Costa afirma que 3,9 mil milhões de euros é o teto de dinheiro do Estado para Novo Banco

08-06-2020
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O primeiro-ministro afirmou hoje que o limite de transferências financeiras do Estado destinadas à recapitalização do Novo Banco é de 3,9 mil milhões de euros, defendendo que antes de 2017 esse teto não existia.

António Costa falava no debate quinzenal, na Assembleia da República, em resposta ao deputado do PEV José Luís Ferreira, que perguntou "quando se fecha a torneira" para o Novo Banco, com os portugueses a pagarem uma fatura que não é sua?".

"Quanto à torneira, há uma coisa fundamental que o contrato [de venda] de 2017 garantiu, colocando um teto a partir do qual o Estado não empresta nada ao fundo de resolução. Esse teto foi colocado nos 3,9 mil milhões de euros", respondeu o líder do executivo.

Segundo o primeiro-ministro, em relação ao Novo Banco, "sabe-se qual é o teto, mas até 2017 não se sabia qual era, mas sabia-se qual seria o encargo para o Estado e para os portugueses se não se tivesse vendido o Novo Banco".

"O Novo Banco foi vendido nas condições que havia para vender. Vende-se bem uma coisa que é boa. Mas uma coisa que é má é difícil vender como uma coisa boa, sobretudo quando o comprador está desconfiado daquilo que lhe está a ser vendido e exige as suas cautelas", alegou António Costa.

António Costa criticou depois as decisões tomadas em 2014, durante o Governo PSD/CDS-PP, aludindo "à gestão e à desastrosa resolução" então feita.

"Garantimos que há um teto, um limite máximo a partir da qual o Estado não é chamado a emprestar ao fundo de resolução para financiar o fundo de resolução", reforçou.

Na sua intervenção, o deputado do PEV acusou o Governo de ter "violado o compromisso" de não proceder a novas transferências financeiras para o Novo Banco sem antes haver auditoria.

"Estamos perante episódios pouco abonatórios para o Governo num filme real que parece não ter fim. A nossa maior preocupação chama-se 850 milhões de euros. Uma transferência que aconteceu numa altura em muitas famílias apresentam sérias dificuldades para comprar pão", protestou José Luís Ferreira.

O deputado do PEV disse depois "saber que o problema do Novo Banco não é de hoje e também saber quem criou esse mesmo problema".

"O que não sabemos é quando se fecha a torneira", acrescentou.

O primeiro-ministro afirmou hoje que o limite de transferências financeiras do Estado destinadas à recapitalização do Novo Banco é de 3,9 mil milhões de euros, defendendo que antes de 2017 esse teto não existia.

António Costa falava no debate quinzenal, na Assembleia da República, em resposta ao deputado do PEV José Luís Ferreira, que perguntou "quando se fecha a torneira" para o Novo Banco, com os portugueses a pagarem uma fatura que não é sua?".

"Quanto à torneira, há uma coisa fundamental que o contrato [de venda] de 2017 garantiu, colocando um teto a partir do qual o Estado não empresta nada ao fundo de resolução. Esse teto foi colocado nos 3,9 mil milhões de euros", respondeu o líder do executivo.

Segundo o primeiro-ministro, em relação ao Novo Banco, "sabe-se qual é o teto, mas até 2017 não se sabia qual era, mas sabia-se qual seria o encargo para o Estado e para os portugueses se não se tivesse vendido o Novo Banco".

"O Novo Banco foi vendido nas condições que havia para vender. Vende-se bem uma coisa que é boa. Mas uma coisa que é má é difícil vender como uma coisa boa, sobretudo quando o comprador está desconfiado daquilo que lhe está a ser vendido e exige as suas cautelas", alegou António Costa.

António Costa criticou depois as decisões tomadas em 2014, durante o Governo PSD/CDS-PP, aludindo "à gestão e à desastrosa resolução" então feita.

"Garantimos que há um teto, um limite máximo a partir da qual o Estado não é chamado a emprestar ao fundo de resolução para financiar o fundo de resolução", reforçou.

Na sua intervenção, o deputado do PEV acusou o Governo de ter "violado o compromisso" de não proceder a novas transferências financeiras para o Novo Banco sem antes haver auditoria.

"Estamos perante episódios pouco abonatórios para o Governo num filme real que parece não ter fim. A nossa maior preocupação chama-se 850 milhões de euros. Uma transferência que aconteceu numa altura em muitas famílias apresentam sérias dificuldades para comprar pão", protestou José Luís Ferreira.

O deputado do PEV disse depois "saber que o problema do Novo Banco não é de hoje e também saber quem criou esse mesmo problema".

"O que não sabemos é quando se fecha a torneira", acrescentou.

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