portugal dos pequeninos

15-12-2019
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Intervalo lúdico no livrinho de Thomas Harris. Na RTP senta-se, de novo, o regime para ajudar os pobres espectadores a decidirem-se pela abstenção. Bem haja, D. Fátima. Fica-me, porém, a imagem do dr. Vera Jardim espojado na cadeira com os dentinhos a precisarem de tratamento. Também o papa penalista Rui Pereira não faltou, apanhando-o eu no preciso momento em que bajulava o senhor primeiro-ministro. Depois, um jovem Anacoreta Correia veio-me com o "auto de notícia" e com umas inocuidades incompreensíveis. Castro Caldas, ressuscitado dos mortos, citou o maçador Kant, muito lido em Fornos de Algodres. Ainda vislumbrei os ornamentos mediáticos do "sim no referendo" - a Câncio, o Oliveira, o Rato, a Rebelo - ao pé das praticamente fossilizadas Isabel do Carmo e Leonor Xavier. Uma pediatra exibiu no palco um panfleto do PS como ficha mnemónica e proferiu umas larachas "feministas". Alarvemente, batiam-se palmas de vez em quando. Afinal, sempre é a "casa do artista". Coragem, portugueses, são só mais quatro dias. Prefiro voltar ao Hannibal Lecter enquanto pequenino. Monstruoso mas sublime.


Intervalo lúdico no livrinho de Thomas Harris. Na RTP senta-se, de novo, o regime para ajudar os pobres espectadores a decidirem-se pela abstenção. Bem haja, D. Fátima. Fica-me, porém, a imagem do dr. Vera Jardim espojado na cadeira com os dentinhos a precisarem de tratamento. Também o papa penalista Rui Pereira não faltou, apanhando-o eu no preciso momento em que bajulava o senhor primeiro-ministro. Depois, um jovem Anacoreta Correia veio-me com o "auto de notícia" e com umas inocuidades incompreensíveis. Castro Caldas, ressuscitado dos mortos, citou o maçador Kant, muito lido em Fornos de Algodres. Ainda vislumbrei os ornamentos mediáticos do "sim no referendo" - a Câncio, o Oliveira, o Rato, a Rebelo - ao pé das praticamente fossilizadas Isabel do Carmo e Leonor Xavier. Uma pediatra exibiu no palco um panfleto do PS como ficha mnemónica e proferiu umas larachas "feministas". Alarvemente, batiam-se palmas de vez em quando. Afinal, sempre é a "casa do artista". Coragem, portugueses, são só mais quatro dias. Prefiro voltar ao Hannibal Lecter enquanto pequenino. Monstruoso mas sublime.

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