«Os Verdes» rejeitam apoios a empresas com sede em paraísos fiscais

24-09-2020
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No final de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, José Luís Ferreira, deputado do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), abordou a abstenção do PEV na votação na generalidade do Orçamento Suplementar, considerando que, apesar de terem sido acolhidas algumas das suas preocupações, o documento fica «muito longe das respostas necessárias».

«Optámos então pela abstenção, mas não nos iremos abster de apresentar propostas na especialidade viradas para as pessoas, para as MPME, para o ambiente», disse.

Outras propostas que o partido irá apresentar na discussão na especialidade será «garantir que o lay-off não traga penalizações para as pessoas que trabalham» ou um plano de reciclagem que poderia «criar 5000 postos de trabalho».

«Queremos também apresentar uma proposta de que já falámos com o Governo: um fundo de tesouraria para as MPME fazerem face a despesas que mantiveram apesar de não terem receitas, como rendas, energia e até salário. Era decisivo para garantir a sobrevivência de empresas», defendeu.

Quanto à medida de vedar apoio do Estado a empresas que não pagam os seus impostos em Portugal, «Os Verdes» justificaram-na por considerarem «absolutamente imoral» que possam beneficiar de dinheiro público quando têm sede em paraísos fiscais.

No final de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, José Luís Ferreira, deputado do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), abordou a abstenção do PEV na votação na generalidade do Orçamento Suplementar, considerando que, apesar de terem sido acolhidas algumas das suas preocupações, o documento fica «muito longe das respostas necessárias».

«Optámos então pela abstenção, mas não nos iremos abster de apresentar propostas na especialidade viradas para as pessoas, para as MPME, para o ambiente», disse.

Outras propostas que o partido irá apresentar na discussão na especialidade será «garantir que o lay-off não traga penalizações para as pessoas que trabalham» ou um plano de reciclagem que poderia «criar 5000 postos de trabalho».

«Queremos também apresentar uma proposta de que já falámos com o Governo: um fundo de tesouraria para as MPME fazerem face a despesas que mantiveram apesar de não terem receitas, como rendas, energia e até salário. Era decisivo para garantir a sobrevivência de empresas», defendeu.

Quanto à medida de vedar apoio do Estado a empresas que não pagam os seus impostos em Portugal, «Os Verdes» justificaram-na por considerarem «absolutamente imoral» que possam beneficiar de dinheiro público quando têm sede em paraísos fiscais.

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