Marcelo Rebelo de Sousa quer acelerar novo governo... devido ao Brexit

06-11-2019
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou hoje ter 'pressa' na formação do novo governo.

Virada a página das eleições legislativas, que o Partido Socialista venceu sem maioria absoluta (36,6%), o Presidente dá início já esta terça-feira às audições dos 10 partidos que garantiram no domingo representação parlamentar.

Para o chefe de Estado, a realização do Conselho Europeu nos dias 17 e 18 e o anunciado Brexit em 31 de outubro exigem uma tomada de posição do primeiro-ministro indigitado que reflita já a constituição do novo parlamento.

"Espero ainda amanhã [terça-feira], se for possível, em termos de tempo, depois receber em Belém o primeiro-ministro que vier a resultar em termos de indigitação da audição dos partidos. Conviria que o primeiro-ministro indigitado ouvisse os partidos numa composição diferente do parlamento, sobre os temas europeus, antes da tomada de posição no Conselho Europeu", declarou.

O novo governo pode ser empossado ainda antes do final do mês, mas resta saber qual a solução de estabilidade.

Depois de uma legislatura em que o PS governou com acordos com Bloco de Esquerda (BE) e Partido Comunista Português (PCP), os socialistas têm agora outra liberdade de escolha.

Desde a manutenção da atual solução à possível experiência com apenas um dos parceiros ou com outras forças políticas, Marcelo Rebelo de Sousa apenas quer uma garantia de "estabilidade".

"O que eu tenciono ouvir das forças políticas e dizer às forças políticas é que, tal como aconteceu na legislatura anterior, o Presidente vai fazer tudo para que haja estabilidade", frisou.

Do lado da oposição, não se passaram ainda 24 horas das eleições e já sopram ventos de mudança.

Assunção Cristas assumiu a derrota pesada do CDS em plena noite eleitoral e anunciou a saída. Já no PSD, Rui Rio disse que o desaire histórico não se confirmou e deixou o futuro em aberto. No entanto, as distritais de Castelo Branco, Santarém ou Viseu já vieram reclamar novos rostos e novas estratégias.

As eleições de domingo deram a vitória ao PS, seguindo-se PSD, BE, CDU, CDS-PP e PAN. O sufrágio ditou ainda a eleição inédita de deputados dos partidos Chega, Iniciativa Liberal e Livre.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou hoje ter 'pressa' na formação do novo governo.

Virada a página das eleições legislativas, que o Partido Socialista venceu sem maioria absoluta (36,6%), o Presidente dá início já esta terça-feira às audições dos 10 partidos que garantiram no domingo representação parlamentar.

Para o chefe de Estado, a realização do Conselho Europeu nos dias 17 e 18 e o anunciado Brexit em 31 de outubro exigem uma tomada de posição do primeiro-ministro indigitado que reflita já a constituição do novo parlamento.

"Espero ainda amanhã [terça-feira], se for possível, em termos de tempo, depois receber em Belém o primeiro-ministro que vier a resultar em termos de indigitação da audição dos partidos. Conviria que o primeiro-ministro indigitado ouvisse os partidos numa composição diferente do parlamento, sobre os temas europeus, antes da tomada de posição no Conselho Europeu", declarou.

O novo governo pode ser empossado ainda antes do final do mês, mas resta saber qual a solução de estabilidade.

Depois de uma legislatura em que o PS governou com acordos com Bloco de Esquerda (BE) e Partido Comunista Português (PCP), os socialistas têm agora outra liberdade de escolha.

Desde a manutenção da atual solução à possível experiência com apenas um dos parceiros ou com outras forças políticas, Marcelo Rebelo de Sousa apenas quer uma garantia de "estabilidade".

"O que eu tenciono ouvir das forças políticas e dizer às forças políticas é que, tal como aconteceu na legislatura anterior, o Presidente vai fazer tudo para que haja estabilidade", frisou.

Do lado da oposição, não se passaram ainda 24 horas das eleições e já sopram ventos de mudança.

Assunção Cristas assumiu a derrota pesada do CDS em plena noite eleitoral e anunciou a saída. Já no PSD, Rui Rio disse que o desaire histórico não se confirmou e deixou o futuro em aberto. No entanto, as distritais de Castelo Branco, Santarém ou Viseu já vieram reclamar novos rostos e novas estratégias.

As eleições de domingo deram a vitória ao PS, seguindo-se PSD, BE, CDU, CDS-PP e PAN. O sufrágio ditou ainda a eleição inédita de deputados dos partidos Chega, Iniciativa Liberal e Livre.

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