O Mosaico do Toural (6)

02-10-2020
marcar artigo

[continua daqui]

Segue-se o parecer de um arquitecto, José Luís Ferreira, cuja opinião em relação ao desenho do mosaico do Toural vem na linha dos anteriores:
Parecer do Arquitecto Vimaranense, sr. José Luís Ferreira.
Não podia deixar de consultar neste plebiscito de restritas proporções o sr. José Luís Ferreira, que tem não só um diploma de arquitecto, conquistado nas escolas técnicas, como exuberantemente tem patenteado a sua competência em assuntos de arte.
Da sua resposta à minha carta se extrai o suficiente para condenação formal dos desenhos do mosaico do Toural.
Segue a carta.
Sr. A. L de Carvalho:
Acusando a carta de V., respondo:

Primeiro: — O desenho ou composição decorativa em mosaico no pavimento do Toural e que parece tinha principiado sofrivelmente, está-se-nos apresentando de uma imbecilidade de decoração no seu conjunto, que me abstenho de julgar por várias razões.

Segundo: — O desenho que reproduz a cruz e a que V. se refere, é de uma mesquinhês muito ridícula; e não sei a que propósito obedece a sua colocação naquele sítio, não só como elemento decorativo, em desproporção com os que o cercam mas também como elemento simbólico.
Pode fazer uso destas minhas afirmações.
De V. At.º V.or Obg.°

José Luís Ferreira.
[Echos de Guimarães, ano XIV, n.º 540, 15 de Dezembro de 1928]
[continua]  

[continua daqui]

Segue-se o parecer de um arquitecto, José Luís Ferreira, cuja opinião em relação ao desenho do mosaico do Toural vem na linha dos anteriores:
Parecer do Arquitecto Vimaranense, sr. José Luís Ferreira.
Não podia deixar de consultar neste plebiscito de restritas proporções o sr. José Luís Ferreira, que tem não só um diploma de arquitecto, conquistado nas escolas técnicas, como exuberantemente tem patenteado a sua competência em assuntos de arte.
Da sua resposta à minha carta se extrai o suficiente para condenação formal dos desenhos do mosaico do Toural.
Segue a carta.
Sr. A. L de Carvalho:
Acusando a carta de V., respondo:

Primeiro: — O desenho ou composição decorativa em mosaico no pavimento do Toural e que parece tinha principiado sofrivelmente, está-se-nos apresentando de uma imbecilidade de decoração no seu conjunto, que me abstenho de julgar por várias razões.

Segundo: — O desenho que reproduz a cruz e a que V. se refere, é de uma mesquinhês muito ridícula; e não sei a que propósito obedece a sua colocação naquele sítio, não só como elemento decorativo, em desproporção com os que o cercam mas também como elemento simbólico.
Pode fazer uso destas minhas afirmações.
De V. At.º V.or Obg.°

José Luís Ferreira.
[Echos de Guimarães, ano XIV, n.º 540, 15 de Dezembro de 1928]
[continua]  

marcar artigo