portugal dos pequeninos

15-12-2019
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Esta notícia é assustadora. Ou devia ser. Sabemos, desde os tempos imemoriais em que o D. Afonso perseguiu, bateu e encarcerou a própria mãe que, por trás de cada português que se preze, se esconde um polícia de costumes. E um estúpido. E um delator. Um tipo olha, faz uma festa ou fotografa uma criancinha e imediatamente fica rotulado de pedófilo. Esta obsessão patética, que eu saiba, ainda não devolveu nenhuma Maddie à procedência. Tal como esta edificante "história" do "lar Betânia" - quem colocou um nome destes a um lar de rapazes estava à espera de quê? -, sobre "excessos e abusos", faz parecer que só agora é que descobriram a roda. Razão ao Rodrigo da Fonseca. Nascer, viver e morrer entre brutos é triste.Adenda (da fiel leitora Mina): «Conheço pais e mães que já evitam acarinhar os filhos em público. E quanto a estranhos, nem pensar. A Pátria, agora por outras razões, voltou a estar doente. Como escreve o autor do post, por detrás de cada português esconde-se um polícia de costumes. Já assim foi nos tempos da Inquisição e eis que essa mentalidade, que verdadeiramente nunca deixou de existir, está de regresso, agora com a cumplicidade dos órgãos do Estado. Estou certo de que Schiller, se fosse vivo, poria hoje na boca do Grande Inquisidor, não uma ameaça a Filipe II pedindo-lhe, por razões políticas, a cabeça do Marquês de Posa, mas inquiriria das relações de amizade entre o Marquês e o infante Don Carlos. E depois estabeleceu-se, intencionalmente, uma confusão entre homossexualidade masculina (ou feminina), pederastia e pedofilia, apesar de terem hoje conceitos distintos e definidos. Deve haver (como possivelmente também no estrangeiro) alguma coisa oculta atrás destas notícias. Sobre a questão dos "padres pedófilos" nos EUA, sabemos que foram atiçadas pelas comunidades evangélicas e pró-judaicas da extrema-direita WASP que pretendem constituir em Israel o Reino de Cristo na véspera da chegada do Messias. Estão doidos, é claro, mas não deixam de ser nocivos à Civilização.»


Esta notícia é assustadora. Ou devia ser. Sabemos, desde os tempos imemoriais em que o D. Afonso perseguiu, bateu e encarcerou a própria mãe que, por trás de cada português que se preze, se esconde um polícia de costumes. E um estúpido. E um delator. Um tipo olha, faz uma festa ou fotografa uma criancinha e imediatamente fica rotulado de pedófilo. Esta obsessão patética, que eu saiba, ainda não devolveu nenhuma Maddie à procedência. Tal como esta edificante "história" do "lar Betânia" - quem colocou um nome destes a um lar de rapazes estava à espera de quê? -, sobre "excessos e abusos", faz parecer que só agora é que descobriram a roda. Razão ao Rodrigo da Fonseca. Nascer, viver e morrer entre brutos é triste.Adenda (da fiel leitora Mina): «Conheço pais e mães que já evitam acarinhar os filhos em público. E quanto a estranhos, nem pensar. A Pátria, agora por outras razões, voltou a estar doente. Como escreve o autor do post, por detrás de cada português esconde-se um polícia de costumes. Já assim foi nos tempos da Inquisição e eis que essa mentalidade, que verdadeiramente nunca deixou de existir, está de regresso, agora com a cumplicidade dos órgãos do Estado. Estou certo de que Schiller, se fosse vivo, poria hoje na boca do Grande Inquisidor, não uma ameaça a Filipe II pedindo-lhe, por razões políticas, a cabeça do Marquês de Posa, mas inquiriria das relações de amizade entre o Marquês e o infante Don Carlos. E depois estabeleceu-se, intencionalmente, uma confusão entre homossexualidade masculina (ou feminina), pederastia e pedofilia, apesar de terem hoje conceitos distintos e definidos. Deve haver (como possivelmente também no estrangeiro) alguma coisa oculta atrás destas notícias. Sobre a questão dos "padres pedófilos" nos EUA, sabemos que foram atiçadas pelas comunidades evangélicas e pró-judaicas da extrema-direita WASP que pretendem constituir em Israel o Reino de Cristo na véspera da chegada do Messias. Estão doidos, é claro, mas não deixam de ser nocivos à Civilização.»

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