«Faltam bons exemplos. A começar pelo do Presidente da República, que num contexto de tão dramáticas dificuldades, que de resto ele permanentemente enfatiza, não esteve à altura da dignidade do cargo quando decidiu optar pelas suas pensões de reforma, em vez de assumir o salário das funções que o povo português lhe confiou directamente pelo voto. E sobram exemplos lamentáveis, como os que o jornalista António Sérgio Azenha analisa com objectividade no seu tão silenciado livro Como os políticos enriquecem em Portugal (ed. Lua de Papel, 2011), onde mostra como a passagem pela política pode viabilizar aumentos salariais de 3.000%, ao mesmo tempo que transfigura alguns vulgares militantes partidários em inesperados “senadores” da República...»Manuel Maria Carrilho
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«Faltam bons exemplos. A começar pelo do Presidente da República, que num contexto de tão dramáticas dificuldades, que de resto ele permanentemente enfatiza, não esteve à altura da dignidade do cargo quando decidiu optar pelas suas pensões de reforma, em vez de assumir o salário das funções que o povo português lhe confiou directamente pelo voto. E sobram exemplos lamentáveis, como os que o jornalista António Sérgio Azenha analisa com objectividade no seu tão silenciado livro Como os políticos enriquecem em Portugal (ed. Lua de Papel, 2011), onde mostra como a passagem pela política pode viabilizar aumentos salariais de 3.000%, ao mesmo tempo que transfigura alguns vulgares militantes partidários em inesperados “senadores” da República...»Manuel Maria Carrilho