COP25: Portugal tem 8 deputados na cimeira do clima em Madrid; só IL e Chega não integram o grupo

05-12-2019
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Uma delegação composta por oito deputados da comissão de Ambiente da Assembleia da República vai estar na cimeira do clima, a COP25, em Madrid, Espanha, um sinal de que “esta é uma preocupação central na política”.

© 2019 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, o deputado bloquista José Maria Cardoso, adiantou que foi solicitada ao presidente da Assembleia da República, e hoje autorizada, a presença de uma delegação representativa de todos os grupos parlamentares (PS, PSD, BE, PCP-PEV, CDS-PP e PAN) e de um deputado representante único de um partido, neste caso o Livre, pertencente a essa mesma comissão.

Assim, serão oito os deputados portugueses presentes na cimeira do clima, em Madrid, entre os dias 09 e 11 de dezembro, e que apesar de estarem na qualidade de observadores e não de intervenientes, esta delegação, na perspetiva de José Maria Cardoso, é “representativa da importância que o parlamento nacional dá a estas questões”.

“O parlamento dá um sinal de que esta é uma preocupação central na política da atualidade e por isso merece da nossa parte toda a atenção e toda a consideração enquanto atividade política, representativa dessa vontade dos portugueses, através do parlamento, por aquilo que são as políticas a criar e a implementar na defesa do meio ambiente”, apontou.

O presidente da comissão recordou que a Assembleia da República, já em julho, “fez aprovar por unanimidade, sob proposta do PAN e do Bloco de Esquerda, a declaração de estado de emergência climática”.

“Na verdade poucos passos se tem dado nesse sentido e é preciso também que haja sobretudo uma ação”, lamentou.

Para José Maria Cardoso, o que é preciso é que “haja uma passagem das palavras aos atos”.

“É preciso agir o quanto antes, em alguns casos já tardiamente, e quanto mais tempo se demorar, mais rapidamente se tornará, em alguns casos, em situações irreversíveis”, alertou.

O deputado bloquista considera por isso que “urge agir e criar medidas efetivas que na verdade contribuam para a proteção das pessoas, das espécies, dos ecossistemas, que reduzam efetivamente a emissão de gases, que haja um tratamento diferenciado e cada vez mais adequado a resíduos produzidos”.

“Tudo isto são ações que cada um dos governos terá obrigatoriamente que tomar para ir em consonância com aquilo que são estas mesmas declarações”, defendeu.

A COP25 (a 25.ª Conferência da Partes) resulta da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês).

Inicialmente, a edição deste ano estava prevista para o Chile, mas a pouco mais de um mês da sua realização, o governo chinelo entendeu não haver condições para a acolher confrontado com a contestação interna e a agitação civil.

Madrid aceitou então organizar esta cimeira, em tempo recorde.

Uma delegação composta por oito deputados da comissão de Ambiente da Assembleia da República vai estar na cimeira do clima, a COP25, em Madrid, Espanha, um sinal de que “esta é uma preocupação central na política”.

© 2019 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, o deputado bloquista José Maria Cardoso, adiantou que foi solicitada ao presidente da Assembleia da República, e hoje autorizada, a presença de uma delegação representativa de todos os grupos parlamentares (PS, PSD, BE, PCP-PEV, CDS-PP e PAN) e de um deputado representante único de um partido, neste caso o Livre, pertencente a essa mesma comissão.

Assim, serão oito os deputados portugueses presentes na cimeira do clima, em Madrid, entre os dias 09 e 11 de dezembro, e que apesar de estarem na qualidade de observadores e não de intervenientes, esta delegação, na perspetiva de José Maria Cardoso, é “representativa da importância que o parlamento nacional dá a estas questões”.

“O parlamento dá um sinal de que esta é uma preocupação central na política da atualidade e por isso merece da nossa parte toda a atenção e toda a consideração enquanto atividade política, representativa dessa vontade dos portugueses, através do parlamento, por aquilo que são as políticas a criar e a implementar na defesa do meio ambiente”, apontou.

O presidente da comissão recordou que a Assembleia da República, já em julho, “fez aprovar por unanimidade, sob proposta do PAN e do Bloco de Esquerda, a declaração de estado de emergência climática”.

“Na verdade poucos passos se tem dado nesse sentido e é preciso também que haja sobretudo uma ação”, lamentou.

Para José Maria Cardoso, o que é preciso é que “haja uma passagem das palavras aos atos”.

“É preciso agir o quanto antes, em alguns casos já tardiamente, e quanto mais tempo se demorar, mais rapidamente se tornará, em alguns casos, em situações irreversíveis”, alertou.

O deputado bloquista considera por isso que “urge agir e criar medidas efetivas que na verdade contribuam para a proteção das pessoas, das espécies, dos ecossistemas, que reduzam efetivamente a emissão de gases, que haja um tratamento diferenciado e cada vez mais adequado a resíduos produzidos”.

“Tudo isto são ações que cada um dos governos terá obrigatoriamente que tomar para ir em consonância com aquilo que são estas mesmas declarações”, defendeu.

A COP25 (a 25.ª Conferência da Partes) resulta da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês).

Inicialmente, a edição deste ano estava prevista para o Chile, mas a pouco mais de um mês da sua realização, o governo chinelo entendeu não haver condições para a acolher confrontado com a contestação interna e a agitação civil.

Madrid aceitou então organizar esta cimeira, em tempo recorde.

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