Ponte Praça: Artérias-Queijo suiço

02-10-2020
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Se há algo que me faz espécie é a forma como se encara a pavimentação das nossas vias de comunicação. Nasce uma rua. Alcatroa-se. Assim que começa a haver movimento e a construção de edifícios eclode, abre-se uma vala para a EDP. Tapa-se o buraco "minimamente". Passado uns tempos, vem o Gás. O ciclo repete-se. Depois a TV Cabo, e estes vão tapar minimamente um buraco minimamente tapado pela companhia do gás que entretanto tinha já tapado minimamente o buraco minimamente tapado pela EDP... já para não adiantar a roda dos "minimamentes" dos projectos de saneamento.

Mas como é isto? Brincamos?? Não há nada que preveja que, assim que alguem decide "esburacar", sejam convocados todos os outros serviços para estruturar tudo em conjunto? Porque carga de água se investe numa primeira pavimentação que só o é "a prazo"? E porque é que, a autarquia pavimenta, os outros despavimentam e a autarquia tem de re-pavimentar?

Temos ruas, avenidas, estradas municipais completamente degradadas, à espera de receber um pouco mais de alcatrão por causa de buracos que se foram fazendo, a espaços, mas que nunca foram devidamente cobertos. Os contribuintes, principais interessados nas infraestruturas urbanas podem ser tudo mas não são lorpas. E lá porque pagam serviços têm de engolir estes contratempos?

Este tipo de situação é um autêntico "chove-não-molha" que só deteriora a imagem da própria cidade. Há concerteza dispositivos legais para que se ultrapasse esta bandalheira que existe à porta das nossas casas. Há, pois, que os activar por forma a que estas questões sejam devidamente ultrapassadas.


Se há algo que me faz espécie é a forma como se encara a pavimentação das nossas vias de comunicação. Nasce uma rua. Alcatroa-se. Assim que começa a haver movimento e a construção de edifícios eclode, abre-se uma vala para a EDP. Tapa-se o buraco "minimamente". Passado uns tempos, vem o Gás. O ciclo repete-se. Depois a TV Cabo, e estes vão tapar minimamente um buraco minimamente tapado pela companhia do gás que entretanto tinha já tapado minimamente o buraco minimamente tapado pela EDP... já para não adiantar a roda dos "minimamentes" dos projectos de saneamento.

Mas como é isto? Brincamos?? Não há nada que preveja que, assim que alguem decide "esburacar", sejam convocados todos os outros serviços para estruturar tudo em conjunto? Porque carga de água se investe numa primeira pavimentação que só o é "a prazo"? E porque é que, a autarquia pavimenta, os outros despavimentam e a autarquia tem de re-pavimentar?

Temos ruas, avenidas, estradas municipais completamente degradadas, à espera de receber um pouco mais de alcatrão por causa de buracos que se foram fazendo, a espaços, mas que nunca foram devidamente cobertos. Os contribuintes, principais interessados nas infraestruturas urbanas podem ser tudo mas não são lorpas. E lá porque pagam serviços têm de engolir estes contratempos?

Este tipo de situação é um autêntico "chove-não-molha" que só deteriora a imagem da própria cidade. Há concerteza dispositivos legais para que se ultrapasse esta bandalheira que existe à porta das nossas casas. Há, pois, que os activar por forma a que estas questões sejam devidamente ultrapassadas.

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