do Público, sobre o portfolio de José Sócrates, enquanto engenheiro técnico, numa autarquia da Beira.

Pelos vistos, a investigação jornalística de José António Cerejo, (na elegante definição do primeiro-ministro, um "bem conhecido jornalista"), um dos poucos jornalistas portugueses que se dá a essa maçada, fez-se in loco, como teria que ser, através da consulta de projectos arquivados na autarquia da Guarda, na década de oitenta. Dos cerca de mil, numa década, seleccionou os vergonhosos 27, do engenheiro técnico. E falou com alguns dos donos das obras. E escreveu mais uma página para o anedotário nacional, já enriquecido por este primeiro-ministro que teima em não se enxergar.

O pedido para consulta dos documentos arquivados, foi através de carta endereçada ao presidente da autarquia, mencionada

José Mendes, jornalista do PÚBLICO, para efeitos relacionados com a preparação de um trbalho comparativo sobre as práticas urbanísticas em vigor em várias regiões do país na década de 80, e ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (Lei 65/93), solicita a V. Exª que lhe seja indicado, nos prazos legais, o local, dia e hora em que poderá ter acesso, para efeitos de início de consulta, à totalidade dos processos de licenciamento de obras particulares entrados nos serviços dessa câmara no período compreendido entre Janeiro de 1980 e Dezembro de 1989.Com os meus cumprimentos,José Mendes, Jornal PÚBLICO(...)".

Na mesma caixa de comentários, um anónimo suficentemente identificado como conhecedor dos meandros da autarquia da Guarda, escreve:

Sabe que a carta não mencionava o Público. Sabe que só no fim da consulta revelou a sua verdadeira identidade aos funcionários que o assistiram, «por consideração à gentileza.

A esta informação anónima, o próprio JAC responde, afirmando a sua falsidade, realçando o facto de o presidente da Câmara ser figura próxima, como antigo colega e amigo de José Sócrates e portanto, justificando as cautelas, desconfiar da colaboração que poderia esperar da autarquia, mesmo num caso em que qualquer pessoa tem o direito de consultar os arquivos, sem justificação, nos termos da lei de acesso a documentos.

Tudo isto , é agora apontado como pecado de mensageiro, pelos apaniguados do costume, alguns deles jornalistas, com comentário no blog e tresanda a intriga para tramar o jornalista que investigou. Alega-se falta deontológica, até! E que exige, sabe-se lá o quê, mas de certeza retira credibilidade ao "bem conhecido jornalista"! Vale a pena ler o que se escreve no Bloga propósito das notícias do, sobre o portfolio de, enquanto engenheiro técnico, numa autarquia da Beira.Pelos vistos, a investigação jornalística de, (na elegante definição do primeiro-ministro, um "bem conhecido jornalista"), um dos poucos jornalistas portugueses que se dá a essa maçada, fez-se in loco, como teria que ser, através da consulta de projectos arquivados na autarquia da Guarda, na década de oitenta. Dos cerca de mil, numa década, seleccionou os vergonhosos 27, do engenheiro técnico. E falou com alguns dos donos das obras. E escreveu mais uma página para o anedotário nacional, já enriquecido por este primeiro-ministro que teima em não se enxergar.O pedido para consulta dos documentos arquivados, foi através de carta endereçada ao presidente da autarquia, mencionada naquele blog pelo próprio autor ( em comentário ao respectivo postal) , nos seguintes termos:José Mendes, jornalista do PÚBLICO, para efeitos relacionados com a preparação de um trbalho comparativo sobre as práticas urbanísticas em vigor em várias regiões do país na década de 80, e ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (Lei 65/93), solicita a V. Exª que lhe seja indicado, nos prazos legais, o local, dia e hora em que poderá ter acesso, para efeitos de início de consulta, à totalidade dos processos de licenciamento de obras particulares entrados nos serviços dessa câmara no período compreendido entre Janeiro de 1980 e Dezembro de 1989.Com os meus cumprimentos,José Mendes, Jornal PÚBLICO(...)".Na mesma caixa de comentários, um anónimo suficentemente identificado como conhecedor dos meandros da autarquia da Guarda, escreve:Sabe que a carta não mencionava o Público. Sabe que só no fim da consulta revelou a sua verdadeira identidade aos funcionários que o assistiram, «por consideração à gentileza.A esta informação anónima, o próprio JAC responde, afirmando a sua falsidade, realçando o facto de o presidente da Câmara ser figura próxima, como antigo colega e amigo de José Sócrates e portanto, justificando as cautelas, desconfiar da colaboração que poderia esperar da autarquia, mesmo num caso em que qualquer pessoa tem o direito de consultar os arquivos, sem justificação, nos termos da lei de acesso a documentos.Tudo isto , é agora apontado como pecado de mensageiro, pelos apaniguados do costume, alguns deles jornalistas, com comentário no blog e tresanda a intriga para tramar o jornalista que investigou. Alega-se falta deontológica, até! E que exige, sabe-se lá o quê, mas de certeza retira credibilidade ao "bem conhecido jornalista"!

Os inquisidores de JAC, em comentários anónimos, como convém à coragem de apaniguados, bem demonstrada, aparentemente também são jornalistas.

Se calhar também fazem investigação, no local, por convite e com recepção no fim. Não cospem na sopa que lhes dão e compreende-se. O meio é pequeno, não dá para todos e encomiar, louvaminhando o poder, sempre foi a fonte mais limpa de ganhar boas graças e vidinha porreira - pá!

E por isso, toca a aviltar os que não lhes seguem a ração comum, de cantina de luxo, preferindo petiscar em tascas de comida caseira, mas com maior autenticidade.

Pode lá ser, um jornalista em pessoa, apresentar-se com o seu nome não habitual, destinado obviamente a afastar reservas imediatas, apanhar os assuntos em rama ainda verdejante, documentar-se sem mácula e solidamente consultar parecer técnico-jurídico!

Pode lá ser, um jornalista atrever-se a vasculhar o passado profissional de um político já em vias de profissionalização e que acabou por tornar-se primeiro-ministro, depois de se ter licenciado na UnI, do modo escorreito que toda a gente sabe!

Pode lá ser, um jornalista dar-se ao desplante de colocar em crise, novamente, o caracter pessoal e político de um primeiro-ministro já com medas de palha, na credibilidade pessoal!

Claro que não pode ser! Isso é assassínio de carácter. De um belíssimo carácter, como todos podem observar e apreciar nas medidas e decisões públicas que o magnífico chefe aprova.

Por isso mesmo, distinguem-se os assassínios de carácter de dois modos: os que visam os políticos que mandam nas pessoas, através do seu poder executivo obtido para impor medidas e os outros, aqueles que visam essencialmente os que não concordam com elas e acham que um político deve ser sério, honrado, competente e com um mínimo de valores comuns.

Há apenas uma diferença, nesta escolha de alvos: os políticos, geralmente contam com os apaniguados profissionalizados que vivem à sombra de prebendas e tachos, mesmo de carreira; os outros, contam com eles mesmos, sozinhos e isolados ou em grupo disperso.

Normalmente, nestas coisas, a verdade vem sempre ao de cima, como o azeite.

Os apaniguados, enterrados até ao pescoço, na mistela dos interesses, são os que apanham, em primeiro lugar, com as nódoas. De gordura.

Publicado por josé

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